22.12.13

As meninas do handebol conseguem sua grande glória

Foto: AFP
Sabia-se que o handebol brasileiro já tinha um enorme potencial a ser explorado - principalmente entre as mulheres, que se firmavam aos poucos entre as melhores do mundo. Só faltava uma grande conquista à equipe brasileira, tetracampeã pan-americana (ganha o ouro continental desde 1999) e colocada entre as oito melhores do mundo (chegou às quartas de final no Mundial de 2011, disputado em casa, e nos Jogos Olímpicos de 2012, em Londres). Agora, não falta mais: o Brasil conquistou neste domingo, em Belgrado, na Sérvia, o inédito título mundial feminino de handebol, com a vitória por 22 a 20 sobre as donas da casa.

Para se ter a ideia deste feito, esta tinha sido a primeira classificação de uma seleção do continente americano para uma final do Mundial, que é disputado desde 1957 - e apenas a segunda de uma equipe não europeia, já que a Coreia do Sul (grande potência na modalidade, bicampeã olímpica) foi campeã ao derrotar a Hungria em 1995; a maior vencedora do torneio é a Rússia, com quatro títulos conquistados. As brasileiras, comandadas por Morten Soubak, mostraram que estão em excelente fase ao serem campeãs vencendo as nove partidas disputadas.

O próximo Mundial Feminino de Handebol será disputado em 2015, na Dinamarca.

18.12.13

Okimoto e Zarif são os melhores do ano

Foto: AFP
Foi entregue nesta terça-feira, em São Paulo, mais uma edição do Prêmio Brasil Olímpico, organizado pelo Comitê Olímpico Brasileiro para premiar os melhores atletas do ano em cada modalidade olímpica. Por causa do cinquentenário dos Jogos Pan-Americanos de 1963, disputados na capital paulista, foram homenageados os medalhistas brasileiros ainda vivos naquela competição. O ex-velejador Torben Grael ganhou o Troféu Adhemar Ferreira da Silva pela carreira. Além disso, foram premiados os treinadores José Roberto Guimarães (vôlei) e Marcos Goto (ginástica artística) como os melhores do ano, respectivamente no coletivo e no individual.
 
Nas mais importantes premiações do ano, a maratonista aquática Poliana Okimoto (vencedora de três medalhas, incluindo uma de ouro, no Mundial disputado em Barcelona) foi a vencedora entre as mulheres, como a melhor atleta do ano, superando a judoca Rafaela Silva (campeã mundial) e a pentatleta Yane Marques (vice-campeã mundial). No masculino, o velejador Jorge Zarif (campeão mundial na classe Finn) surpreendeu ao vencer o ginasta Arthur Zanetti (campeão mundial nas argolas) e o nadador César Cielo (tricampeão mundial nos 50 metros, nado livre).

9.11.13

Faltam mil dias!

Neste sábado, faltam exatos 1.000 dias para o início dos Jogos da XXXI Olimpíada. Como seria de se imaginar, a cidade do Rio de Janeiro está um verdadeiro canteiro de obras. Como consequência, a população sofre com engarrafamentos diários - porém, espera-se que esse tipo de problema diminua bastante à medida em que as obras fiquem prontas. As obras de infraestrutura prometidas pela candidatura carioca estão em andamento, como a construção de novas linhas do Metrô e vias de acesso pela cidade - obras que, ressalte-se, dificilmente sairiam do papel se o Rio não tivesse sido eleito.

Porém, algumas demoras causam certa apreensão - como, por exemplo, o Complexo Esportivo de Deodoro, que abriga modalidades como o tiro esportivo, o hipismo e o pentatlo moderno, que deverá iniciar obras apenas no próximo ano. O grande centro dos Jogos, o Centro Olímpico de Treinamento, em Jacarepaguá, porém, já está com sua construção a pleno vapor. O local das cerimônias de abertura e de encerramento, o Estádio do Maracanã, ficou pronto neste ano para a Copa das Confederações, e será usado na Copa do Mundo do próximo ano.

8.11.13

A pouco mais de mil dias dos Jogos, pictogramas revelados

Foram divulgados ontem, no Rio, os pictogramas de todas as modalidades a serem disputadas nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. São 64 figuras, 41 de modalidades olímpicas e 23 de paralímpicas - pela primeira vez, rigorosamente todas as modalidades e suas variações estão representadas.
 
O conceito de pictograma - representação de cada modalidade esportiva através de desenho - foi criado em 1948, nos Jogos de Londres, mas começou a se consolidar em 1964, em Tóquio. Desde então, passou a representar, ao mesmo tempo, as modalidades esportivas e aspectos culturais de cada cidade-sede. No caso do Rio, a referência foi a fonte usada nas letras da logomarca olímpica, que remete a paisagens da cidade, como o Pão de Açúcar, o Cristo Redentor e a Pedra da Gávea.

12.10.13

Com surpreendente facilidade, Lima sediará o Pan

Foi mais fácil do que se imaginava - na verdade, foi um verdadeiro massacre. Sim, a capital peruana era a grande favorita, mas não se esperava tamanha facilidade na votação que decidiu a sede dos Jogos Pan-Americanos de 2019, nesta sexta-feira, na sessão da ODEPA em Toronto, no Canadá - que sediará a edição de 2015, por sinal. Com 31 de 57 votos dados, Lima venceu a eleição logo na primeira rodada de votações e sediará a 18ª edição dos Jogos Pan-Americanos, além da sexta dos Jogos Parapan-Americanos. La Punta (ARG) e Santiago (CHI) tiveram nove votos cada; Ciudad Bolívar (VEN) teve oito.

Valeu a experiência adquirida na votação para sediar o Pan de 2015, na qual Lima ficou em segundo lugar, bem atrás de Toronto. Isso faz lembrar a estratégia do Rio de Janeiro em 2004, quando se candidatou a sede dos Jogos Olímpicos de 2012 - os cariocas não passaram da primeira fase de avaliação, ficando em sétimo lugar entre nove pré-candidatas (classificaram-se como cidades candidatas pelo COI, naquela ocasião, Paris, Madri, Londres, Nova Iorque e Moscou, nessa ordem; a alemã Leipzig ficou em sexto, e o Rio ficou à frente apenas de Istambul e Havana. Na fase final, no ano seguinte, Londres acabou eleita). Depois que o Rio foi eleito sede dos Jogos de 2016, em outubro de 2009, foi revelado que o fato de a cidade ter se postulado a sediar os Jogos de 2012, mesmo tendo pouquíssimas chances, era para ganhar experiência para a edição seguinte, no que acabou sendo bem-sucedida.

