tag:blogger.com,1999:blog-88737755512449484822024-03-13T02:58:59.340-03:00OlimpismoOs esportes, os preparativos, as sedes, as emoções e tudo mais que envolva as grandes competições polidesportivasDaniel F. Silvahttp://www.blogger.com/profile/06491443247606530106noreply@blogger.comBlogger453125tag:blogger.com,1999:blog-8873775551244948482.post-37790659066635548542017-07-30T03:32:00.000-03:002017-07-30T03:35:18.031-03:00E a história olímpica se reescreve, mais uma vez<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-kbqDuw2FUBIhRr5l6i-GHAAawbpQy0kaHPipiozOl0DwykA_oQkLLmpF6pjNohs9HkQqnjZvdeucYfl5OtxV4SprdvEu7y18nKJS86AX77RkifLFuwt62p_T2jGmEAiBEN8vsJSMKY8/s1600/Olimp2428.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="198" data-original-width="263" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-kbqDuw2FUBIhRr5l6i-GHAAawbpQy0kaHPipiozOl0DwykA_oQkLLmpF6pjNohs9HkQqnjZvdeucYfl5OtxV4SprdvEu7y18nKJS86AX77RkifLFuwt62p_T2jGmEAiBEN8vsJSMKY8/s1600/Olimp2428.jpg" /></a><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: "calibri";">Pelo visto, <a href="http://www.insidethegames.biz/articles/1053296/los-angeles-mayor-admits-city-set-to-host-2028-olympics-as-official-announcement-expected-next-week">será anunciado</a> em setembro, na Sessão do COI em Lima, que Paris sediará os Jogos
Olímpicos de 2024 e Los Angeles, os de 2028. Na minha opinião, é a melhor
opção. O anúncio de que as sedes de duas Olimpíadas serão anunciadas simultaneamente
(pelo que sei, isso só ocorrera duas vezes: a primeira em 1894, para decidir as
sedes das duas primeiras edições, em 1896 e 1900; a segunda, em 1921, para
escolher quem sediaria em 1924 e 1928) foi, segundo o COI, para cortar gastos –
levemos em consideração que, depois de um período de forte concorrência em que
quase uma dezena de cidades mundo afora se acotovelava para tentar receber as
Olimpíadas (fenômeno que teve seu ápice nos anos 1990 e 2000) devido à
potencial lucratividade, parecemos voltar à época em que poucas cidades
concorriam a sede olímpica (a própria Los Angeles, em 1978, foi candidata única
a receber os Jogos de 1984 e – desnecessário dizer – deu as cartas o tempo todo
para impor as suas regras na organização do evento, fazendo o COI praticamente
seu refém). <o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;">
<span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: "calibri";">A cidade californiana,
aliás, é considerada a grande responsável pela onda de candidaturas que tomaria
conta do movimento olímpico dos anos 1980 aos 2000. O grande sucesso comercial
dos Jogos da XXIII Olimpíada – que geraram lucro, algo inédito na história
olímpica – provocou uma intensa corrida aos milhões de dólares que o status de
sede olímpica poderia gerar. Antes disso, em 1981, apenas duas cidades haviam
se prontificado a receber a Olimpíada de 1988 – a japonesa Nagoia e a
sul-coreana Seul, que seria a vencedora e sediou os Jogos também de forma bem
sucedida, embora não tanto como Los Angeles. Já em 1986, dois anos depois do
estrondoso sucesso americano, nada menos que seis cidades se candidataram a
sediar os Jogos Olímpicos de 1992, e a espanhola Barcelona foi a vencedora. Em
1990, mais seis cidades sonharam em receber a Olimpíada do Centenário, em 1996.
Atenas era a favorita, mas a americana Atlanta ganhou. A concorrência era tão
gigantesca (em quantidade e qualidade, pois eram cidades altamente relevantes
as que queriam esse prêmio) que o COI chegou a impor uma “primeira fase” de
cidades concorrentes, eliminando as menos qualificadas e restringindo a escolha
da sede olímpica a quatro ou cinco finalistas. O ápice da insanidade olímpica
foi a escolha para os Jogos de 2004. Em 1997, onze cidades queriam receber a
primeira Olimpíada do Terceiro Milênio. Entre elas, o Rio de Janeiro –
eliminado na primeira seleção, com outras cinco cidades. Atenas foi a
vencedora.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;">
<span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: "calibri";">Os cariocas teriam a sua
vez doze anos depois, quando foram escolhidos para receber os Jogos da XXXI
Olimpíada, em 2016. Primeiramente, qualificou-se à fase final com outras três
cidades concorrentes (Chicago, Madri e Tóquio), eliminando outras três (Baku,
Doha e Praga). Em 2 de outubro de 2009, a cidade foi escolhida, tornando-se a
primeira localidade da América do Sul (e a primeira da América Latina desde
1968) a receber o evento. Até então, sediar uma Olimpíada era a oitava
maravilha do mundo – ainda tínhamos na mente a fantástica Olimpíada de Pequim,
no ano anterior ao da escolha. Fora uns e outros problemas em Jogos anteriores
(como os problemas tecnológicos de Atlanta, os atrasos nas obras e os elefantes
brancos de Atenas e a poluição de Pequim), uma Olimpíada era vista como um
grande negócio. E o futuro era promissor, considerando que a Olimpíada seguinte
(a de Londres, em 2012) era vista como sustentável e econômica, já que o mundo
tinha acabado de passar por uma grave crise financeira. <o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;">
<span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: "calibri";">Mas Londres, apesar da organização
elogiável, não foi tão bem no seu intento de aproveitar a estrutura provisória
de alguns locais de prova. Antes de esta Olimpíada se iniciar, o Rio se inspirou
em algumas ideias londrinas, mas até hoje não conseguiu pô-las em prática: a
transformação da Arena do Futuro (sede do handebol na Olimpíada e do golbol na
Paralimpíada) em quatro escolas públicas gorou por falta de condições
financeiras; o Parque Radical de Deodoro, sede de várias modalidades olímpicas,
ainda não abriu para a população da região, ao contrário do que era prometido
antes da Olimpíada; a Arena da Juventude, palco do basquete e do pentatlo
moderno, não mais funcionou depois do encerramento olímpico, permanecendo
fechada onze meses depois do encerramento dos Jogos. Ao mesmo tempo, para
desespero do COI, os altos gastos e custos de sediar uma Olimpíada, que vinham
se tornando maiores que eventuais bônus, começaram a causar desinteresse de
potenciais cidades em receber atletas do mundo inteiro. <o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;">
<span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: "calibri";">Um ano depois dos Jogos
de Londres, apenas três finalistas concorreram a sede da Olimpíada de 2020.
