14.4.11

Faltam seis meses para o Pan


Nesta quinta-feira, faltam seis meses para a cerimônia de abertura dos XVI Jogos Pan-Americanos, em Guadalajara, no México. Ela será realizada no moderno Estádio Omnilife, pertencente ao Chivas Guadalajara, o mais popular clube do país, que sedia a competição pela terceira vez (as duas primeiras, em 1955 e 1975, foram na Cidade do México).


A maior parte das competições será disputada na capital do estado de Jalisco, mas outras cidades sediarão provas importantes. Puerto Vallarta, no litoral, sediará as provas de vela, triatlo, maratona aquática e vôlei de praia. Ciudad Guzmán sediará o remo e a canoagem, e Tlaquepaque, o estreante rúgbi de sete; já Tapalpa sediará o mountain bike e Lagos de Moreno, o beisebol.


Quarenta e um países disputarão a competição, além de uma delegação das ex-Antilhas Holandesas, dissolvidas mediante referendo no ano passado.

6.4.11

Será que não dá pra trocar os dois eventos, não?


Claro que é impensável seguir ao pé da letra a proposta brincalhona do título deste texto e inverter as realizações da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016. Mas não deixa de ser evidente que, mesmo tendo sido confirmado dois anos depois, o Comitê Organizador Rio 2016 anda trabalhando bem mais em conjunto com as esferas de governo do que o Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014, que vem recebendo críticas da FIFA pela lentidão do seu trabalho. A organização olímpica, pelo contrário, vem só ganhando elogios do COI.


Isso não vem acontecendo apenas às vistas da sociedade, com a atitude de cada comitê organizador no que se refere a fazer obras de construção de locais de prova e infraestrutura. Essa diferença existe na maior abertura dos olímpicos em relação aos mundialistas sobre a lisura do processo de financiamento e gerência de recursos. O contrato social da Copa privilegia a CBF, que fica com a maior parte dos recursos, enquanto o das Olimpíadas divide mais os custos. Assim, a garantia de que o dinheiro será mais bem utilizado é maior.


Não se sabe se a conduta do Comitê Olímpico Brasileiro é coerente com a transparência do CO-Rio 2016. Mas a do Comitê da Copa do Mundo parece seguir bem o que a CBF anda sendo nos últimos anos: paternalista, questionável e de pouca eficiência.