Os XVIII Jogos Pan-Americanos serão disputados de 26 de julho a 11 de agosto de 2019.

11.10.13

Na eleição para 2019, o Pan segue em sua afirmação

Nesta sexta-feira, será eleita na sessão da ODEPA (Organização Desportiva Pan-Americana) em Toronto, no Canadá, a cidade-sede dos XVIII Jogos Pan-Americanos e dos VI Jogos Parapan-Americanos. Uma coisa é certa: depois de 12 anos (a mais recente foi no Rio, em 2007), a maior competição esportiva das Américas voltará a ser disputada na América do Sul. Ciudad Bolívar (VEN), La Punta (ARG), Lima (PER) e Santiago (CHI) são as quatro cidades candidatas. E tudo indica que os Jogos voltarão a ser disputados numa capital nacional depois de 16 anos (a última foi em 2003, em Santo Domingo, na República Dominicana; a última vez em que o evento foi numa capital sul-americana foi em 1983, em Caracas, na Venezuela), pois Lima e Santiago são consideradas as favoritas para a vitória.


As demais candidatas o fazem mais para se afirmarem no cenário de seus países, auxiliando no seu crescimento em seus respectivos âmbitos nacionais. Localizada ao norte do estado de Bolívar, sudeste venezuelano, Ciudad Bolívar conta com uma presença esportiva relevante, no qual o grande destaque é o esgrimista Rubén Limardo, atual campeão olímpico na espada individual. A estrutura esportiva da cidade, com amplos ginásios, piscinas e centros de treinamento, é das mais importantes da Venezuela. Já a cidade argentina de La Punta, localizada na província de San Luis, terá que praticamente começar do zero caso ganhe a eleição, visto ter apenas um estádio de renome.


Já as duas capitais envolvidas deverão ser as que lutarão até o fim. Lima foi derrotada por Toronto (CAN) na corrida para sediar o Pan de 2015, mas ganhou experiência para tentar novamente receber o evento. Embora tenha recebido apenas os Jogos Sul-Americanos de 1990, a capital peruana confia na sua crescente estrutura esportiva, que inclui o remodelado Estádio Nacional. Já Santiago busca se redimir com o movimento esportivo pan-americano, visto ter desistido de sediar o evento duas vezes: em 1975, ainda em convulsão política devido ao golpe militar de dois anos antes, e em 1987, devido a dificuldades financeiras. A capital chilena tem uma das mais vistosas infraestruturas da América do Sul, e sediará a próxima edição dos Jogos Sul-Americanos, em 2014 (o fará pela segunda vez, já que isso ocorreu também em 1986). Além disso, o Chile receberá duas importantes competições de futebol em 2015: a Copa América e a Copa do Mundo Sub-17 (competições recentemente sediadas também pelos peruanos, ressalte-se).


Porém, mais do que decidir quem sediará o Pan de 2019, a eleição de hoje reafirma o crescimento da competição, depois de anos sendo ignorada por muita gente. Segundo registros, é a primeira vez em que um Pan tem tantas cidades querendo recebê-lo. Em toda a história da competição, houve registros de candidatura única, como a que elegeu Guadalajara a sede em 2011. Em 2002, quando o Rio ganhou o direito de sediar em 2007, teve apenas a norte-americana San Antonio como candidata. Já para 2015, Toronto derrotou Lima e a colombiana Bogotá. Tal crescimento apenas nos faz afirmar o quanto os Jogos Pan-Americanos, enfim, estão crescendo em importância no cenário esportivo internacional. Que continue assim, pois.

10.9.13

Ex-esgrimista alemão é o novo presidente do COI

Foto: AFP
Depois da vitória de Tóquio na corrida para sediar os Jogos Olímpicos de 2020, a 125ª Sessão do Comitê Olímpico Internacional prosseguiu em Buenos Aires. No domingo, ficou decidido que a luta olímpica não deixará o programa dos Jogos depois de 2016, risco que corria depois do limbo em que foi posta pelo COI. No final, a modalidade foi a mais votada para ser incluída no programa de 2020, à frente do beisebol (com o softbol a tiracolo) e do squash.
 
Mas o ápice final da reunião da família olímpica se deu nesta terça-feira, com a eleição do novo presidente do COI. Concorriam à sucessão do belga Jacques Rogge o alemão Thomas Bach, o ucraniano Sergey Bubka, o porto-riquenho Richard Carrión, o cingapuriano Ng Ser Miang, o suíço Denis Oswald e o taiwanês Wu Ching-Kuo. Bach, campeão olímpico na esgrima em 1976 (no florete, por equipes), era o favorito e foi o eleito, na segunda rodada de votações. É o décimo presidente do COI, em 119 anos de história da entidade.

7.9.13

56 anos depois, Tóquio voltará a ser a capital esportiva mundial

Foto: Getty Images
Uma das maiores cidades do planeta, a capital da Terra do Sol Nascente confirmou seu favoritismo neste sábado. Na 125ª Sessão do Comitê Olímpico Internacional, realizada em Buenos Aires, na Argentina, Tóquio foi eleita a cidade-sede dos Jogos da XXXII Olimpíada e dos XVI Jogos Paralímpicos, a serem realizados em 2020.

Primeira cidade asiática a receber uma Olimpíada, em 1964, Tóquio escora-se na sua estabilidade financeira para organizar a sua segunda edição olímpica. Experiência também não falta aos japoneses: contando edições de Verão e de Inverno, esta será a quarta Olimpíada que o Japão receberá (sediou também duas Olimpíadas de Inverno: em 1972, na cidade de Sapporo, e em 1998, em Nagano). E, seguindo os mesmos critérios, esta será a segunda Olimpíada consecutiva no Extremo Oriente: a sul-coreana Pyeongchang sediará a Olimpíada de Inverno em 2018, fazendo com que haja um ciclo olímpico inteiro na região.