Inicialmente, seis cidades se aplicaram a tal – mas Roma desistiu no meio do
caminho, e Baku e Doha novamente não foram aprovadas. Istambul, Madri e Tóquio
foram à fase final, e a capital japonesa – que era a grande favorita, depois de
terminar atrás apenas do Rio para 2016 – foi a vencedora. Contudo, os altos
gastos do Rio, justamente quando o Brasil vivia a mais grave crise financeira
de sua história, serviram como fonte de desinteresse para as cidades
postulantes a 2024. Das cinco cidades iniciais, três desistiram – Hamburgo,
Roma (pela segunda vez consecutiva) e Budapeste, nessa ordem. Apenas Los
Angeles e Paris ficaram no páreo. O COI temia que mais nenhuma cidade tivesse
interesse em receber os Jogos – ou, pior, apenas uma cidade quisesse receber os
Jogos de 2028 e ditasse as regras do jogo, exatamente como Los Angeles fez para
ganhar o direito sobre 1984. Com isso, ganhou força a possibilidade de as duas
cidades receberem Olimpíadas consecutivas – uma em 2024, a outra em 2028. E
essa proposta triunfou.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;">
<span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: "calibri";">No momento, Paris é a
favorita para receber os Jogos da XXXIII Olimpíada e os XVII Jogos Paralímpicos,
em 2024; Los Angeles, os Jogos da XXXIV Olimpíada e os XVIII Jogos
Paralímpicos, em 2028. As duas cidades têm boas estruturas, faltando apenas
obras pontuais. Se elas não fizerem nada megalômano e tiverem responsabilidade
com o dinheiro dos seus respectivos contribuintes, terão tudo para organizar
excelentes Olimpíadas e, quem sabe, novamente despertar o interesse de várias
cidades de todo o mundo em receber o maior evento esportivo mundial.<o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 115%; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify;">
<span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="font-family: "calibri";">Curiosidade histórica:
lembram quando, lá no início do texto, foi ressaltado que esta deverá ser a
terceira vez em que o COI anunciará simultaneamente as sedes de duas Olimpíadas
consecutivas? A cidade de Paris esteve envolvida em ambas: ela sediou em 1900 (foi
anunciada junto com Atenas, que recebeu os Jogos da I Olimpíada, em 1896) e
1924 (a holandesa Amsterdã foi anunciada como sede da Olimpíada seguinte, que
seria em 1928).<o:p></o:p></span></span></div>
Daniel F. Silvahttp://www.blogger.com/profile/06491443247606530106noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8873775551244948482.post-62970057042950954482016-09-19T01:04:00.000-03:002016-09-19T01:04:24.759-03:00Rio encerra Paralimpíada com a sensação do dever cumprido<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6dtSVCUt4ZBOrVHy0jNI0-WFhv14OKvw-aQDK3R_lXrWJ23am5R0YnZSB3OxaxtoTS-Hpd9wuzFWg6t12M9nfgrnSt64ainquVaJUOZWW_BZQ2LUQHHC5J0tfK1fbs78PEQbJ9cBPEhw/s1600/ParaRio2016.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6dtSVCUt4ZBOrVHy0jNI0-WFhv14OKvw-aQDK3R_lXrWJ23am5R0YnZSB3OxaxtoTS-Hpd9wuzFWg6t12M9nfgrnSt64ainquVaJUOZWW_BZQ2LUQHHC5J0tfK1fbs78PEQbJ9cBPEhw/s1600/ParaRio2016.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Os XV Jogos Paralímpicos se encerraram neste domingo, na cerimônia de encerramento realizada no Estádio do Maracanã. Como era de se esperar, muitos recordes foram batidos e os atletas tiveram o apoio maciço do público, que encheu as arenas e fez uma grande festa, que se espalhou por toda a cidade. Aliás, os cariocas deram um grande exemplo de boa organização, que encantou a todos que visitaram a cidade nesses quase dois meses de disputas esportivas.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Embora não tenha conseguido cumprir sua meta de chegar à quinta colocação no quadro geral de medalhas nem bater o recorde de medalhas de ouro (que permanece com as 21 conquistadas em 2012, nos Jogos de Londres), o Brasil fez um excelente papel como anfitrião da festa. Os atletas paralímpicos brasileiros conquistaram 14 ouros, 29 pratas e 29 bronzes, 72 medalhas ao todo - recorde do país em Jogos Paralímpicos, em número de pódios. Em todos os dias de disputas, atletas brasileiros conquistaram medalhas pelo menos uma vez - e, em apenas três deles, não houve conquista de medalhas de ouro. Os destaques do país-sede foram o nadador Daniel Dias (com mais três medalhas de ouro, tornando-se o maior paratleta brasileiro da história, com 24 medalhas ganhas desde 2008), o velocista Petrúcio Ferreira dos Santos (campeão e recordista mundial nos 100 metros rasos categoria T47, para amputados de membros superiores) e a seleção de futebol de cinco (tetracampeã paralímpica na modalidade), entre tantos outros. </div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
A China consolidou sua condição de maior potência paralímpica da atualidade, com incríveis 107 medalhas de ouro (239 no total), com a Grã-Bretanha em segundo, com 64 ouros (147 no total) - assim como aconteceu na Olimpíada, nesta Paralimpíada os britânicos fizeram no Rio uma campanha superior à que haviam feito em Londres, quatro anos atrás: em casa, conquistaram 30 medalhas de ouro a menos. A Ucrânia ficou na terceira colocação, com 41 ouros, um a mais do que os Estados Unidos. A Austrália terminou em quinto, 21 ouros. </div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
Agora a bola está com o Japão: sua capital Tóquio será o grande centro do esporte mundial em 2020. Os Jogos da XXXII Olimpíada serão disputados de 24 de julho a 9 de agosto, sendo a primeira cidade asiática a receber uma segunda Olimpíada (no total, será a quarta sediada pelos japoneses, que receberam os Jogos de Inverno de 1972, em Sapporo, e de 1998, em Nagano). Já os XVI Jogos Paralímpicos serão de 25 de agosto a 5 de setembro (Tóquio será a primeira cidade a receber uma Paralimpíada de Verão pela segunda vez - sediou a segunda edição, em 1964).</div>
Daniel F. Silvahttp://www.blogger.com/profile/06491443247606530106noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8873775551244948482.post-8331711511282483592016-09-08T00:14:00.000-03:002016-09-08T00:14:22.654-03:00Com bela festa, Rio abre sua Paralimpíada<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2km7H59rVsfiaWFZm8aXHO5FKJ-B8W9U7_eF7F6r12NMrp_VzP0hNdZSe_-pj1PCD02VP-Kv1hqu1skghj6HxV3-6vZuPchgXBi7ltZFvxQ3gtrPtAP1vrKHmbD_0eFgXZW6iMz238Fo/s1600/ParaRio2016abertura.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="251" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2km7H59rVsfiaWFZm8aXHO5FKJ-B8W9U7_eF7F6r12NMrp_VzP0hNdZSe_-pj1PCD02VP-Kv1hqu1skghj6HxV3-6vZuPchgXBi7ltZFvxQ3gtrPtAP1vrKHmbD_0eFgXZW6iMz238Fo/s400/ParaRio2016abertura.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto: <strong>Divulgação</strong></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
O Estádio do Maracanã recebeu com uma belíssima festa a cerimônia de abertura dos XV Jogos Paralímpicos, os primeiros a serem realizados na América Latina. Os pontos altos foram o desfile das 161 delegações participantes (aberto pelos atletas paralímpicos independentes e encerrado pelo Brasil, o país-sede) e o acendimento da pira pelo nadador Clodoaldo Silva, detentor de 12 medalhas paralímpicas, metade delas de ouro. Cerca de 4.300 atletas disputarão medalhas em 22 modalidades esportivas, até o dia 18.</div>
Daniel F. Silvahttp://www.blogger.com/profile/06491443247606530106noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8873775551244948482.post-26356057771637449172016-08-22T00:58:00.000-03:002016-08-22T01:08:00.895-03:00Vôlei fecha Olimpíada brasileira com chave de (literalmente) ouro<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYlIRnwS0vwCDc5f-x4tpvOS75t0gbur218k9ViR0upQpSqWXoau-Ux_O1D5T9yK7y2Uh0dD1qgXxm-VWvh7QUn8X-VFcK7qY9pkkwHWUXPGlM-bt9Qf7PaE9bfVf4v2JcFGh9SFhOX1I/s1600/voleibras.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYlIRnwS0vwCDc5f-x4tpvOS75t0gbur218k9ViR0upQpSqWXoau-Ux_O1D5T9yK7y2Uh0dD1qgXxm-VWvh7QUn8X-VFcK7qY9pkkwHWUXPGlM-bt9Qf7PaE9bfVf4v2JcFGh9SFhOX1I/s400/voleibras.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto: <strong>AP</strong></td></tr>
</tbody></table>
<div align="justify">
A última participação brasileira na Olimpíada que o país sediou não poderia ter sido melhor. A seleção masculina de vôlei, participando de sua quarta final olímpica consecutiva, conquistou o tricampeonato olímpico ao derrotar a Itália (prata pela terceira vez, perseguindo um título que a ela permanece inédito) por 3 a 0 (25/22, 28/26 e 26/24), levando o Maracanãzinho ao delírio.</div>
