31.3.10

Agora, só em 2014


Encerraram-se ontem os IX Jogos Sul-Americanos, realizados em Medellín (COL), e o Brasil teve participação, até certo ponto, digna. Mostrou boa participação em esportes coletivos (com o tri no futsal, e os ouros no basquete e no vôlei femininos e no handebol masculino, graças à emocionante vitória por 30 a 28 sobre a Argentina, no último dia de competições) e individuais (com as participações, por exemplo, da seleção principal, inclusive o bicampeão mundial no solo Diego Hypolito na ginástica artística, além de Thiago Pereira na natação, em que nadadores brasileiros bateram vários recordes dos Jogos), ficando ausentes em apenas cinco (beisebol, futebol, hipismo, patinação de velocidade e softbol) das 42 modalidades disputadas.

Com 133 medalhas de ouro (apenas 11 a menos que a líder e anfitriã Colômbia, que aproveitou seu desempenho arrasador no ciclismo para abiscoitar a liderança no quadro de medalhas), 119 de prata e 103 de bronze, 355 no total, o Brasil teve seu melhor desempenho em oito anos (em 2002, quando sediou o evento, dividido entre as cidades de Belém, Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo, os brasileiros ganharam 333 medalhas, 148 de ouro). O COB usou o evento como laboratório para o presente ciclo olímpico e o seguinte, mesclando atletas novatos e veteranos.

A próxima edição será em 2014, em Santiago. A capital chilena será a primeira cidade a sediar os Jogos Sul-Americanos pela segunda vez - a primeira foi em 1986.

30.3.10

A Colômbia deve agradecer ao ciclismo



Hoje se encerra a nona edição dos Jogos Sul-Americanos, disputada na cidade colombiana de Medellín. Neste último dia de competições, o país-sede lidera o quadro geral de medalhas, com 143 de ouro, 124 de prata e 104 de bronze, 371 medalhas no total - o Brasil é o segundo colocado, com 131 de ouro, 118 de prata e 102 de bronze. A Colômbia está em primeiro, 12 medalhas de ouro à frente dos brasileiros, sendo bem sucedida no seu intento de ganhar esta edição dos Sul-Americanos, a primeira que sedia. Se consegue superar a maior potência do esporte sul-americano no momento (que mesclou juventude e experiência em sua delegação, já visando seu desempenho nas Olimpíadas de 2016), a Colômbia deve agradecer à modalidade em que tem certa tradição: o ciclismo.

Celeiro de campeões mundiais e medalhistas olímpicos (como Santiago Botero e María Luisa Calle, na foto ao lado), o ciclismo colombiano ganhou nada menos que 26 das 28 medalhas de ouro dadas aos ciclistas nestes Jogos Sul-Americanos (apenas o chileno Marco Quinchel, na corrida por pontos, e os equatorianos Carlos Quishpe e Bayron de la Cruz, na classe Madison, furaram o domínio dos anfitriões). O Brasil ganhou quatro medalhas de prata e cinco de bronze nesta modalidade.

22.3.10

Nos vemos em Sochi

Terminou neste domingo a 10ª edição dos Jogos Paraolímpicos de Inverno, em Vancouver, no Canadá. A Alemanha acabou em primeiro lugar no quadro geral de medalhas, com 13 ouros, 5 pratas e 6 bronzes. A Rússia, que não fez muito sucesso nas Olimpíadas, foi melhor nas Paraolimpíadas, terminando em segundo lugar, com 12 ouros, 16 pratas e 10 bronzes. Os anfitriões canadenses foram os terceiros, com 10 ouros, 5 pratas e 4 bronzes. A Eslováquia acabou em quarto, com seis ouros, e a Ucrânia em quinto, com 5 ouros.
 
Em 2014, os XXII Jogos Olímpicos de Inverno e os XI Jogos Paraolímpicos de Inverno serão realizados em Sochi, na Rússia.

19.3.10

A festa do esporte na América do Sul



Tem início oficial hoje (apesar de várias modalidades terem sido disputadas nesta semana), com a cerimônia de abertura no Estádio Atanasio Girardot, na cidade colombiana de Medellín, a 9ª edição dos Jogos Sul-Americanos. É a maior competição da Odesur (Organização Desportiva Sul-Americana), que é a entidade esportiva da América do Sul. Disputam o evento todos os 12 países sul-americanos, além de Antilhas Holandesas, Aruba e Panamá.