Na primeira rodada de votação, Tóquio obteve a liderança com 42 votos - caso tivesse obtido mais sete, ganharia de forma direta. Mas isso não aconteceu, e as demais concorrentes terminaram empatadas: Istambul e Madri tiveram 26 votos cada. No desempate, os turcos tiveram 49 votos, contra 45 dos espanhóis, que corriam por fora e eram vistos como os únicos que poderiam fazer frente aos favoritos japoneses. Na rodada final, Tóquio derrotou Istambul por 60 a 36.

6.9.13

Cidades candidatas a 2020: Tóquio

Encerrando a série sobre as cidades candidatas a sediar os Jogos Olímpicos de 2020, falaremos hoje sobre Tóquio.
 
A capital japonesa é a única das cidades candidatas a já ter sediado uma Olimpíada, em 1964. E também é tratada como a favorita para esta edição - se também devidos a seus méritos, muito por causa também de problemas que atingem suas concorrentes (convulsão política recente na Turquia e crise financeira na Espanha). Mas os japoneses têm suas cartas na manga para, desta vez, vencerem em sua segunda candidatura consecutiva (ficaram atrás do Rio e de Madri, e à frente de Chicago, na corrida para sediar os Jogos de 2016).
 
Dinheiro não falta aos nipônicos, assim como não faltou aos chineses em 2008. Mas os japoneses querem recuperar sua posição de vanguarda no que se refere a modernidades, perdida para os rivais - e querem usar a Olimpíada de 2020 para isso. Uma obra grandiosa está garantida, mesmo que Tóquio não vença: a reforma completa do tradicional Estádio Olímpico Nacional (aberto em 1958 para os Jogos Asiáticos daquele ano), usado em 1964 e, no futebol, sede das finais de Mundiais de Clubes (de 1980 a 2001) e da Copa do Imperador (desde a temporada de 1968, no primeiro dia do ano seguinte), relegado quase que a segundo plano no cenário esportivo japonês depois da inauguração do Estádio Internacional de Yokohama, que sediou a final da Copa do Mundo de 2002. A reforma será feita para a Copa do Mundo de Rúgbi de 2019, o que fará o Estádio Olímpico Nacional voltar a ser o maior do Japão, com 80 mil espectadores (atualmente, tem capacidade para 48 mil pessoas sentadas; o estádio de Yokohama pode receber pouco mais de 72 mil pessoas).
 
Caso Tóquio seja eleita, o novo Estádio Olímpico Nacional receberá, além das cerimônias de abertura e de encerramento, o atletismo, o rúgbi de sete e a final do torneio masculino de futebol. O tradicional Ginásio Yoyogi receberá o handebol, e o Budokan novamente receberá o judô, assim como em 1964. A maior parte das competições será disputada num raio de oito quilômetros da Vila Olímpica. Quatro estádios que receberam a Copa do Mundo de 2002 sediarão o futebol (além de Yokohama, também em Saitama, Sapporo e Miyagi; também serão disputadas partidas no Estádio Tóquio, e, como dito, o Olímpico Nacional sediará a final masculina).
 
As cartas estão na mesa. Istambul, Madri ou Tóquio? Amanhã, em Buenos Aires, a resposta.

5.9.13

Cidades candidatas a 2020: Madri

Hoje continuamos a série sobre as cidades candidatas a sediar os Jogos Olímpicos de 2020, com a capital espanhola, Madri.
 
Esta é a quarta candidatura madrilenha a sede olímpica, a terceira consecutiva - tinha se postulado pela primeira vez para 1972, quando ficou em segundo lugar, o mesmo ocorrendo na corrida para 2016; na para 2012, acabou em terceiro, atrás de Londres e Paris. Os espanhóis querem sediar uma Olimpíada pela segunda vez em sua história (Barcelona recebeu, com enorme sucesso, em 1992) e confiam muito na sua estrutura esportiva, uma das mais sólidas da Europa. Mas a crise financeira que a Espanha sofre há anos pode complicar as coisas.
 
De todo modo, não muitas coisas seriam construídas caso a capital espanhola seja a vencedora. Várias adaptações teriam que ser feitas, como as do Estádio Olímpico, que receberia as cerimônias de abertura e encerramento, além do atletismo. Mas o básico depende de obras pontuais: o Estádio Santiago Bernabeu seria o palco principal do futebol e a tradicional arena de touradas de Las Ventas sediaria o basquete, por exemplo. Várias localidades fora de Madri sediariam competições, como o Porto de Valência, sede da vela, e as subsedes do torneio de futebol, que seriam Zaragoza, Valladolid, Córdoba, Málaga e Barcelona - que, curiosamente, usaria como palco o Estádio Olímpico de Montjuic, palco principal dos Jogos de 1992.
 
Amanhã, falaremos sobre a candidatura de Tóquio.

4.9.13

Cidades candidatas a 2020: Istambul

No próximo sábado, na 125ª Sessão do Comitê Olímpico Internacional a ser realizada em Buenos Aires, na Argentina, será escolhida a cidade-sede dos Jogos da XXXII Olimpíada. Três cidades foram designadas finalistas no processo de escolha: Istambul (TUR), Madri (ESP) e Tóquio (JPN). De hoje até sexta-feira, o Olimpismo vai falar sobre cada uma das cidades candidatas, em ordem alfabética. Hoje, falaremos sobre Istambul.
 
Capital do Império Romano Oriental e, posteriormente, do Império Otomano (quando ainda se chamava Constantinopla), Istambul é a maior cidade da Turquia - status que mantém mesmo depois da mudança da capital turca para Ancara, em 1923. Tem a particularidade de ser a única cidade do mundo dividida em dois continentes, o europeu e o asiático, separados pelo Estreito de Bósforo.
 
Istambul se candidata a sede dos Jogos Olímpicos pela quinta vez - de 2000 para cá, só não se candidatou a sediar os Jogos de 2016. Para 2020, os turcos prometem pôr em prática a experiência adquirida nos últimos anos - eles vêm sediando importantes competições esportivas, como o Mundial Masculino de Basquete em 2010 (em 2014, sediarão o Mundial Feminino) e a Copa do Mundo Sub-20 de futebol neste ano. A cidade tem estádios e ginásios modernos, recentemente inaugurados, e pretende usá-los intensamente caso seja a eleita - o Estádio Olímpico Atatürk (sede da final da Liga dos Campeões da Europa em 2005) abrigará o atletismo, os estádios de Fenerbahçe e Galatasaray estão entre os que abrigarão o futebol e o estádio do Besiktas sediará o rúgbi de sete.
 