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</div>
<div align="justify">
Caindo num grupo difícil na primeira fase, os comandados por Bernardo Rezende tiveram um início de competição instável: depois de vencerem o México e o Canadá por 3 a 1, perderam pelo mesmo placar para Estados Unidos e Itália, correndo o risco de eliminação precoce. Mas uma vitória, também por 3 a 1, sobre uma adversária direta, a França, classificou a equipe às quartas, onde ela conseguiu uma dura vitória por placar igual sobre a arquirrival Argentina, que havia feito uma excelente campanha e terminado em primeiro lugar no outro grupo da primeira fase. Naquele momento, a equipe anfitriã deslanchou: uma convincente vitória por 3 a 0 sobre a Rússia, para quem havia perdido a final de 2012, levou à grande decisão contra os italianos, onde o domínio brasileiro permaneceu mais uma vez. Os Estados Unidos ficaram com o bronze ao derrotarem os russos de virada, por 3 a 2 (23/25, 21/25, 25/19, 25/19 e 15/13).</div>
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</div>
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Trata-se do mais importante título conquistado pelo vôlei brasileiro em seus domínios - <a href="http://espiritoolimpico.blogspot.com.br/2008/09/volei-masculino-o-inicio-da-renovacao.html">o que é raro</a>. Descontando os Campeonatos Sul-Americanos, a seleção havia conquistado apenas três títulos oficiais em casa: a Liga Mundial de 1993 e os Jogos Pan-Americanos de 1963 e 2007.</div>
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</div>
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Encerrados os Jogos, os Estados Unidos terminaram em primeiro lugar no quadro de medalhas, com 46 ouros, 37 pratas e 38 bronzes (121 medalhas no total). A Grã-Bretanha terminou na segunda colocação, com 27 ouros (67 medalhas ao todo), um a mais do que a terceira colocada China (70 medalhas no total). O Brasil terminou na 13ª posição, com sete ouros, seis pratas e seis bronzes (19 medalhas no total).</div>
Daniel F. Silvahttp://www.blogger.com/profile/06491443247606530106noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8873775551244948482.post-21292753061735237302016-08-21T00:51:00.000-03:002016-08-21T00:51:45.110-03:00Um dia histórico para o nosso futebol (e mais duas medalhas de brinde)<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyCV3SjSRIGZQ2m0DIQQPjpp_8HnoL-9ycBofXxxtrhe6M-Mx6anlXkEn1gHW9IJnnXcs0j2ZjOfCLPQgr7-i3xoP5u-jNGIECkAas0s9zyfNGwA5Zgg2Mio_xP3cA7nZsVQvR-nZpPYA/s1600/brasilouro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="173" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyCV3SjSRIGZQ2m0DIQQPjpp_8HnoL-9ycBofXxxtrhe6M-Mx6anlXkEn1gHW9IJnnXcs0j2ZjOfCLPQgr7-i3xoP5u-jNGIECkAas0s9zyfNGwA5Zgg2Mio_xP3cA7nZsVQvR-nZpPYA/s400/brasilouro.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto: <strong>Antônio Scorza/Agência O Globo</strong></td></tr>
</tbody></table>
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O sábado começou com uma disputa emocionante na canoagem: na prova C-2 1000, os brasileiros Isaquias Queiroz e Erlon Silva terminaram na segunda colocação - atrás apenas dos alemães Sebastian Brendel e Jan Vandrey - e conquistaram a medalha de prata. Com isso, Isaquias torna-se o primeiro brasileiro a conquistar três medalhas numa única edição de Jogos Olímpicos. O Comitê Olímpico do Brasil anunciou que o canoísta será o porta-bandeira do Brasil na cerimônia de encerramento, na noite deste domingo, no Maracanã.</div>
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</div>
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A tarde fez o maior estádio do Brasil testemunhar um fato inesquecível: num jogo dramático e equilibrado até o fim, a Seleção Brasileira conquistou o título que faltava ao futebol do país. Com um empate em 1 a 1 construído no tempo normal (Neymar fez o gol dos anfitriões) e uma partida nervosa até o fim da prorrogação, o Brasil derrotou a Alemanha nos pênaltis por 5 a 4 e conquistou a medalha de ouro. No Mineirão, algumas horas antes, a Nigéria derrotou Honduras por 3 a 2 e ficou com o bronze.</div>
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À noite, no <em>taekwondo</em>, Maicon Siqueira ganhou o bronze na categoria de mais de 80 quilos, sendo o primeiro homem a ganhar medalha olímpica na modalidade para o país.</div>
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Na véspera do encerramento dos Jogos, o Brasil ocupa a 14ª colocação no quadro de medalhas, com seis ouros (recorde do país na história olímpica), seis pratas e seis bronzes - 18 medalhas ao todo (outro recorde).</div>
Daniel F. Silvahttp://www.blogger.com/profile/06491443247606530106noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8873775551244948482.post-52048441560100910692016-08-19T01:02:00.000-03:002016-08-21T00:36:51.339-03:00Um ouro histórico para a vela brasileira<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5TRLJVFONHIwDPKmzHEaSc4nfD_uwcle2IyIwo3OhcKWycaz34L_4CwJz04_X3SlxAA4fWlz1QVK2BqNYlI_PkxlqB27y38FyMArk254SvjT2wLrrFDw5K8E6nrFBbTTQDgnBjbiw_MI/s1600/graelkunze.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="173" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5TRLJVFONHIwDPKmzHEaSc4nfD_uwcle2IyIwo3OhcKWycaz34L_4CwJz04_X3SlxAA4fWlz1QVK2BqNYlI_PkxlqB27y38FyMArk254SvjT2wLrrFDw5K8E6nrFBbTTQDgnBjbiw_MI/s400/graelkunze.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto: <strong>Reuters</strong></td></tr>
</tbody></table>
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Até a meia-noite desta quinta-feira, duas medalhas foram conquistadas pelos atletas do Brasil nestes Jogos Olímpicos. Pela manhã, o canoísta Isaquias Queiroz, numa chegada sensacional, ganhou o bronze na prova C-1 200, de alta velocidade. O ouro ficou com o ucraniano Yuriy Cheban, e a prata com o azerbaijano Valentin Demyanenko.</div>
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Mas a tarde reservou a melhor surpresa para o esporte brasileiro: a primeira medalha de ouro da vela feminina nacional em Jogos Olímpicos. Na classe 49erFX, estreante em Olimpíadas, Martine Grael e Kahena Kunze ganharam a última regata e, em consequência, o título. As brasileiras atravessaram a linha de chegada apenas dois segundos à frente das vice-campeãs, as neozelandesas Alex Maloney e Molly Neech. As dinamarquesas Jena Mai Hansen e Katja Salskov-Iversen foram bronze.<br />
<br />
O vôlei de praia deu mais duas medalhas ao país. Na madrugada de quarta para quinta, no torneio feminino, Ágatha e Bárbara foram derrotadas pelas alemãs Ludwig e Walkenhorst por 2 a 0 (21/18 e 21/14) e ficaram com a prata - na disputa do bronze, Larissa e Talita perderam para as americanas Ross e Walsh-Jennings por 2 a 1 (17/21, 21/17 e 15/9). Mas, no masculino, o ouro não escapou: Alison e Bruno Schmidt venceram os italianos Lupo e Nicolai por 2 a 0 (21/19 e 21/17), sendo a segunda dupla brasileira a ser campeã olímpica (doze anos depois de Emanuel e Ricardo ganharem o ouro em Atenas). Os holandeses Brouwer e Meeuwsen, superados pelos brasileiros nas semifinais, ficaram com o bronze ao derrotarem os russos Krasilnikov e Semenov por 2 a 0 (23/21 e 22/20).<br />
<br />
A dois dias do encerramento das competições, o Brasil garantiu sua melhor campanha olímpica na História: por ora, são cinco medalhas de ouro, cinco de prata e cinco de bronze.</div>
Daniel F. Silvahttp://www.blogger.com/profile/06491443247606530106noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8873775551244948482.post-69037042600364595422016-08-17T01:47:00.000-03:002016-08-21T00:36:34.125-03:00Um dia de altos e baixos, e mais duas medalhas<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJPeYwRqGXYEOphWZI36v_F77jnn9La-5-tZIU6gu-g2D1IqQflNYwCF1naHOAg-2xo3TwYh_8XQEpiPqb-PuSvHOXGegIQiq2XYW6TD6uj4mcRWZt0vhSuJfAWGmSi8GI49nm1wSEogk/s1600/robsonboxe.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJPeYwRqGXYEOphWZI36v_F77jnn9La-5-tZIU6gu-g2D1IqQflNYwCF1naHOAg-2xo3TwYh_8XQEpiPqb-PuSvHOXGegIQiq2XYW6TD6uj4mcRWZt0vhSuJfAWGmSi8GI49nm1wSEogk/s400/robsonboxe.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto: <strong>Pedro Kirilos/Agência O Globo</strong></td></tr>
</tbody></table>
