31.8.13

Mais duas pratas para o judô brasileiro

Foto: Marcelo Carnaval/Agência O Globo
O Brasil chegou a duas finais neste sábado, no Mundial de Judô que está sendo disputado no Rio. Foi derrotado em ambas, mas segue em sua boa campanha nos seus domínios.
 
Na categoria feminina com mais de 78 quilos, Maria Suelen Altheman perdeu para a cubana Idalys Ortiz, atual campeã olímpica e pan-americana na categoria - o bronze foi para a japonesa Megumi Tachimoto e a sul-coreana Lee Jung-Eun. Na categoria masculina para mais de 100 quilos, Rafael Silva foi derrotado na decisão por um dos maiores judocas da história, o francês Teddy Riner - campeão olímpico e, agora, pentacampeão mundial entre os superpesados. O bronze foi para o tunisiano Faicel Jaballah e o alemão Andreas Tölzer. Já na categoria até 100 quilos, o azerbaijano Elkhan Mammadov foi o campeão, com o holandês Henk Grol sendo prata e o tcheco Lukas Krpálek e o alemão Dimitri Peters ficando com o bronze.
 
Neste domingo, o Mundial se encerrará com as disputas por equipes.

30.8.13

Mais uma medalha para o judô feminino do Brasil

Foto: Reuters
Mais uma vez, as mulheres salvaram a lavoura no Mundial de Judô, no Rio de Janeiro: a medalhista olímpica e pan-americana Mayra Aguiar foi bronze na categoria até 78 quilos (o ouro ficou com a norte-coreana Sol Kyong, a prata com a holandesa Marhinde Verkerk e o outro bronze, com a francesa Audrey Tchuméo). Uma judoca sul-americana subiu ao lugar mais alto do pódio nesta sexta-feira: a colombiana Yuri Alvear foi campeã na categoria até 70 quilos, com a prata indo para a alemã Laura Vargas Koch e o bronze com a holandesa Kim Polling e a sul-coreana Kim Seong-Yeon.
 
Na categoria masculina até 90 quilos, o cubano Asley González foi o campeão, com a prata indo para o georgiano Varlam Liparteliani e o bronze para o grego Ilias Iliadis e o russo Kirill Denisov.
 
O Japão (três ouros, uma prata e dois bronzes) segue na liderança no quadro de medalhas, com a França em segundo (um ouro, duas pratas e três bronzes) e o Brasil ainda em terceiro, com um ouro, uma prata e dois bronzes.

29.8.13

Um dia sem medalhas para o país-sede

Esta quinta-feira não teve medalhas para o Brasil no Campeonato Mundial de Judô, no Rio de Janeiro. Na categoria até 81 quilos do masculino, Victor Penalber perdeu nas oitavas de final para o francês Loïc Pietri, que conquistaria o título ao derrotar na decisão o georgiano Avtandili Tchrikishvili. O bronze foi para o também francês Alain Schmitt e o russo Ivan Vorobev.
 
Na categoria até 63 quilos do feminino, Katherine Campos foi eliminada na segunda rodada pela holandesa Anicka van Emdem, que dividiria o bronze com a francesa Gévrise Émane. Na final, a israelense Yarden Gerbi derrotou outra francesa, Clarisse Agbegnenou.
 
Depois de quatro dias de competições, o Brasil ocupa a terceira posição no quadro de medalhas, com um ouro, uma prata e um bronze. O Japão lidera, com três ouros, uma prata e dois bronzes; a França está em segundo, com um ouro, duas pratas e dois bronzes.

28.8.13

A primeira judoca brasileira campeã mundial

Foto: Reuters
Esta quarta-feira foi histórica para o judô brasileiro: pela primeira vez, uma mulher foi campeã mundial na modalidade defendendo o Brasil. Rafaela Silva, vice-campeã em 2011, desta vez não deixou a chance escapar ao conquistar o título mundial na categoria até 57 quilos, ao derrotar a norte-americana Marti Malloy (que havia eliminado em sua campanha outra brasileira, a medalhista olímpica Ketleyn Quadros) na grande final, no Ginásio do Maracanãzinho. O bronze ficou com a eslovena Vlora Bedeti e com a alemã Miryam Roper.
 
No masculino, mais um japonês se sagrou campeão: Shohei Ono ganhou o ouro na categoria até 73 quilos, ao derrotar o francês Ugo Legrand na decisão. O belga Dirk van Tichelt e o holandês Dex Elmont ficaram com o bronze.