Algo peculiar está previsto para as cerimônias de abertura e encerramento: pela primeira vez em 124 anos de história olímpica, elas seriam realizadas em um estádio especialmente construído para elas. Ele seria construído no Estreito de Bósforo, que divide a cidade pelos dois continentes - o local abrigaria também a chegada da maratona.
 
Amanhã, falaremos sobre a candidatura de Madri.

O basquete brasileiro ainda tem muito o que evoluir

Foto: AP
Mesmo com as más atuações nos torneios preparatórios - em que sofria derrotas convincentes e vencia sem convencer -, não se imaginaria que a Seleção Brasileira de basquete fosse passar um vexame tão grande como acabou de passar na disputa da Copa América, em Caracas, na Venezuela. Com quatro inacreditáveis derrotas em quatro partidas (72 a 65 para Porto Rico, 91 a 62 para o Canadá, 79 a 73 para o Uruguai e 78 a 76 para a Jamaica), a equipe treinada por Rubén Magnano conseguiu fazer sua pior campanha em uma competição internacional, talvez, em todos os tempos. Foi eliminada na primeira fase da competição e, agora, depende de um convite da FIBA para não ficar fora do Mundial pela primeira vez em sua história.
 
Pode-se argumentar que a falta dos jogadores que atuam na NBA acarretou tal campanha pífia. Apenas em parte isso é verdade. Apesar da evolução dos últimos anos, em que havia o risco de sequer ter campeonato nacional, o fato é que a CBB não tem um planejamento que o nosso basquete merece. O que vemos agora é apenas a consequência de décadas de má gestão, aquela que nos possibilitou a ausência de três Olimpíadas seguidas e pode, agora, nos barrar de um Campeonato Mundial.

1.9.13

Mundial evidencia grande fase do judô feminino brasileiro

Foto: MPIX
Encerrou-se neste domingo o Mundial de Judô, disputado no Ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro - e a competição tornou evidente a grande fase que vive a modalidade entre as mulheres no Brasil, ao passo que os homens não foram muito bem. Das sete medalhas conquistadas pelos judocas do país-sede, seis foram no feminino - inclusive a última delas, a prata por equipes (Érika Miranda, Rafaela Silva, Katherine Campos, Maria Portela e Maria Suelen Altheman). Na final, as brasileiras acabaram derrotadas pelo Japão por 3 a 2. Cuba e França ficaram com o bronze.
 
No masculino, a Geórgia surpreendeu a Rússia na decisão e foi campeã por equipes, conquistando sua única medalha de ouro no Mundial. O bronze ficou com Alemanha e Japão.
 
Com quatro ouros, uma prata e quatro bronzes, o Japão ficou com o primeiro lugar no quadro de medalhas, seguido de França (dois ouros, duas pratas e quatro bronzes) e Cuba (dois ouros e um bronze). Com um ouro, quatro pratas e dois bronzes, o Brasil acabou na quarta colocação.
 
Em 2014, o Mundial de Judô será em Chelyabinsk, na Rússia; em 2015, a competição voltará ao Brasil, para ser disputada em São Paulo.

31.8.13

Mais duas pratas para o judô brasileiro

Foto: Marcelo Carnaval/Agência O Globo
O Brasil chegou a duas finais neste sábado, no Mundial de Judô que está sendo disputado no Rio. Foi derrotado em ambas, mas segue em sua boa campanha nos seus domínios.
 
Na categoria feminina com mais de 78 quilos, Maria Suelen Altheman perdeu para a cubana Idalys Ortiz, atual campeã olímpica e pan-americana na categoria - o bronze foi para a japonesa Megumi Tachimoto e a sul-coreana Lee Jung-Eun. Na categoria masculina para mais de 100 quilos, Rafael Silva foi derrotado na decisão por um dos maiores judocas da história, o francês Teddy Riner - campeão olímpico e, agora, pentacampeão mundial entre os superpesados. O bronze foi para o tunisiano Faicel Jaballah e o alemão Andreas Tölzer. Já na categoria até 100 quilos, o azerbaijano Elkhan Mammadov foi o campeão, com o holandês Henk Grol sendo prata e o tcheco Lukas Krpálek e o alemão Dimitri Peters ficando com o bronze.
 
Neste domingo, o Mundial se encerrará com as disputas por equipes.

30.8.13

Mais uma medalha para o judô feminino do Brasil

Foto: Reuters
Mais uma vez, as mulheres salvaram a lavoura no Mundial de Judô, no Rio de Janeiro: a medalhista olímpica e pan-americana Mayra Aguiar foi bronze na categoria até 78 quilos (o ouro ficou com a norte-coreana Sol Kyong, a prata com a holandesa Marhinde Verkerk e o outro bronze, com a francesa Audrey Tchuméo). Uma judoca sul-americana subiu ao lugar mais alto do pódio nesta sexta-feira: a colombiana Yuri Alvear foi campeã na categoria até 70 quilos, com a prata indo para a alemã Laura Vargas Koch e o bronze com a holandesa Kim Polling e a sul-coreana Kim Seong-Yeon.
 
Na categoria masculina até 90 quilos, o cubano Asley González foi o campeão, com a prata indo para o georgiano Varlam Liparteliani e o bronze para o grego Ilias Iliadis e o russo Kirill Denisov.
 
O Japão (três ouros, uma prata e dois bronzes) segue na liderança no quadro de medalhas, com a França em segundo (um ouro, duas pratas e três bronzes) e o Brasil ainda em terceiro, com um ouro, uma prata e dois bronzes.

29.8.13

Um dia sem medalhas para o país-sede

Esta quinta-feira não teve medalhas para o Brasil no Campeonato Mundial de Judô, no Rio de Janeiro. Na categoria até 81 quilos do masculino, Victor Penalber perdeu nas oitavas de final para o francês Loïc Pietri, que conquistaria o título ao derrotar na decisão o georgiano Avtandili Tchrikishvili. O bronze foi para o também francês Alain Schmitt e o russo Ivan Vorobev.
 
Na categoria até 63 quilos do feminino, Katherine Campos foi eliminada na segunda rodada pela holandesa Anicka van Emdem, que dividiria o bronze com a francesa Gévrise Émane. Na final, a israelense Yarden Gerbi derrotou outra francesa, Clarisse Agbegnenou.
 