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O esporte brasileiro teve um dia de altos e baixos nesta terça-feira olímpica no Rio. Se por um lado as seleções femininas de handebol, futebol e vôlei foram eliminadas e não têm mais chance de ganhar o ouro (o futebol ainda tentará o bronze, contra o Canadá, na sexta-feira), mais duas medalhas foram conquistadas pelo país-sede. </div>
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Uma medalha inédita para a canoagem de velocidade foi ganha pela manhã, na prova masculina C-1 1000 m (canoa individual, em um quilômetro de prova): Isaquias Queiroz, que já era visto como um grande nome brasileiro na modalidade, ficou com a prata ao terminar a prova atrás apenas do alemão Sebastian Brendel, que repetiu o ouro ganho em Londres. O bronze foi ganho pelo moldávio Serghei Tarnovschi. </div>
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Baiano como Isaquias, o pugilista Róbson Conceição (foto) também entrou para a história, como o primeiro campeão olímpico do boxe brasileiro, após vencer com autoridade a luta contra o francês Sofiane Oumiha, na categoria peso leve. O título veio com a decisão unânime dos jurados. O cubano Lázaro Álvarez (eliminado pelo brasileiro na semifinal) e o mongol Otgondalai Dorjnyambuu ficaram com o bronze.</div>
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O Brasil ocupa a 15ª colocação no quadro geral de medalhas, com três ouros, quatro pratas e quatro bronzes - mais duas medalhas já estão garantidas: as duplas Alison/Bruno Schmidt (masculino) e Ágatha/Bárbara (feminino) estão classificadas para as finais dos torneios de vôlei de praia.</div>
Daniel F. Silvahttp://www.blogger.com/profile/06491443247606530106noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8873775551244948482.post-70240111246484858762016-08-16T01:43:00.000-03:002016-08-16T01:44:28.668-03:00Um dia altamente produtivo para o esporte brasileiro<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhi2cnE3fHY3eL_XQz9VxKHgbCFr-dw-4mDdHwPHM4Z-QDHY_l1W3rFLhzufIdUSuo6HGBmtj6_uF4A-YKnCCBPH8x8N4avEpOhY2JdLMM3broZnZ-LqxI0MtqHoLCrhPUF8n1p6UkcnR4/s1600/thiagobraz.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhi2cnE3fHY3eL_XQz9VxKHgbCFr-dw-4mDdHwPHM4Z-QDHY_l1W3rFLhzufIdUSuo6HGBmtj6_uF4A-YKnCCBPH8x8N4avEpOhY2JdLMM3broZnZ-LqxI0MtqHoLCrhPUF8n1p6UkcnR4/s400/thiagobraz.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto: <strong>Reuters</strong></td></tr>
</tbody></table>
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Esta segunda-feira foi histórica para o esporte brasileiro: três medalhas foram conquistadas por atletas do país na Olimpíada do Rio. Pela manhã, a prova feminina da maratona aquática foi disputada nas águas de Copacabana. A holandesa Sharon van Rouwendaal ficou com a medalha de ouro, com uma liderança até certo ponto tranquila. Mas a disputa pela prata foi ferrenha, com a francesa Aurélie Muller, a italiana Rachele Bruni e a brasileira Poliana Okimoto. De acordo com a classificação original, a francesa foi prata, a italiana acabou com o bronze e a brasileira terminou em quarto - porém, Muller fez uma manobra considerada irregular para ultrapassar a italiana antes de bater a mão no pórtico de chegada. Aurélie Muller acabou desclassificada - portanto, Bruni ficou com a prata e Okimoto herdou o bronze, sendo a primeira nadadora brasileira a ganhar uma medalha olímpica.</div>
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À tarde, foi realizada na Arena Olímpica do Rio a final das argolas, na ginástica artística masculina. A final prometia ser equilibrada - e foi, mesmo. O grego Eleftherios Petrounias, atual campeão mundial, era um dos favoritos e fez uma série considerada perfeita. O brasileiro Arthur Zanetti, que defendia o título conquistado em Londres, foi o último a fazer sua série e foi bem sucedido - apesar de não ser melhor do que o grego. A prata de Zanetti é a sua segunda medalha olímpica e a quarta medalha da ginástica artística brasileira em Jogos Olímpicos. O bronze ficou com o russo Denis Ablyazin.</div>
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A noite representou o ponto alto do esporte brasileiro nesta semana até o momento. No Engenhão, foi realizada a final masculina do salto com vara. Thiago Braz da Silva, um dos melhores do mundo nesta prova, superou o favoritismo do francês Renaud Lavillenie (recordista mundial e que defendia o título) e ainda estabeleceu o novo recorde olímpico, com 6,03 metros. O francês ficou com a prata (5,98 m) e o norte-americano Sam Kendricks foi bronze (5,85 m). </div>
Daniel F. Silvahttp://www.blogger.com/profile/06491443247606530106noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8873775551244948482.post-78779307453044509952016-08-15T00:57:00.000-03:002016-08-15T00:57:01.202-03:00Emoção em dose dupla na ginástica artística<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLbwyjWtA9alzvgIM2z8k3NX8q2RlE_PohTkI0R4PBI1yVq4byOY_eAAGaGXO4nuwIVRXE_WarJkhjlHGrQxAuHO4kJBk-9p4UGbmJCPFEk-JB7ECTlBYh-C57Peoi7SSP5-HLi23xKzo/s1600/diegonory.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="192" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLbwyjWtA9alzvgIM2z8k3NX8q2RlE_PohTkI0R4PBI1yVq4byOY_eAAGaGXO4nuwIVRXE_WarJkhjlHGrQxAuHO4kJBk-9p4UGbmJCPFEk-JB7ECTlBYh-C57Peoi7SSP5-HLi23xKzo/s320/diegonory.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto: <strong>Marcelo Carnaval/Agência O Globo</strong></td></tr>
</tbody></table>
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O Brasil ganhou mais duas medalhas neste domingo nos Jogos Olímpicos - e elas vieram na mesma prova. Na prova do solo da ginástica artística, Diego Hypolito e Arthur Nory Mariano fizeram grandes apresentações e subiram ao pódio. Bicampeão mundial na prova, mas que não vinha bem sucedido em Olimpíadas, Hypolito conquistou a prata, enquanto Nory (que disputou sua primeira Olimpíada) ficou com o bronze. O ouro foi ganho pelo britânico Max Whitlock. </div>
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Faltando uma semana para o final dos Jogos, o Brasil soma seis medalhas: uma de ouro (Rafaela Silva, na categoria até 57 quilos), duas de prata (a de Felipe Wu na pistola 10 metros do tiro e a de Hypolito no solo da ginástica artística) e três de bronze (duas no judô - a de Mayra Aguiar na categoria até 78 quilos e a de Rafael "Baby" Silva na com mais de 100 quilos - e a de Nory no solo da ginástica artística). Ainda virão mais: na categoria peso leve do boxe, Robson Conceição está na final contra o francês Sofiane Oumiha; no vôlei de praia feminino, as duas duplas brasileiras (Ágatha/Bárbara e Larissa/Talita) estão classificadas para as semifinais - assim, pelo menos, uma medalha de bronze está garantida. Além disso, as seleções femininas de handebol e vôlei fazem grandes campanhas, tendo terminado em primeiro nos seus grupos - e as seleções masculina e feminina de futebol estão nas semifinais.<br />
<br />
No atletismo, o jamaicano Usain Bolt tornou-se o primeiro tricampeão olímpico dos 100 metros rasos, com o tempo de 9"81. O americano Justin Gatlin, campeão em 2004, ficou com a prata, com 9"89, e o canadense Andre de Grasse foi bronze, com 9"91.</div>
Daniel F. Silvahttp://www.blogger.com/profile/06491443247606530106noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8873775551244948482.post-54126820942486062502016-08-12T01:12:00.001-03:002016-08-12T01:12:20.433-03:00Mayra Aguiar sobe ao pódio pela segunda vez<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihYuPwOnEJXAOuXQVEY7VeauTAsIS1YBsBGcUCOXvr_rki2Z6BUJ2L8opPrWns7z7uiK4mX1c5lZ1JVwo-WV_n6ObgN_Zg7ZMAZiQA7DGVoaHULj8PhyOvlSEZaD6u_-Ptl51LhmIjeGM/s1600/mayra-com-medalha.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihYuPwOnEJXAOuXQVEY7VeauTAsIS1YBsBGcUCOXvr_rki2Z6BUJ2L8opPrWns7z7uiK4mX1c5lZ1JVwo-WV_n6ObgN_Zg7ZMAZiQA7DGVoaHULj8PhyOvlSEZaD6u_-Ptl51LhmIjeGM/s200/mayra-com-medalha.jpg" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto: <strong>Reuters</strong></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
A judoca Mayra Aguiar conquistou a medalha de bronze na categoria até 78 quilos, ao derrotar a cubana Yalennis Castillo com um <em>yuko</em> (a pontuação mínima) nos primeiros segundos da luta. Assim, a gaúcha se tornou a primeira brasileira a ganhar duas medalhas olímpicas no judô. Dividiu o bronze com a eslovena Anamari Velensek. A campeã foi a norte-americana Kayla Harrison, que ganhou o ouro pela segunda vez, bisando o feito de Londres. A prata ficou com a francesa Audrey Tchuméo, que havia derrotado Aguiar na semifinal.</div>