27.8.13

Mais uma medalha para o judô feminino brasileiro

Foto: MPIX
O Brasil ganhou mais uma medalha no Mundial de Judô, que está sendo disputado no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. A brasiliense Érika Miranda ficou com a prata na categoria até 52 quilos, depois da derrota na final para Majlinda Kelmendi, de Kosovo (antigo território sérvio de maioria albanesa que reivindica sua independência, mas ainda não foi reconhecido como tal pela ONU e ainda não é filiado ao COI). O bronze ficou com a alemã Mareen Kräh e a japonesa Yuki Hashimoto.
 
No torneio masculino para judocas até 66 quilos, outro japonês sagrou-se campeão mundial: Masashi Ebinuma derrotou o cazaque Azamat Mukanov. O bronze ficou com o também japonês Masaaki Fukuoka (que, para isso, derrotou o brasileiro Charles Chibana) e com o ucraniano Georgii Zantaraia.

26.8.13

O Rio recebe os melhores do judô mundial

Teve início nesta segunda-feira, no Ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, mais uma edição do Campeonato Mundial de Judô. É a terceira vez em que a cidade recebe a competição - as duas primeiras foram em 1965 (na época em que apenas homens competiam) e em 2007.
 
O torneio é disputado desde 1956, e foi exclusivamente masculino até 1979. No ano seguinte, teve início o Mundial Feminino, disputado em anos pares, alternadamente com o masculino, até 1986. Em 1987, as duas competições se fundiram definitivamente numa só, disputada bienalmente até 2009. Desde então, o Mundial é realizado anualmente, exceto em anos olímpicos.
 
As primeiras medalhas foram entregues já nesta segunda. Na categoria até 60 quilos do masculino, o japonês Naohisa Takato foi o campeão, derrotando na final o mongol Dashdavaagiin Amartüvshin. As medalhas de bronze ficaram com o sul-coreano Kim Won-Jin e o azerbaijano Orkhan Safarov. Na categoria feminina até 48 quilos, a campeã olímpica Sarah Menezes chegou à semifinal, mas acabou derrotada por Mönkhbatyn Urantsetseg, da Mongólia - que sagraria-se campeã ao derrotar na decisão a japonesa Haruna Asami. Mas a brasileira derrotaria a norte-coreana Kim Sol-Mi na disputa do bronze, tornando-se a primeira medalhista do país nesta edição - o outro bronze foi para a belga Charline van Snick.

18.8.13

Com Bolt, a Jamaica triunfa mais uma vez

Foto: AP
Com mais uma medalha de ouro para a Jamaica - desta vez, no revezamento 4x100 -, encerrou-se neste domingo a edição 2013 do Campeonato Mundial de Atletismo, disputado no Estádio Lujníki, em Moscou.
 
A equipe, atual campeã mundial e olímpica, além de recordista mundial, ganhou o ouro com o tempo de 37"36. A prata ficou com os Estados Unidos, com 37"66; o bronze, com o Canadá, com 37"92. A ilha caribenha confirmou seu domínio nos revezamentos rápidos também no feminino: as jamaicanas dominaram a prova, com o tempo de 41"29, mais de um segundo à frente das vice-campeãs norte-americanas (42"75). O bronze ficou com a Grã-Bretanha, com 42"87. A equipe brasileira lutava pelo pódio e vinha até bem, mas se atrapalhou na última passagem de bastão e acabou desclassificada. Com isso, o Brasil terminou sem medalhas na competição.
 
A Rússia terminou na liderança no quadro de medalhas. O país-sede conquistou sete ouros, quatro pratas e seis bronzes. Os Estados Unidos terminaram em segundo, com seis ouros, 14 pratas e cinco bronzes - mesmo número de ouros da terceira colocada Jamaica, mas com esta tendo conquistado duas pratas e um bronze.
 
A próxima edição do Campeonato Mundial de Atletismo será disputada de 22 a 30 de agosto de 2015, em Pequim (CHN).

Deu Bolt, mais uma vez

Foto: Reuters
De novo, o jamaicano Usain Bolt sobe ao local mais alto do pódio. Nos 200 metros rasos, o velocista conquistou o tricampeonato mundial com o tempo de 19"66 - outro jamaicano, Warren Weir, foi o segundo colocado, com 19"79. O norte-americano Curtis Mitchell fechou o pódio, com 20"04.
 