Depois de quatro dias de competições, o Brasil ocupa a terceira posição no quadro de medalhas, com um ouro, uma prata e um bronze. O Japão lidera, com três ouros, uma prata e dois bronzes; a França está em segundo, com um ouro, duas pratas e dois bronzes.

28.8.13

A primeira judoca brasileira campeã mundial

Foto: Reuters
Esta quarta-feira foi histórica para o judô brasileiro: pela primeira vez, uma mulher foi campeã mundial na modalidade defendendo o Brasil. Rafaela Silva, vice-campeã em 2011, desta vez não deixou a chance escapar ao conquistar o título mundial na categoria até 57 quilos, ao derrotar a norte-americana Marti Malloy (que havia eliminado em sua campanha outra brasileira, a medalhista olímpica Ketleyn Quadros) na grande final, no Ginásio do Maracanãzinho. O bronze ficou com a eslovena Vlora Bedeti e com a alemã Miryam Roper.
 
No masculino, mais um japonês se sagrou campeão: Shohei Ono ganhou o ouro na categoria até 73 quilos, ao derrotar o francês Ugo Legrand na decisão. O belga Dirk van Tichelt e o holandês Dex Elmont ficaram com o bronze.

27.8.13

Mais uma medalha para o judô feminino brasileiro

Foto: MPIX
O Brasil ganhou mais uma medalha no Mundial de Judô, que está sendo disputado no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. A brasiliense Érika Miranda ficou com a prata na categoria até 52 quilos, depois da derrota na final para Majlinda Kelmendi, de Kosovo (antigo território sérvio de maioria albanesa que reivindica sua independência, mas ainda não foi reconhecido como tal pela ONU e ainda não é filiado ao COI). O bronze ficou com a alemã Mareen Kräh e a japonesa Yuki Hashimoto.
 
No torneio masculino para judocas até 66 quilos, outro japonês sagrou-se campeão mundial: Masashi Ebinuma derrotou o cazaque Azamat Mukanov. O bronze ficou com o também japonês Masaaki Fukuoka (que, para isso, derrotou o brasileiro Charles Chibana) e com o ucraniano Georgii Zantaraia.

26.8.13

O Rio recebe os melhores do judô mundial

Teve início nesta segunda-feira, no Ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, mais uma edição do Campeonato Mundial de Judô. É a terceira vez em que a cidade recebe a competição - as duas primeiras foram em 1965 (na época em que apenas homens competiam) e em 2007.
 
O torneio é disputado desde 1956, e foi exclusivamente masculino até 1979. No ano seguinte, teve início o Mundial Feminino, disputado em anos pares, alternadamente com o masculino, até 1986. Em 1987, as duas competições se fundiram definitivamente numa só, disputada bienalmente até 2009. Desde então, o Mundial é realizado anualmente, exceto em anos olímpicos.
 
As primeiras medalhas foram entregues já nesta segunda. Na categoria até 60 quilos do masculino, o japonês Naohisa Takato foi o campeão, derrotando na final o mongol Dashdavaagiin Amartüvshin. As medalhas de bronze ficaram com o sul-coreano Kim Won-Jin e o azerbaijano Orkhan Safarov. Na categoria feminina até 48 quilos, a campeã olímpica Sarah Menezes chegou à semifinal, mas acabou derrotada por Mönkhbatyn Urantsetseg, da Mongólia - que sagraria-se campeã ao derrotar na decisão a japonesa Haruna Asami. Mas a brasileira derrotaria a norte-coreana Kim Sol-Mi na disputa do bronze, tornando-se a primeira medalhista do país nesta edição - o outro bronze foi para a belga Charline van Snick.

18.8.13

Com Bolt, a Jamaica triunfa mais uma vez

Foto: AP
Com mais uma medalha de ouro para a Jamaica - desta vez, no revezamento 4x100 -, encerrou-se neste domingo a edição 2013 do Campeonato Mundial de Atletismo, disputado no Estádio Lujníki, em Moscou.
 
A equipe, atual campeã mundial e olímpica, além de recordista mundial, ganhou o ouro com o tempo de 37"36. A prata ficou com os Estados Unidos, com 37"66; o bronze, com o Canadá, com 37"92. A ilha caribenha confirmou seu domínio nos revezamentos rápidos também no feminino: as jamaicanas dominaram a prova, com o tempo de 41"29, mais de um segundo à frente das vice-campeãs norte-americanas (42"75). O bronze ficou com a Grã-Bretanha, com 42"87. A equipe brasileira lutava pelo pódio e vinha até bem, mas se atrapalhou na última passagem de bastão e acabou desclassificada. Com isso, o Brasil terminou sem medalhas na competição.
 
A Rússia terminou na liderança no quadro de medalhas. O país-sede conquistou sete ouros, quatro pratas e seis bronzes. Os Estados Unidos terminaram em segundo, com seis ouros, 14 pratas e cinco bronzes - mesmo número de ouros da terceira colocada Jamaica, mas com esta tendo conquistado duas pratas e um bronze.
 
A próxima edição do Campeonato Mundial de Atletismo será disputada de 22 a 30 de agosto de 2015, em Pequim (CHN).

Deu Bolt, mais uma vez

Foto: Reuters
De novo, o jamaicano Usain Bolt sobe ao local mais alto do pódio. Nos 200 metros rasos, o velocista conquistou o tricampeonato mundial com o tempo de 19"66 - outro jamaicano, Warren Weir, foi o segundo colocado, com 19"79. O norte-americano Curtis Mitchell fechou o pódio, com 20"04.
 
Na maratona, o ugandense Stephen Kiprotich, campeão olímpico no ano passado, confirmou sua grande fase com o título mundial em Moscou, com o tempo de 2:09"51. Os etíopes Lelisa Desisa (2:10'12") e Tadese Tola (2:10'23") completaram o pódio. Os brasileiros Solonei da Silva e Paulo Roberto de Paula tiveram boa participação, terminando em sexto e sétimo lugares, respectivamente.

14.8.13

Em casa, Isinbayeva ganha o tri


Foto: Reuters
Depois de um longo e tenebroso inverno, a maior atleta do salto com vara em todos os tempos se redime diante de seus compatriotas. A russa Yelena Isinbayeva, bicampeã olímpica (2004 e 2008) e recordista mundial da modalidade com 5,06 metros (marca obtida em 2009), conquistou o tricampeonato mundial nesta terça-feira em Moscou, acabando com um jejum que durava seis anos (ganhou o título também em 2005 e 2007).
 