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O bronze de Mayra Aguiar foi a repetição da medalha ganha há quatro anos. A semifinal com Tchuméo teve arbitragem polêmica, embora a própria brasileira tenha admitido um erro na sua condução da luta.</div>
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Após seis dias de competições, o Brasil soma três medalhas (um ouro, uma prata e um bronze).</div>
Daniel F. Silvahttp://www.blogger.com/profile/06491443247606530106noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8873775551244948482.post-41331160605279174672016-08-09T00:57:00.002-03:002016-08-09T00:57:38.250-03:00Uma recuperação histórica<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFxBJGK1J8W6KUGhrIp5wNL7TJ8Lkyzft0Onewv-fpZ4Sogu-PPSl5lBfykX27YgYaUwwU1xVtjnNG1tjDUi_m_g2Y_6SjJEIfXxDAde3aGz8czLsA1bXXcZ4RHtBFm9Ahe_qX5kmYtS4/s1600/rafaelasilva.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFxBJGK1J8W6KUGhrIp5wNL7TJ8Lkyzft0Onewv-fpZ4Sogu-PPSl5lBfykX27YgYaUwwU1xVtjnNG1tjDUi_m_g2Y_6SjJEIfXxDAde3aGz8czLsA1bXXcZ4RHtBFm9Ahe_qX5kmYtS4/s400/rafaelasilva.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto: <strong>Pedro Kirilos/Agência O Globo</strong></td></tr>
</tbody></table>
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E, no terceiro dia de competições, apareceu a primeira medalha de ouro do Brasil na Olimpíada do Rio. No judô, Rafaela Silva foi a grande campeã na categoria até 57 quilos, derrotando na final a mongol Sumiya Dorjsuren, com um <em>waza-ari</em> ainda no início da luta.</div>
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É a redenção da judoca da favela carioca da Cidade de Deus, que fica a poucos quilômetros de distância do Parque Olímpico em que ela conquistou o ouro. Há quatro anos, em Londres, ela foi desclassificada ao descumprir uma regra da luta (colocou a mão na perna da adversária, a húngara Hedvig Karakas, para tentar derrubá-la - o que era proibido desde aquela Olimpíada). Mas nada há que o tempo não cure: nesse meio tempo, Rafaela progrediu, conquistando o título mundial no Maracanãzinho, em 2013. O ouro olímpico representa a consagração da jovem revelada pelo projeto liderado por outro medalhista olímpico no judô, Flávio Canto.</div>
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A portuguesa Telma Monteiro e a japonesa Kaori Matsumoto ficaram com a medalha de bronze.</div>
Daniel F. Silvahttp://www.blogger.com/profile/06491443247606530106noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8873775551244948482.post-27074231164924359772016-08-07T00:49:00.000-03:002016-08-07T00:52:00.325-03:00Felipe Wu quebra um jejum de 96 anos<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcgzjvy3QjhJ8Nmu_2CYFxQ89gobu4cumkl0UC2bOcmVybSHiRh2Ni5qDALD9j7Mr-NDp-7rhQdObidsN4fXSBGatGQNfaXzMFAMgF0-dJFEqea5y2znVKnzlsOCzZLAfQEgwbqmlsBzQ/s1600/felipewu.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcgzjvy3QjhJ8Nmu_2CYFxQ89gobu4cumkl0UC2bOcmVybSHiRh2Ni5qDALD9j7Mr-NDp-7rhQdObidsN4fXSBGatGQNfaXzMFAMgF0-dJFEqea5y2znVKnzlsOCzZLAfQEgwbqmlsBzQ/s320/felipewu.jpg" width="190" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto: <strong>Agência O Globo</strong></td></tr>
</tbody></table>
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No primeiro dia de competições dos Jogos Olímpicos do Rio, foi quebrado um jejum de quase um século. Depois de 96 anos, o Brasil voltou a ganhar uma medalha olímpica no tiro esportivo, modalidade que deu as três primeiras medalhas olímpicas ao país, nos Jogos de 1920, em Antuérpia, na Bélgica. Na prova de pistola 10 metros, Felipe Wu conquistou a medalha de prata, apenas quatro décimos atrás do campeão, o vietnamita Hoàng Xuân Vinh (202,5 pontos a 202,1). O chinês Pang Wei ficou com o bronze (180,4 pontos).</div>
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No judô, porém, os brasileiros não foram bem. Na categoria masculina até 60 quilos, Felipe Kitadai foi eliminado nas quartas de final - o mesmo ocorrendo com Sarah Menezes, que defendia o título conquistado em Londres, na categoria até 48 quilos. As medalhas de ouro ficaram com o russo Beslan Mudranov e a argentina Paula Pareto.</div>
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No vôlei, a seleção do Brasil, atual bicampeã olímpica, começou bem sua busca pelo tri: estreou derrotando a estreante seleção de Camarões por 3 a 0 (25/14, 25/21 e 25/13). No basquete, a seleção feminina começou até bem, chegou ao intervalo à frente no placar, mas não resistiu ao maior volume de jogo da Austrália, que venceu por 84 a 66. No futebol, depois de vencer a China na estreia por 3 a 0, a Seleção feminina goleou a Suécia por 5 a 1, garantindo vaga nas quartas de final.</div>
Daniel F. Silvahttp://www.blogger.com/profile/06491443247606530106noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8873775551244948482.post-27792163582948425282016-08-06T00:55:00.001-03:002016-08-06T00:55:37.554-03:00Com bela festa, o Brasil dá o seu recado<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVmIvGTI8QZeLYvG6lf3mf3XBO0Tbj5ZD50CmAbacpWQK3dGp4_Aj79Kmpbe6sSNHodzOwbAH1oc_0yQtE9JKOQfZ6039S4KEE502b13_NVu8Es2OeqRerocMFVwLLsFrYmGFJpNzzu4s/s1600/pira2016.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="173" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVmIvGTI8QZeLYvG6lf3mf3XBO0Tbj5ZD50CmAbacpWQK3dGp4_Aj79Kmpbe6sSNHodzOwbAH1oc_0yQtE9JKOQfZ6039S4KEE502b13_NVu8Es2OeqRerocMFVwLLsFrYmGFJpNzzu4s/s400/pira2016.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto: <strong>AP</strong></td></tr>
</tbody></table>
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Com um espetáculo surpreendente, foram abertos oficialmente os Jogos da XXXI Olimpíada, no Estádio do Maracanã. A festa teve direito a homenagens a Tom Jobim, Oscar Niemeyer e Santos-Dumont, e contou com a emoção das apresentações e das coreografias, que empolgaram a plateia presente no estádio. A pira olímpica foi acesa por Vanderlei Cordeiro de Lima, medalhista de bronze na maratona em 2004.</div>
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Mais do que abrir uma Olimpíada, a cerimônia mostrou a capacidade que o brasileiro tem de superar as adversidades. Elas não foram poucas: crise política e econômica, questionamentos alheios sobre o que poderíamos fazer ao organizar um evento tão importante, entre outras. A Olimpíada ainda está no começo, e até o dia 21 muita coisa poderá acontecer. Mas seguimos na luta pra continuarmos o nosso caminho.</div>
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Que comecem os Jogos!</div>
Daniel F. Silvahttp://www.blogger.com/profile/06491443247606530106noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8873775551244948482.post-74332682592859863622016-08-03T17:20:00.000-03:002017-07-30T20:41:11.889-03:00Seis esportes entrarão nos Jogos Olímpicos de 2020<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS7eUZYzq_nfcWi1ePt2C4X8MPz1cLHE5d1rkwUj__ECELDCQ2pvrGA7DbmZQ4yMD4JNKcdwCoyx0hESKvoqK8BbA1IEh254y3i_aPN31z46FeOhpX36PuhLNHirWYKpwuWGOApX5mnpI/s1600/sessaocoi.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS7eUZYzq_nfcWi1ePt2C4X8MPz1cLHE5d1rkwUj__ECELDCQ2pvrGA7DbmZQ4yMD4JNKcdwCoyx0hESKvoqK8BbA1IEh254y3i_aPN31z46FeOhpX36PuhLNHirWYKpwuWGOApX5mnpI/s320/sessaocoi.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto: <strong>Divulgação</strong></td></tr>
</tbody></table>
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A dois dias da abertura oficial dos Jogos Olímpicos de 2016, o Comitê Olímpico Internacional anunciou que na edição de 2020, em Tóquio, haverá a estreia de quatro esportes e o retorno de outros dois. Na 129ª Sessão do COI, realizada na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, foi anunciado que caratê, escalada, <em>skate</em> e surfe entrarão no programa olímpico pela primeira vez, e beisebol e softbol retornarão depois de doze anos - a última vez em que estas duas modalidades foram disputadas numa Olimpíada foi nos Jogos de Pequim, em 2008.</div>
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O beisebol tem certa história em Jogos Olímpicos: disputado em caráter demonstrativo várias vezes de 1904 a 1988, passou a valer medalhas em 1992. Cuba é a maior campeã, com três medalhas de ouro (1992, 1996 e 2004); os Estados Unidos foram campeões em 2000, e a Coreia do Sul em 2008. Curiosamente, o beisebol é o único esporte coletivo que nunca permitiu a participação de atletas profissionais em Olimpíadas, o que pode mudar daqui a quatro anos. As competições de beisebol entre seleções estão bem mais estabelecidas do que há oito anos - o Mundial da modalidade é disputado desde 2006, e sua quarta edição será disputada no ano que vem (Japão, duas vezes, e República Dominicana já conquistaram o título).</div>