Na maratona, o ugandense Stephen Kiprotich, campeão olímpico no ano passado, confirmou sua grande fase com o título mundial em Moscou, com o tempo de 2:09"51. Os etíopes Lelisa Desisa (2:10'12") e Tadese Tola (2:10'23") completaram o pódio. Os brasileiros Solonei da Silva e Paulo Roberto de Paula tiveram boa participação, terminando em sexto e sétimo lugares, respectivamente.

14.8.13

Em casa, Isinbayeva ganha o tri


Foto: Reuters
Depois de um longo e tenebroso inverno, a maior atleta do salto com vara em todos os tempos se redime diante de seus compatriotas. A russa Yelena Isinbayeva, bicampeã olímpica (2004 e 2008) e recordista mundial da modalidade com 5,06 metros (marca obtida em 2009), conquistou o tricampeonato mundial nesta terça-feira em Moscou, acabando com um jejum que durava seis anos (ganhou o título também em 2005 e 2007).
 
A russa ganhou a medalha de ouro com a marca de 4,89 metros. A norte-americana Jennifer Suhr ficou com o vice-campeonato, com 4,82 metros - mesma marca da terceira colocada, a cubana Yarisley Silva, atual campeã pan-americana, que o fez com um número maior de tentativas. A brasileira Fabiana Murer, que tentava o bicampeonato, acabou na quinta posição, com 4,65 metros.
 
Outro brasileiro disputou final nesta terça: nos 400 metros rasos, Anderson Henriques, de apenas 21 anos, terminou na oitava colocação, com o tempo de 45"03. O ouro ficou com o norte-americano LaShawn Merritt, com 43"74; a prata, com seu compatriota Tony McQuay, com 44"40; o bronze, com o dominicano Luguelín Santos, com 44"52. O granadino Kirani James, atual campeão olímpico, foi apenas o sétimo colocado (44"99).

11.8.13

A afirmação de Usain Bolt

Foto: Reuters
Neste domingo, o Estádio Lujníki testemunhou mais um título do jamaicano Usain Bolt nos 100 metros rasos. É o bicampeonato mundial do velocista, bicampeão também olímpico na mesma prova, além de ser o recordista mundial. Trata-se de um momento de afirmação, depois do fiasco de dois anos atrás, em Daegu (KOR), quando Bolt acabou desclassificado por queimar a largada na final da prova, vencida por seu compatriota Yohan Blake (que, contundido, não foi a Moscou defender o título).
 
Bolt ganhou o ouro com o tempo de 9"77, numa pista molhada pela chuva que atingia a capital russa. Em segundo, ficou o norte-americano Justin Gatlin, com 9"85. Em terceiro, outro jamaicano: Nesta Carter, com o tempo de 9"95.
 
No salto com vara feminino, a brasileira Fabiana Murer, atual campeã mundial, se classificou para a final, que será disputada na terça-feira, com a nona melhor marca (4,55 metros). A atleta de melhor desempenho foi a recordista mundial, a russa Yelena Isinbayeva (com a mesma marca, mas com menor número de tentativas). Na prova masculina, a final será amanhã, com Augusto de Oliveira entre os classificados.

10.8.13

Os melhores das pistas e das ruas estão em Moscou


Terá início neste sábado, em Moscou, o 14º Campeonato Mundial de Atletismo. A competição, que completa três décadas de existência (começou a ser disputada em 1983, em Helsinque), reúne os melhores atletas das ruas e das pistas em busca do título mundial.
 
O evento era quadrienal nas três primeiras edições - em 1991, passou a ser bienal, assim sendo até hoje. Neste ano, na capital russa, quase dois mil atletas de 206 delegações disputarão medalhas em 47 eventos. Porém, o campeonato está desfalcado devido a casos de doping revelados alguns meses antes, o que causou a suspensão de vários velocistas consagrados, como o norte-americano Tyson Gay, integrante da equipe vice-campeã olímpica do revezamento 4x100 metros no ano passado, e o jamaicano Asafa Powell, ex-recordista mundial dos 100 metros rasos.
 
O palco principal do Mundial será o tradicional Estádio Lujníki, que sediou o próprio atletismo e as cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos de 1980, e fechará para obras visando a Copa do Mundo de Futebol de 2018, da qual sediará a abertura e a final.