A russa ganhou a medalha de ouro com a marca de 4,89 metros. A norte-americana Jennifer Suhr ficou com o vice-campeonato, com 4,82 metros - mesma marca da terceira colocada, a cubana Yarisley Silva, atual campeã pan-americana, que o fez com um número maior de tentativas. A brasileira Fabiana Murer, que tentava o bicampeonato, acabou na quinta posição, com 4,65 metros.
 
Outro brasileiro disputou final nesta terça: nos 400 metros rasos, Anderson Henriques, de apenas 21 anos, terminou na oitava colocação, com o tempo de 45"03. O ouro ficou com o norte-americano LaShawn Merritt, com 43"74; a prata, com seu compatriota Tony McQuay, com 44"40; o bronze, com o dominicano Luguelín Santos, com 44"52. O granadino Kirani James, atual campeão olímpico, foi apenas o sétimo colocado (44"99).

11.8.13

A afirmação de Usain Bolt

Foto: Reuters
Neste domingo, o Estádio Lujníki testemunhou mais um título do jamaicano Usain Bolt nos 100 metros rasos. É o bicampeonato mundial do velocista, bicampeão também olímpico na mesma prova, além de ser o recordista mundial. Trata-se de um momento de afirmação, depois do fiasco de dois anos atrás, em Daegu (KOR), quando Bolt acabou desclassificado por queimar a largada na final da prova, vencida por seu compatriota Yohan Blake (que, contundido, não foi a Moscou defender o título).
 
Bolt ganhou o ouro com o tempo de 9"77, numa pista molhada pela chuva que atingia a capital russa. Em segundo, ficou o norte-americano Justin Gatlin, com 9"85. Em terceiro, outro jamaicano: Nesta Carter, com o tempo de 9"95.
 
No salto com vara feminino, a brasileira Fabiana Murer, atual campeã mundial, se classificou para a final, que será disputada na terça-feira, com a nona melhor marca (4,55 metros). A atleta de melhor desempenho foi a recordista mundial, a russa Yelena Isinbayeva (com a mesma marca, mas com menor número de tentativas). Na prova masculina, a final será amanhã, com Augusto de Oliveira entre os classificados.

10.8.13

Os melhores das pistas e das ruas estão em Moscou


Terá início neste sábado, em Moscou, o 14º Campeonato Mundial de Atletismo. A competição, que completa três décadas de existência (começou a ser disputada em 1983, em Helsinque), reúne os melhores atletas das ruas e das pistas em busca do título mundial.
 
O evento era quadrienal nas três primeiras edições - em 1991, passou a ser bienal, assim sendo até hoje. Neste ano, na capital russa, quase dois mil atletas de 206 delegações disputarão medalhas em 47 eventos. Porém, o campeonato está desfalcado devido a casos de doping revelados alguns meses antes, o que causou a suspensão de vários velocistas consagrados, como o norte-americano Tyson Gay, integrante da equipe vice-campeã olímpica do revezamento 4x100 metros no ano passado, e o jamaicano Asafa Powell, ex-recordista mundial dos 100 metros rasos.
 
O palco principal do Mundial será o tradicional Estádio Lujníki, que sediou o próprio atletismo e as cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos de 1980, e fechará para obras visando a Copa do Mundo de Futebol de 2018, da qual sediará a abertura e a final.

4.8.13

Brasil ganha seu maior número de medalhas em um Mundial de Esportes Aquáticos

Foto: AFP
O Brasil ganhou uma medalha no último dia de competições do Mundial de Esportes Aquáticos, encerrado neste domingo em Barcelona, na Espanha. Na final dos 400 metros quatro estilos, do masculino, Thiago Pereira ficou com a medalha de bronze (repetindo o desempenho na final dos 200 metros quatro estilos), com o tempo de 4'09"48. O campeão foi o japonês Daiya Seto, que obteve 4'08"69; a prata foi para o norte-americano Chase Kalisz, com 4'09"22.
 
Com esta derradeira subida ao pódio, o Brasil terminou na oitava colocação no quadro geral de medalhas, com três de ouro, duas de prata e cinco de bronze - dez medalhas no total. Há dois anos, em Xangai (CHN), o Brasil tinha ganho apenas quatro medalhas, todas de ouro. Levando-se em consideração o número de medalhas ganhas, este foi o melhor desempenho brasileiro na história da competição, superando exatamente a obtida há dois anos.
 
Mais uma vez, os Estados Unidos terminaram na liderança no quadro de medalhas, com 15 ouros, 10 pratas e nove bronzes. A China terminou em segundo, com 14 ouros, oito pratas e quatro bronzes; já a Rússia foi a terceira, com nove ouros, seis pratas e quatro bronzes. E será exatamente a Rússia a anfitriã da próxima edição do Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos - de 19 de julho a 4 de agosto de 2015, na cidade de Kazan.

3.8.13

Cielo, o primeiro tricampeão mundial

Foto: AP
Um momento histórico ocorreu neste sábado no Palau Sant Jordi, em Barcelona: o brasileiro César Cielo Filho se sagrou o primeiro nadador tricampeão mundial dos 50 metros nado livre. Depois dos títulos mundiais na mais rápida prova da natação conquistados em 2009, em Roma, e em 2011, em Xangai (além de duas medalhas olímpicas, o ouro em 2008 e o bronze em 2012), o maior nadador brasileiro de todos os tempos segue fazendo história. E com um sabor todo especial.
 
Afinal, este título marca a redenção do brasileiro, depois de uma fase que não foi das melhores. O bicampeonato, há dois anos, já tinha sido sob o impacto de um resultado positivo em um exame antidoping em que o nadador foi advertido pela CBDA e, posteriormente, pela FINA e pelo Tribunal Arbitral do Esporte. Um ano depois, Cielo era o favorito para conquistar o bicampeonato olímpico nos 50 metros livre em Londres, mas ficou apenas com o bronze. Alguns meses mais tarde, teve que se submeter a operações nos dois joelhos, que o deixaram um bom tempo parado.
 