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Já o softbol, disputado apenas por mulheres, tem história mais curta: entrou no programa olímpico em 1996, com os Estados Unidos ganhando o ouro (o fariam também em 2000 e 2004); o Japão foi o mais recente campeão, em 2008. Diferentemente do beisebol, as seleções do softbol costumavam levar força máxima às Olimpíadas, o que deverá se repetir em Tóquio.</div>
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O Brasil não tem muita tradição nestas duas modalidades, mas tem esperança de medalha em algumas das que estrearão na capital japonesa - principalmente no <em>skate</em> e no surfe, com vários campeões mundiais nos últimos anos.</div>
Daniel F. Silvahttp://www.blogger.com/profile/06491443247606530106noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8873775551244948482.post-15559936924827461382016-08-01T23:54:00.000-03:002017-07-30T20:40:56.618-03:00Depois do bombardeio, agora é a nossa vez<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFkKGelG054WFr0ZavTdWUbDCVWFvc1-CzRqqT4c1LNDLCkg7xJiuy5L8WdlXvoBZNqgIsxOd7rIJxqFIUYYyX3mdxXU06id9MXopAEML-OhHmURgBCZObxhxGNf9RB_zb9gSBFBshMmQ/s1600/Rio2016.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFkKGelG054WFr0ZavTdWUbDCVWFvc1-CzRqqT4c1LNDLCkg7xJiuy5L8WdlXvoBZNqgIsxOd7rIJxqFIUYYyX3mdxXU06id9MXopAEML-OhHmURgBCZObxhxGNf9RB_zb9gSBFBshMmQ/s1600/Rio2016.jpg" /></a></div>
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Quando o Rio de Janeiro <a href="http://espiritoolimpico.blogspot.com.br/2009/10/agora-e-trabalhar-e-cobrar.html">foi escolhido</a> cidade-sede dos Jogos da XXXI Olimpíada, em 2 de outubro de 2009, já havia cobranças de toda parte do mundo para que entregássemos, pelo menos, uma Olimpíada digna. Seis anos e dez meses se passaram e, mesmo que aos trancos e barrancos, estamos quase lá. Nesta sexta-feira, será realizada a cerimônia de abertura no Estádio do Maracanã (dois dias antes, começarão os torneios de futebol).</div>
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Mas ninguém disse que seria fácil. Além do questionamento natural acerca da capacidade de uma cidade sul-americana sediar a maior festa do esporte mundial pela primeira vez na História (sendo a primeira latino-americana em 48 anos), tivemos inúmeros problemas pelo caminho. Uma crise econômica e política sem precedentes atinge o Brasil há pelo menos um ano e meio (pelo menos ela consolidou a presente força de nossas instituições, moldada em três décadas de redemocratização). Além disso, muitas promessas acabaram não sendo cumpridas (principalmente na parte ambiental, com o fracassado plano de despoluição da Baía de Guanabara). A abertura da Vila Olímpica teve prédios ainda inacabados e com obras feitas de última hora. Como se isso não fosse o bastante, a ameaça terrorista paira sobre o mundo e, como não poderia deixar de ser, os Jogos Olímpicos estão em certo clima de tensão.</div>
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Mas muita coisa boa também aconteceu durante os preparativos cariocas. Apesar de alguns atrasos, as obras de construção das estruturas permanentes e provisórias estão devidamente finalizadas, com arenas modernas que receberão os maiores atletas do planeta. A malha viária do Rio progrediu, com a tão sonhada extensão do metrô até a Barra da Tijuca, que será o grande centro dos Jogos. O Centro da cidade pulsa, renovado, em sua efervescência cultural. A poucos dias do início de uma nova Olimpíada, o Rio parece renascer. Com suas imperfeições, é verdade, mas fácil não seria.</div>
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Muitos dizem que um país como o nosso não poderia receber algo tão importante por causa da falta de estrutura. Mas já que essa responsabilidade nos foi dada, resta-nos fazer o melhor possível.</div>
Daniel F. Silvahttp://www.blogger.com/profile/06491443247606530106noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8873775551244948482.post-56065352944496085622016-07-05T00:59:00.000-03:002016-07-05T01:03:42.975-03:00Toda Olimpíada tem seus problemas. Basta saber resolvê-los<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMCa0nNz515TtHnJICmgCTAG-IbQra8AmfmDCrG8jNWhl-PPCBlDb0u-Ic1KdAr2TAC1yQlfrbxuv2naf35MgqTRDekCwgt0Zg5mlI0q1uKja6V2Emg1VhGOq3EgRUWjarXzCHY0Q2dps/s1600/protesto.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="192" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMCa0nNz515TtHnJICmgCTAG-IbQra8AmfmDCrG8jNWhl-PPCBlDb0u-Ic1KdAr2TAC1yQlfrbxuv2naf35MgqTRDekCwgt0Zg5mlI0q1uKja6V2Emg1VhGOq3EgRUWjarXzCHY0Q2dps/s320/protesto.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto: <strong>Márcio Alves/Agência O Globo</strong></td></tr>
</tbody></table>
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A exatamente um mês dos Jogos da XXXI Olimpíada, o Rio parece viver o caos absoluto: crise financeira, problemas de segurança, obras ainda pululando pelas ruas da cidade, todo e qualquer motivo de tensão atinge a cidade-sede da maior competição esportiva mundial. Visto desta forma, até parece que é pelo fato de os Jogos Olímpicos serem disputados pela primeira vez na América do Sul (e de volta à América Latina depois de 48 anos). Mas o cabedal de problemas não é exatamente inédito para uma sede olímpica. Pelo contrário: isso é uma constante.</div>
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Atenho-me aos problemas nos preparativos para os Jogos: afinal, é neles que se concentram as expectativas de um bom evento. Nesse aspecto, a edição de 2004, em Atenas, foi a campeã, com atrasos nas obras (quem acha que o Rio atrasou, não se lembra de doze anos atrás) e verdadeiros elefantes brancos como arenas de beisebol e vôlei de praia que mofam até hoje na paisagem ateniense. Quatro anos depois, em Pequim, a polêmica maior foi acerca da questão dos direitos humanos e da poluição que atingia a capital chinesa. Nos Jogos de 2012, em Londres, a imprensa britânica questionava a capacidade do próprio país em sediar uma Olimpíada dias antes de seu início. Foram, contudo, Jogos bem-sucedidos como a grande parte dos demais.</div>
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Haver problemas antes de uma Olimpíada é perfeitamente normal - basta saber encará-los e, principalmente, resolvê-los.</div>
Daniel F. Silvahttp://www.blogger.com/profile/06491443247606530106noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8873775551244948482.post-37325236052538343542016-01-05T18:17:00.001-02:002016-01-05T18:17:02.231-02:00Um bom ano olímpico a todos!<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgc6AEEznPdQWuW8Ojx6kFqw09dx9LyrwLGBqEMFkNxa5X1czJUaDdBTJgSs3oVjGpNTZO1TV3DK6V7IWf4fh-zhFtZNTyyeIpv3XtMkDfL1UCGKAPGJSFwRVIfjkygX6l92jCA7g5YrUM/s1600/parqueolimpico.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgc6AEEznPdQWuW8Ojx6kFqw09dx9LyrwLGBqEMFkNxa5X1czJUaDdBTJgSs3oVjGpNTZO1TV3DK6V7IWf4fh-zhFtZNTyyeIpv3XtMkDfL1UCGKAPGJSFwRVIfjkygX6l92jCA7g5YrUM/s400/parqueolimpico.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem: <strong>Rio Media Center</strong></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Nesta primeira terça-feira de 2016, faltam exatos sete meses para a cerimônia de abertura dos Jogos da XXXI Olimpíada. E, depois de um longo e tenebroso inverno, o <strong>Olimpismo </strong>está de volta para informar sobre os preparativos da cidade do Rio de Janeiro para receber a primeira Olimpíada da América do Sul.</div>
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<div style="text-align: justify;">
Como sabemos, o ano de 2015 não foi nada fácil. O de 2016 promete ser tão difícil quanto, levando-se em consideração as enormes dificuldades pelas quais a nossa economia passa. Mas algumas pequenas vitórias foram obtidas nestes últimos 12 meses, como a quase conclusão das obras das instalações esportivas da cidade para os Jogos Olímpicos. As obras de mobilidade urbana que interferem na vida dos cidadãos da capital fluminense desde 2009 também parecem bem encaminhadas. Contudo, algumas críticas se fazem necessárias, como a falta de planejamento do estado do Rio no que se refere à crise de corrupção que assola a Petrobrás (entre outras tantas instituições deste país) e a baixa no preço do petróleo, causando reflexos negativos no cotidiano, principalmente na saúde pública e na segurança. Continua valendo exatamente <a href="http://espiritoolimpico.blogspot.com.br/2009/10/agora-e-trabalhar-e-cobrar.html">como dissemos</a> em outubro de 2009: sigamos cobrando.</div>