4.8.13

Brasil ganha seu maior número de medalhas em um Mundial de Esportes Aquáticos

Foto: AFP
O Brasil ganhou uma medalha no último dia de competições do Mundial de Esportes Aquáticos, encerrado neste domingo em Barcelona, na Espanha. Na final dos 400 metros quatro estilos, do masculino, Thiago Pereira ficou com a medalha de bronze (repetindo o desempenho na final dos 200 metros quatro estilos), com o tempo de 4'09"48. O campeão foi o japonês Daiya Seto, que obteve 4'08"69; a prata foi para o norte-americano Chase Kalisz, com 4'09"22.
 
Com esta derradeira subida ao pódio, o Brasil terminou na oitava colocação no quadro geral de medalhas, com três de ouro, duas de prata e cinco de bronze - dez medalhas no total. Há dois anos, em Xangai (CHN), o Brasil tinha ganho apenas quatro medalhas, todas de ouro. Levando-se em consideração o número de medalhas ganhas, este foi o melhor desempenho brasileiro na história da competição, superando exatamente a obtida há dois anos.
 
Mais uma vez, os Estados Unidos terminaram na liderança no quadro de medalhas, com 15 ouros, 10 pratas e nove bronzes. A China terminou em segundo, com 14 ouros, oito pratas e quatro bronzes; já a Rússia foi a terceira, com nove ouros, seis pratas e quatro bronzes. E será exatamente a Rússia a anfitriã da próxima edição do Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos - de 19 de julho a 4 de agosto de 2015, na cidade de Kazan.

3.8.13

Cielo, o primeiro tricampeão mundial

Foto: AP
Um momento histórico ocorreu neste sábado no Palau Sant Jordi, em Barcelona: o brasileiro César Cielo Filho se sagrou o primeiro nadador tricampeão mundial dos 50 metros nado livre. Depois dos títulos mundiais na mais rápida prova da natação conquistados em 2009, em Roma, e em 2011, em Xangai (além de duas medalhas olímpicas, o ouro em 2008 e o bronze em 2012), o maior nadador brasileiro de todos os tempos segue fazendo história. E com um sabor todo especial.
 
Afinal, este título marca a redenção do brasileiro, depois de uma fase que não foi das melhores. O bicampeonato, há dois anos, já tinha sido sob o impacto de um resultado positivo em um exame antidoping em que o nadador foi advertido pela CBDA e, posteriormente, pela FINA e pelo Tribunal Arbitral do Esporte. Um ano depois, Cielo era o favorito para conquistar o bicampeonato olímpico nos 50 metros livre em Londres, mas ficou apenas com o bronze. Alguns meses mais tarde, teve que se submeter a operações nos dois joelhos, que o deixaram um bom tempo parado.
 
O Mundial de Barcelona serviu para dar afirmação ao brasileiro, que não era o favorito para o título - os franceses eram os mais cotados. No final das contas, Florent Manaudou, atual campeão olímpico da prova, terminou apenas na quinta colocação - Frédérick Bousquet foi só o oitavo. Cielo ganhou o tri mundial com o tempo de 21"32. O russo Vladimir Morozov foi prata, com 21"47; George Bovell, de Trinidad e Tobago, ficou com o bronze, com 21"51.
 
Com esta terceira medalha de ouro no Mundial (a segunda para Cielo, campeão também nos 50 metros borboleta), o Brasil está em sexto no quadro de medalhas, com também duas pratas e quatro bronzes. Os Estados Unidos assumiram a liderança no quadro geral, com 14 ouros, oito pratas e sete bronzes.

1.8.13

Mais uma medalha para o Brasil no Mundial de natação


Nesta quinta-feira, o Brasil ganhou mais uma medalha no Mundial de Esportes Aquáticos, em Barcelona. Nos 200 metros quatro estilos, Thiago Pereira foi bronze com o tempo de 1'56"30, apenas um centésimo atrás do vice-campeão, o japonês Kosuke Hagino. O campeão foi o norte-americano Ryan Lochte, com o tempo de 1'54"98.
 
Com mais esta subida ao pódio, o Brasil está em sexto lugar no quadro de medalhas, com dois ouros, duas pratas e quatro bronzes - está empatado com a Austrália, que está em quinto por ter quatro pratas a mais. A China segue na liderança, com treze ouros, sete pratas e três bronzes.