O Mundial de Barcelona serviu para dar afirmação ao brasileiro, que não era o favorito para o título - os franceses eram os mais cotados. No final das contas, Florent Manaudou, atual campeão olímpico da prova, terminou apenas na quinta colocação - Frédérick Bousquet foi só o oitavo. Cielo ganhou o tri mundial com o tempo de 21"32. O russo Vladimir Morozov foi prata, com 21"47; George Bovell, de Trinidad e Tobago, ficou com o bronze, com 21"51.
 
Com esta terceira medalha de ouro no Mundial (a segunda para Cielo, campeão também nos 50 metros borboleta), o Brasil está em sexto no quadro de medalhas, com também duas pratas e quatro bronzes. Os Estados Unidos assumiram a liderança no quadro geral, com 14 ouros, oito pratas e sete bronzes.

1.8.13

Mais uma medalha para o Brasil no Mundial de natação


Nesta quinta-feira, o Brasil ganhou mais uma medalha no Mundial de Esportes Aquáticos, em Barcelona. Nos 200 metros quatro estilos, Thiago Pereira foi bronze com o tempo de 1'56"30, apenas um centésimo atrás do vice-campeão, o japonês Kosuke Hagino. O campeão foi o norte-americano Ryan Lochte, com o tempo de 1'54"98.
 
Com mais esta subida ao pódio, o Brasil está em sexto lugar no quadro de medalhas, com dois ouros, duas pratas e quatro bronzes - está empatado com a Austrália, que está em quinto por ter quatro pratas a mais. A China segue na liderança, com treze ouros, sete pratas e três bronzes.

29.7.13

Cielo é, mais uma vez, bicampeão mundial

Foto: Reuters
O nadador brasileiro César Cielo Filho conquistou nesta segunda-feira mais um bicampeonato mundial. Na final dos 50 metros nado borboleta, prova realizada no Palau Sant Jordi, em Barcelona, Cielo ganhou o ouro com o tempo de 23"01 - quatro centésimos à frente do norte-americano Eugene Godsoe, vice-campeão. O bronze ficou com o francês Frédérick Bousquet, com 23"11. O brasileiro Nicholas Santos, que havia feito o melhor tempo das semifinais, acabou na quarta colocação, com 23"21.
 
Além de Cielo, outro brasileiro subiu ao pódio nesta segunda. Na prova de 100 metros nado peito, Felipe Lima ganhou o bronze com o tempo de 59"65 - atrás apenas do campeão, o australiano Christian Sprenger, que obteve 58"79, e do vice, o sul-africano Cameron van der Burgh, que marcou 58"97.
 
Com estas duas medalhas e o bronze ganho pela equipe de maratona aquática (Allan do Carmo, Samuel de Bona e Poliana Okimoto), o Brasil ocupa a quinta colocação do Mundial de Esportes Aquáticos, com dois ouros, duas pratas e três bronzes. A China lidera, com dez ouros, seis pratas e dois bronzes.
 
As boas notícias para os esportes aquáticos brasileiros, porém, não se resumiram ao ocorrido dentro das piscinas: também nesta segunda, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, anunciou sua desistência em demolir o Parque Aquático Júlio Delamare, situado no Complexo Esportivo do Maracanã, alegando ter recebido muitas manifestações contrárias ao ato. Certamente, o governador temia ficar com sua imagem ainda mais desgastada, desta vez frente à classe esportiva, ainda escaldada com a polêmica reforma do complexo e os gastos com ela acarretados. Antes tarde do que nunca, portanto.

23.7.13

Um momento histórico para a natação feminina brasileira

Foto: Reuters
Esta terça-feira foi histórica para a natação feminina do Brasil: no Mundial de Esportes Aquáticos, que está sendo disputado em Barcelona, na Espanha, o país ganhou ouro e prata na maratona aquática de 10 quilômetros. Poliana Okimoto (que tinha ficado com a prata na prova de cinco quilômetros) ficou com o ouro, com o tempo de 1:58'19"2. A prata ficou com Ana Marcela Cunha (bronze na prova anterior), com 1:58'19"5. Já o bronze foi conquistado pela alemã Angela Maurer (1:58'20"2).

Com as quatro medalhas ganhas nas maratonas aquáticas (um ouro, duas pratas e um bronze), o Brasil ocupa a terceira colocação no quadro geral de medalhas (a China lidera com cinco ouros, duas pratas e dois bronzes; a Rússia é a segunda colocada, com três ouros e duas pratas).

20.7.13

Barcelona recebe o melhor do esporte aquático mundial

Começou neste sábado em Barcelona, na Espanha, a 15ª edição do Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos, que a cada dois anos reúne o melhor do esporte aquático mundial em diferentes modalidades: natação, polo aquático, nado sincronizado, maratona aquática, saltos ornamentais e salto de penhasco, que estreia neste ano. A competição é disputada desde 1973 e esta é a terceira vez em que a Espanha recebe o evento - Madri sediou em 1986 e Barcelona, pela primeira vez, em 2003. Na verdade, a edição deste ano seria em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, que desistiu por problemas financeiros.
 
O palco principal deste Mundial é o Palau Sant Jordi, que recebeu as finais de vôlei e handebol, além da ginástica artística, nos Jogos Olímpicos de 1992, e que agora sediará os torneios de natação e nado sincronizado. Outros dois locais de disputas olímpicas 21 anos atrás também receberão competições: os saltos ornamentais serão na Piscina Municipal de Montjuïc (que recebeu a mesma modalidade e também a fase inicial do polo aquático em 1992), e o polo aquático será no Complexo Aquático Bernat Picornell (que na disputa olímpica recebeu as finais da mesma modalidade, além de ser o palco da natação e do nado sincronizado, e da parte aquática do pentatlo moderno). Já as competições de maratona aquática e salto de penhasco serão no tradicional Port Vell, zona portuária da cidade catalã.
 
O Brasil conquistou suas primeiras medalhas neste sábado, ambas na maratona aquática de cinco quilômetros: prata para Poliana Okimoto (56'34"4) e bronze para Ana Marcela Cunha (56'44"4). O ouro ficou com a norte-americana Haley Anderson (56'34"2).

6.7.13

Buenos Aires receberá a segunda Olimpíada sul-americana

Foto: Divulgação
O Comitê Olímpico Internacional decidiu, nesta quinta-feira, qual será a cidade-sede da terceira edição dos Jogos Olímpicos da Juventude, a ser disputada em 2018. E, dois anos depois de o Rio de Janeiro receber a maior festa esportiva mundial, mais uma grande cidade da América do Sul receberá um evento oficial do COI. 