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Esportivamente, também não nos foi um ano fácil: os desempenhos dos nossos atletas em 2015 foram aquém das nossas expectativas. Espera-se, porém, que um melhor preparo físico e psicológico, combinado à força da torcida, leve nossos atletas a bons desempenhos no Rio em agosto. Sabe-se que não será nada fácil enfrentar a nata do esporte mundial, mesmo sendo o país anfitrião. Ainda assim, torceremos - não apenas durante, mas principalmente depois dos Jogos.</div>
Daniel F. Silvahttp://www.blogger.com/profile/06491443247606530106noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8873775551244948482.post-57756891494794292312015-08-05T20:16:00.000-03:002015-08-05T20:16:00.323-03:00Falta um ano!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBE-rkorzmkWMzKDV7QnIO8JrrtCuF-jvBJ5btmMldRX8iVInCgytjVJLCr46vd-FKbIXxD-4-3iIi0jO1zJl6gQOZ6BMGR6noug2xiIEQCBqTD8KdndcYKLgeprPemvYjPnOMUDbNciI/s1600/Rio2016.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBE-rkorzmkWMzKDV7QnIO8JrrtCuF-jvBJ5btmMldRX8iVInCgytjVJLCr46vd-FKbIXxD-4-3iIi0jO1zJl6gQOZ6BMGR6noug2xiIEQCBqTD8KdndcYKLgeprPemvYjPnOMUDbNciI/s400/Rio2016.jpg" width="282" /></a></div>
<br />Daniel F. Silvahttp://www.blogger.com/profile/06491443247606530106noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8873775551244948482.post-60848374091307597282015-07-30T01:43:00.000-03:002015-07-30T01:43:03.845-03:00Com 70% de calouros, Brasil tem participação digna no Pan<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcYrWSr1p4lezY-6ZGI3WQ51yIFL4NyA1lw_F6nk1suxzpNYHHI68hfONdO-1h3JixNNuBXLE3Jsya9QozMRYgsWmZF14YIK2MW65J575MywwP8nvdF5bgx4jQSSB59d58C8_gMUdMAAY/s1600/Toronto2015.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="194" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcYrWSr1p4lezY-6ZGI3WQ51yIFL4NyA1lw_F6nk1suxzpNYHHI68hfONdO-1h3JixNNuBXLE3Jsya9QozMRYgsWmZF14YIK2MW65J575MywwP8nvdF5bgx4jQSSB59d58C8_gMUdMAAY/s320/Toronto2015.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Os XVII Jogos Pan-Americanos, encerrados domingo passado, mostraram algumas coisas para reflexão. Uma delas: a eterna potência chamada Estados Unidos deu ao Pan de Toronto uma importância maior do que em edições anteriores - afinal, muitos atletas americanos presentes no país vizinho foram medalhistas olímpicos ou em Mundiais em modalidades como atletismo e natação, o que não costuma acontecer (mesmo com o básico sendo composto por atletas jovens e com potencial para crescer). Outra: o Canadá, anfitrião, levou a coisa a sério como costuma acontecer com os países-sede de qualquer grande competição esportiva. Mais uma: Cuba sente a crise com seu pior Pan em muito tempo, enquanto a Colômbia cresce cada vez mais.</div>
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O Brasil? Bem, mesmo com 70% de atletas estreantes, segundo o Comitê Olímpico do Brasil, pode-se dizer que a participação foi digna - mesmo com as expectativas do COB, que esperava uma participação até melhor que a de 2011 (até hoje a melhor em um Pan fora do território brasileiro) lá no alto. A colocação (terceiro lugar) e o número de medalhas (141) até foram os mesmos de quatro anos atrás, em Guadalajara - embora o Brasil, desta vez, tenha ganho sete ouros a menos (41, com 40 pratas e 60 bronzes). Os Estados Unidos terminaram em primeiro, com 103 medalhas de ouro (265 no total), com o Canadá em segundo (78 ouros, 217 medalhas no total). Com cinco medalhas de ouro a menos que o Brasil (36 de um total de 97), Cuba terminou atrás dos brasileiros pela primeira vez em quase 50 anos em uma edição de Jogos Pan-Americanos - isso tinha acontecido pela última vez em 1967, também em território canadense (o primeiro Pan disputado em Winnipeg). A Colômbia terminou numa surpreendente quinta colocação, com 27 ouros (72 medalhas no total).</div>
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Entre os brasileiros, o grande destaque foi a natação, com direito a quebra de recorde de medalhas pan-americanas de Thiago Pereira (que chegou à marca de 23 em quatro edições) e a primeira medalha de ouro entre as mulheres (Etiene Medeiros, nos 100 metros costas), além de jovens destaques como Brandonn Almeida, ouro nos 400 metros quatro estilos e bronze nos 1.500 metros nado livre. Vale ressaltar a classificação da seleção de hóquei sobre a grama para a Olimpíada do próximo ano, com a inédita classificação às semifinais (terminou em quarto lugar), além dos ouros do basquete masculino (o primeiro título oficial da seleção em oito anos), do futebol feminino e do handebol masculino (terceiro ouro) e feminino (pentacampeão pan-americano). </div>
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A grande preocupação ficou com o atletismo: das treze medalhas, apenas uma de ouro (Juliana dos Santos, nos 5.000 metros rasos). A preocupação se justifica pois a última vez em que o país-sede de uma Olimpíada não ganhou medalhas na modalidade foi em 1988, com a Coreia do Sul. Além disso, andam bem raros os destaques brasileiros no atletismo nos últimos anos. É algo que tem de ser melhorado urgentemente.</div>
Daniel F. Silvahttp://www.blogger.com/profile/06491443247606530106noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8873775551244948482.post-38732337095522888582015-07-03T21:50:00.001-03:002015-07-03T21:50:40.559-03:00Tocha olímpica de 2016 é apresentada<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhhMwiWO27DjW92Ai-h3DRu2cUFY0yyLuOZMaE72wqMGkYVPoBl0ijVW__CsE8z7WGgY7SN3Zil7afqaN8w7E4N_2YgVNYzoNsJ6TNHtglah4s4lB3db2b8_Zom7TD98BkXz_buKF3-98/s1600/tocha2016.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhhMwiWO27DjW92Ai-h3DRu2cUFY0yyLuOZMaE72wqMGkYVPoBl0ijVW__CsE8z7WGgY7SN3Zil7afqaN8w7E4N_2YgVNYzoNsJ6TNHtglah4s4lB3db2b8_Zom7TD98BkXz_buKF3-98/s320/tocha2016.jpg" width="174" /></a></div>
<div align="justify">
Faltando 399 dias para a cerimônia de abertura dos Jogos da XXXI Olimpíada, foi apresentada nesta sexta-feira a tocha que será acesa no início do ano que vem na cidade grega de Olímpia, e abrigará a chama em um revezamento por todo o território brasileiro que se encerrará no Estádio do Maracanã, no dia 5 de agosto de 2016. </div>
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O desenho da tocha valoriza as formas naturais da cidade-sede dos próximos Jogos Olímpicos, e foi feito por uma agência de São Paulo, escolhida após processo nacional de seleção. A tocha tem como característica o fato de se abrir quando da passagem da chama a outra tocha: nas aberturas, as cores da bandeira nacional homenageiam a alegria e a natureza da sede do evento.</div>
Daniel F. Silvahttp://www.blogger.com/profile/06491443247606530106noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8873775551244948482.post-723165496308542242015-06-29T00:00:00.000-03:002015-07-03T21:05:28.776-03:00Rússia é a primeira vencedora dos Jogos Europeus<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXo-s_D4uIYwdhHahw-mPp3CdLlBJWdrgdiMswVK_12o7cdoNY9PxgOeQvteqtHbHHjisKlnDaUHRSELpi5fk22QijQGLR8umzsEbqDw0l6AlVOpW9RlDi42Z36WpNjaaHhh0yNBs1BC4/s1600/Baku2015.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXo-s_D4uIYwdhHahw-mPp3CdLlBJWdrgdiMswVK_12o7cdoNY9PxgOeQvteqtHbHHjisKlnDaUHRSELpi5fk22QijQGLR8umzsEbqDw0l6AlVOpW9RlDi42Z36WpNjaaHhh0yNBs1BC4/s1600/Baku2015.png" /></a></div>
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A Rússia terminou na liderança do quadro de medalhas da primeira edição dos Jogos Europeus, encerrados neste domingo em Baku, capital do Azerbaijão. Os russos ganharam 79 medalhas de ouro, 40 de prata e 45 de bronze (164 medalhas no total). Os anfitriões azerbaijanos terminaram na segunda colocação, com 21 ouros (56 medalhas no total), com a Grã-Bretanha em terceiro (18 ouros, 47 medalhas no total). A Alemanha terminou em quarto, com 16 ouros (66 medalhas ao todo), e a França, em quinto, com 12 ouros (43 medalhas no total). Dos 50 países participantes desta edição inaugural, 42 subiram ao pódio.</div>
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</div>