A primeira edição foi disputada em 1978, em La Paz, na Bolívia. A Argentina acabou em primeiro lugar, com 91 medalhas de ouro, 53 de prata e 45 de bronze; o Brasil foi o oitavo, com uma única medalha de ouro conquistada. Falando a verdade, o Brasil nunca deu muita importância à competição até 2002, quando a argentina Córdoba (por problemas financeiros) e, posteriormente, a colombiana Bogotá (por problemas de segurança) tiveram o direito de sediar os Jogos retirados pela Odesur. Então, o Brasil se ofereceu para sediar o evento, tendo que dividi-lo em quatro cidades (Belém, Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo). Os Jogos foram bem sucedidos e, dizem, colaboraram bastante para que a ODEPA escolhesse o Rio como sede dos Jogos Pan-Americanos de 2007, derrotando a norte-americana San Antonio (então a grande favorita), naquele mesmo ano. Os Jogos Sul-Americanos de 2002 marcaram o melhor desempenho do Brasil na competição: 148 medalhas de ouro, 95 de prata e 90 de bronze.

Os argentinos lideram o quadro histórico de medalhas dos Jogos Sul-Americanos, com 742 medalhas de ouro conquistadas; o Brasil vem em segundo, de longe, com 406 ouros. Na mais recente edição, disputada em 2006, em Buenos Aires, os donos da casa também acabaram em primeiro, com 107 ouros. A Venezuela acabou em segundo, com 98; a Colômbia em terceiro, com 97; e o Brasil em quarto, com 96 medalhas de ouro.

Oito anos depois de sua capital perder o direito, os colombianos sediam os Jogos Sul-Americanos pela primeira vez em sua história. Esta promete ser a melhor edição da história do evento, com mais de 3.700 atletas de 15 países disputando medalhas em 42 modalidades esportivas (várias delas não olímpicas, como o esqui aquático, o futsal e a patinação, tanto a artística quanto a de velocidade). O encerramento será no dia 30.

15.3.10

Fabiana Murer se recupera em grande estilo

A saltadora brasileira Fabiana Murer se recuperou das decepções nas Olimpíadas de 2008 e no Mundial de 2009 ao conquistar o título mundial em pista coberta do salto com vara, neste domingo, em Doha, no Catar, saltando 4,80 metros. Com isso, ela se tornou a primeira atleta feminina do Brasil a conquistar um mundial de atletismo em pista coberta (a competição é disputada desde 1985). A russa Svetlana Feofanova acabou em segundo, com os mesmos 4,80 (mas em maior número de tentativas), e a polonesa Anna Rogowska, campeã mundial no ano passado em Berlim, em terceiro, com 4,70. A russa Yelena Isinbayeva acabou em quarto, com 4,60.

Além do ouro de Murer, mais uma brasileira conquistou medalha no Mundial de Atletismo em Pista Coberta: Keila Costa ficou com o bronze no salto em distância, com 6,63 metros. O ouro ficou com a norte-americana Brittney Reese, que saltou 6,70 metros; a prata, com a portuguesa Naide Gomes, com 6,67.

12.3.10

A festa continua na Colúmbia Britânica



Começa hoje e vai até o dia 21 a 10ª edição dos Jogos Paraolímpicos de Inverno, em Vancouver e Whistler, na província canadense da Colúmbia Britânica (a cerimônia de abertura será no mesmo BC Place das Olimpíadas). É a sequência de uma tradição nascida em 1976 (na cidade sueca de Örnsköldsvik), com a inclusão de portadores de deficiência em esportes praticados na neve e no gelo. As Paraolimpíadas de Inverno passaram a ser disputadas na mesma cidade das Olimpíadas somente na quinta edição, em 1992, na cidade francesa de Albertville (que dividiu a primazia com Tignes).
 
Em Vancouver, 506 atletas de 44 países disputarão medalhas em cinco modalidades (biatlo, curling em cadeira de rodas, esqui alpino, esqui cross-country e hóquei em trenó sobre o gelo). O Brasil não mandará representantes.
 
Na edição anterior, em 2006, na cidade italiana de Turim, a Rússia obteve a liderança no quadro de medalhas, com 13 de ouro. A Alemanha acabou em segundo, com oito, e a Ucrânia em terceiro, com sete. A anfitriã Itália foi a nona colocada, com duas medalhas de ouro.