Buenos Aires, que em setembro deste ano já receberá a Sessão do COI que decidirá qual será a sede dos Jogos Olímpicos de 2020 (Istambul, Madri e Tóquio são as cidades candidatas), sediará esta que já é considerada a maior competição esportiva das divisões de base. Isso sem ter sido a grande favorita, assim como era o Rio na batalha para sediar a Olimpíada de 2016. Na verdade, a capital argentina era o grande azarão, visto que suas duas concorrentes (a britânica Glasgow e a colombiana Medellin) têm em comum o fato de terem maior experiência recente em receber competições poliesportivas (os portenhos receberam os Jogos Sul-Americanos em 2006, mas a cidade colombiana recebeu a edição seguinte, em 2010, e os escoceses sediarão a próxima edição dos Jogos da Comunidade Britânica, em 2014). Porém, a maior tradição dos argentinos pesou na escolha do COI.

Na primeira rodada da votação, Buenos Aires teve 40 votos, enquanto Medellin teve 32 e Glasgow, 13. Na rodada final, os portenhos tiveram 49 votos, enquanto Medellin teve dez votos a menos. Os III Jogos Olímpicos da Juventude serão realizados de 11 a 23 de setembro de 2018, e o Estádio Monumental de Núñez deverá receber as cerimônias de abertura e encerramento, além do atletismo.

A primeira edição do evento foi disputada em agosto de 2010, na Cidade de Cingapura. Mais de 3.500 atletas de 205 delegações disputaram medalhas em 26 modalidades esportivas. A competição foi considerada um sucesso, causando expectativas para a próxima edição, que será disputada de 16 a 28 de agosto de 2014, em Nanquim, na China. Um fato curioso: nenhuma das três primeiras edições dos Jogos Olímpicos da Juventude teve ou terá local no continente europeu.

10.6.13

A interdição do Engenhão e o que pode estar por trás

Foto: AFP
Em março último, a prefeitura do Rio de Janeiro anunciou a interdição, por tempo indeterminado, do Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, onde está prevista a realização das provas de pista e campo do atletismo nos Jogos Olímpicos de 2016. Foram alegados problemas na estrutura da cobertura do estádio, que poderia desabar em caso de ventania de pouco mais de 60 km/h. Na última semana, o prefeito carioca Eduardo Paes disse que o estádio ficará fechado por cerca de um ano e meio para a reforma da cobertura. Mas ainda há as obras de reforma para a próxima Olimpíada, que ainda não foram decididas se serão ou não feitas enquanto o Engenhão estiver fechado. Inclusive, é cogitado que o estádio ficará fechado por ainda mais tempo caso tais obras sejam realmente levadas a cabo, reabrindo apenas em fins de 2015.

Porém, muita coisa ainda pode estar por trás desse estado de coisas. O estádio do Maracanã, por exemplo, estava fechado para obras (visando a Copa do Mundo de 2014 e, embora em menor grau, a própria Olimpíada de 2016) desde setembro de 2010, e o Engenhão estava em uso constante durante esse período exatamente para substituí-lo, sediando a maior parte dos jogos dos times do Rio nos Campeonatos Brasileiro e Carioca. Não se sabe se por coincidência ou não (embora, na opinião deste que vos escreve, coincidências não existam), o Engenhão foi interditado exatamente quando o Maracanã estava quase pronto. Desde então, Botafogo, Flamengo e Fluminense vêm mandando suas partidas em estádios de cidades do interior fluminense e mesmo em outros estados - o Vasco da Gama tem o estádio de São Januário. O Estádio Jornalista Mário Filho, que sediará as finais da Copa das Confederações deste ano (no próximo dia 30) e da Copa do Mundo do ano que vem (em 13 de julho de 2014), reaberto oficialmente com um amistoso entre Brasil e Inglaterra, no último dia 2 (mesmo ainda com obras em seu entorno), será cuidado por um consórcio que, segundo exigem as regras do edital, terá que assinar com, pelo menos, dois grandes clubes do Rio para que eles possam mandar suas partidas por lá. Como se sabe, o Botafogo arrendava o Engenhão desde alguns meses depois da inauguração do estádio, em 2007 - e poderia ser mais um a negociar com o consórcio, que vem enfrentando dificuldades em fazer acordo com a dupla Fla-Flu, assustada com as exigências.

Some-se a isso o fato de o estádio ter sido construído durante os dois últimos mandatos (2001-2009) do então prefeito Cesar Maia, notório inimigo político do atual prefeito da cidade do Rio, Eduardo Paes. Muitos veem nessa interdição uma chance de Paes detonar publicamente o seu antecessor, que fez o Engenhão construindo-o com um custo muito maior que o previsto (de 60 milhões para 380 milhões de reais). Enfim, é muito mais que simplesmente um estádio interditado. Existem vários interesses em jogo nessa história toda.

21.1.13

Ciclismo: Ou moraliza, ou acaba de vez

Foto: Divulgação
A confissão do ex-ciclista Lance Armstrong de que chefiava um sofisticado esquema de dopagem que possibilitou a ele a conquista de muitos títulos, entre eles sete Voltas da França - ele próprio admite que seria impossível tal façanha caso estivesse limpo -, além da afirmação de que existe gente ainda mais graúda (incluindo dirigentes da União Ciclística Internacional) envolvida nesses casos e também de outros ciclistas, escandaliza e faz pensar. Será que o ciclismo anda tão corrompido assim, de forma que possa ser considerado muito difícil conquistar títulos importantes na modalidade limpamente, sem estar dopado?

O escândalo, dependendo do seu desenrolar, pode ser considerado o maior da história esportiva caso tais suspeitas de envolvido de dirigentes sejam comprovadas. E isso ameaça seriamente o futuro do ciclismo como esporte olímpico - é um dos poucos presentes desde a primeira edição da Era Moderna, em 1896. E pode respingar nos Jogos de 2016, no Rio: uma das maiores polêmicas da organização olímpica carioca diz respeito ao velódromo, que terá que seguir os padrões olímpicos - o atual, construído para o Pan de 2007, não serve para uma disputa olímpica e será transferido para outro estado.