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Os Jogos Europeus disputados em Baku tiveram 6 mil atletas, que disputaram medalhas em 28 modalidades esportivas - seis delas não olímpicas: basquete 3x3, caratê, futebol de areia, ginástica acrobática, ginástica aeróbica e sambô. As demais foram: atletismo, badminton, boxe, canoagem, ciclismo, esgrima, ginástica artística, ginástica de trampolim, ginástica rítmica, judô (disputado também em versão paralímpica), lutas, nado sincronizado, natação, polo aquático, saltos ornamentais, <em>taekwondo</em>, tênis de mesa, tiro com arco, tiro esportivo, triatlo, vôlei e vôlei de praia.</div>
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</div>
<div style="text-align: justify;">
Até então, o continente europeu era o único que não tinha ainda uma grande competição esportiva que reunisse seus países - os Jogos Pan-Americanos e os Jogos Asiáticos são disputados desde 1951; os Jogos do Pacífico (que reúne os países da Oceania à exceção de Austrália e Nova Zelândia), desde 1963; os Jogos Africanos, desde 1965. Como toda competição inaugural, a primeira edição dos Jogos Europeus teve lá seus altos e baixos - o evento passou quase que inteiramente despercebido pela imprensa brasileira, por exemplo. Mas tem potencial para crescer posteriormente.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
A próxima edição será em 2019, em cidade a ser definida.</div>
Daniel F. Silvahttp://www.blogger.com/profile/06491443247606530106noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8873775551244948482.post-65021663073220143422015-04-01T23:02:00.000-03:002015-04-01T23:02:39.338-03:00Daqui a 100 dias, o Pan segue sua história<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqH_IW0tAjRhE6rDzib45cDCrsT2QXqvkXQolJH0sogKZci0chjepoi9Y7nYnnumlu3Kw-7RrByK7B2dQZrcguIMVjaPi2n_GF0-JuGR3zi_qlB7ulJ_2KmecGb7rlezhA2RwCPsd4VL4/s1600/Toronto2015.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqH_IW0tAjRhE6rDzib45cDCrsT2QXqvkXQolJH0sogKZci0chjepoi9Y7nYnnumlu3Kw-7RrByK7B2dQZrcguIMVjaPi2n_GF0-JuGR3zi_qlB7ulJ_2KmecGb7rlezhA2RwCPsd4VL4/s1600/Toronto2015.jpg" height="194" width="320" /></a></div>
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Faltam exatos cem dias para o início da 17ª edição dos Jogos Pan-Americanos, no próximo dia 10 de julho, no estádio Rogers Centre, em Toronto, no Canadá. Atletas de 41 delegações do continente americano disputarão medalhas em 36 esportes, espalhados pela província de Ontário.</div>
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O Brasil deverá levar a Toronto seu maior contingente a um evento realizado fora do país: cerca de 600 atletas, para lutar pela, ao menos, terceira colocação no quadro de medalhas. </div>
Daniel F. Silvahttp://www.blogger.com/profile/06491443247606530106noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8873775551244948482.post-79541334450923643952015-03-24T00:00:00.000-03:002015-03-24T00:00:05.790-03:00Faltam 500 dias<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4fZrsbHti16XOqMr_cV9i7wXx-4loy6Rs4PJw3puROnLw5uA5LUAt7rx41X-HQmdlrh8NFaQSDpMtyNqfbxvis9eJsERmGGtZMpAgb4Oca9UPX6S_f-Aim-FXWW4f7-tj7MToFTkA_Fw/s1600/Rio2016.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4fZrsbHti16XOqMr_cV9i7wXx-4loy6Rs4PJw3puROnLw5uA5LUAt7rx41X-HQmdlrh8NFaQSDpMtyNqfbxvis9eJsERmGGtZMpAgb4Oca9UPX6S_f-Aim-FXWW4f7-tj7MToFTkA_Fw/s1600/Rio2016.jpg" height="320" width="225" /></a></div>
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Nesta terça-feira, 24 de março, faltam 500 dias para a cerimônia de abertura dos Jogos da XXXI Olimpíada - e, depois de um longo e tenebroso inverno, o <strong>Olimpismo </strong>está de volta, com novo visual. Ao longo dos próximos 17 meses, iremos reportar e comentar os preparativos da cidade do Rio de Janeiro para receber a maior festa do esporte mundial, e opinaremos sobre os grandes nomes e acontecimentos esportivos nesse período.</div>
Daniel F. Silvahttp://www.blogger.com/profile/06491443247606530106noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8873775551244948482.post-5474371687420324482014-09-14T23:59:00.000-03:002014-09-15T00:16:47.772-03:00Pentacampeões, invictos e incontestáveis<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUASEVC5f72nEuJejDZOHc5sUNIpAoJR_Mj8lWZg8GQP7jXabuNOtZbEKGxJFbei4Px1UWIT2Rf83GYYp8BptIRA-Wk9xElbal_7KeeaA18ChSSH1gSACThDgGB7mP_WUzrlNSlfQAyMg/s1600/EUApenta.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUASEVC5f72nEuJejDZOHc5sUNIpAoJR_Mj8lWZg8GQP7jXabuNOtZbEKGxJFbei4Px1UWIT2Rf83GYYp8BptIRA-Wk9xElbal_7KeeaA18ChSSH1gSACThDgGB7mP_WUzrlNSlfQAyMg/s1600/EUApenta.jpg" height="271" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto: <b>AP</b></td></tr>
</tbody></table>
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Foi uma campanha arrasadora, e olha que nem todos os melhores jogadores estiveram presentes. Mesmo assim, foram nove vitórias em que os norte-americanos reafirmaram sua posição de melhor basquete do planeta. Na final da Copa do Mundo de Basquete, em Madri, os Estados Unidos não deram chance à Sérvia, finalista com méritos. Antes de faltar um minuto para o final do terceiro período, a seleção norte-americana chegou à contagem centenária - algo raro no basquete, ainda mais numa final de Mundial. No fim, os Estados Unidos sagraram-se campeões mundiais de basquete, pela quinta vez em sua história (e a primeira por duas vezes seguidas), ao vencerem por 129 a 92.</div>
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Com a conquista, os norte-americanos classificaram-se para a disputa dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio. Na disputa do terceiro lugar, a França derrotou a Lituânia por 95 a 93.</div>
Daniel F. Silvahttp://www.blogger.com/profile/06491443247606530106noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8873775551244948482.post-39226912023906214512014-09-13T01:15:00.000-03:002014-09-13T01:15:00.977-03:00Estados Unidos e Sérvia decidem a Copa do Mundo de Basquete<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhITCvxBcZpP1BEPWbG_gBQxHNSpO8U-ypIoabj9awVQH5qR2fApk4y2ptqieJQEgJGGPKQD2MRqoNx24dkaf0hkB3-Ty5BRC8ACqRbbPlFrdVgirPqAp3RN2oimonwT6dKyqTQcA6rYCY/s1600/teodosic.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhITCvxBcZpP1BEPWbG_gBQxHNSpO8U-ypIoabj9awVQH5qR2fApk4y2ptqieJQEgJGGPKQD2MRqoNx24dkaf0hkB3-Ty5BRC8ACqRbbPlFrdVgirPqAp3RN2oimonwT6dKyqTQcA6rYCY/s1600/teodosic.jpg" height="251" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto: <strong>EFE</strong></td></tr>
</tbody></table>
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Uma barbada e uma surpresa decidirão a Copa do Mundo de Basquete, no próximo domingo, em Madri, na Espanha. Como era de se esperar, os Estados Unidos derrotaram a Lituânia por 96 a 68, na última partida da competição disputada em Barcelona. Já a outra semifinal, disputada na capital espanhola, teve emoção de sobra: Sérvia e França fizeram um jogaço, principalmente nos dois últimos períodos, quando os franceses, atuais campeões europeus, superaram uma desvantagem que chegou a 18 pontos e lutou pelo resultado até o final. Porém, prevaleceu o maior volume de jogo dos sérvios, que venceram por 90 a 85.</div>
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A final de domingo tem os norte-americanos, atuais campeões mundiais e bicampeões olímpicos, além de serem os únicos invictos nesta competição, como os grandes favoritos - ainda tendo a grande oportunidade de, enfim, assumirem a liderança na galeria de campeões mundiais de basquete (conquistaram o título em 1954, 1986, 1994 e 2010). Do outro lado, porém, terão os herdeiros da Iugoslávia pentacampeã mundial (1970, 1978, 1990, 1998 e 2002) e que buscam levar este legado adiante. A Sérvia começou mal esta Copa do Mundo, classificando-se em quarto lugar no Grupo A, derrotando apenas as seleções de Irã e Egito. Mas cresceu enormemente na fase final, fazendo partidas fantásticas contra a então invicta Grécia nas oitavas e o Brasil nas quartas. A vitória sobre os franceses foi mais um passo rumo a esta decisão.</div>
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No sábado, também em Madri, Lituânia e França disputam o terceiro lugar, reeditando a decisão do Europeu do ano passado - naquela ocasião, vitória francesa por 80 a 66, na partida disputada em Liubliana, na Eslovênia.</div>
Daniel F. Silvahttp://www.blogger.com/profile/06491443247606530106noreply@blogger.com0