31.8.11

Mesmo sem jogar bem, basquete do Brasil vence na estreia



Não foi um jogo fácil, como toda estreia que se preze. Mesmo assim, o Brasil fez valer seu melhor jogo e derrotou a Venezuela por 92 a 83, em Mar del Plata, na Argentina, pela primeira rodada da Copa América de Basquete, torneio que vale como pré-olímpico (as seleções finalistas garantirão vaga nas Olimpíadas do ano que vem, e as três imediatamente abaixo disputarão o Pré-Olímpico Mundial). Mesmo sem ter uma grande atuação em boa parte do jogo (os venezuelanos encerraram o primeiro tempo vencendo por 44 a 39), a seleção treinada por Rubén Magnano atuou bem no último período, garantindo ali a vitória. O Grupo A, em que o Brasil se situa, é liderado pela República Dominicana, que venceu Cuba por 90 a 60.

Pelo Grupo B, a anfitriã Argentina derrotou o Paraguai por 84 a 52. A outra força da chave, Porto Rico, venceu o Panamá por 99 a 66, liderando pelo saldo. Na segunda rodada, o Brasil enfrenta o Canadá.


Foto: AP


30.8.11

Fabiana Murer, campeã do mundo

Nesta terça-feira, pela primeira vez, um atleta brasileiro foi ao alto do pódio num Campeonato Mundial de Atletismo. A saltadora Fabiana Murer, que já havia sido campeã do mundo em pista coberta no ano passado, conquistou o título mundial no salto com vara, na competição que está sendo disputada em Daegu, na Coreia do Sul.


Murer conquistou o ouro saltando 4m85, igualando o recorde sul-americano estabelecido no ano passado. A prata ficou com a alemã Martina Strutz, que saltou 4m80, e o bronze com a russa Svetlana Feofanova, com 4m75. A também russa Yelena Isinbayeva, recordista mundial, não passou de 4m65, terminando na sexta colocação. A polonesa Anna Rogowska, que tentava o bicampeonato, terminou apenas em décimo.


Com o título mundial, Fabiana Murer chega com moral para as Olimpíadas de Londres, no ano que vem. Antes, ela tentará o bicampeonato pan-americano em outubro deste ano, em Guadalajara.


Foto: Reuters

29.8.11

Campeões olímpicos sem sorte no Mundial de Atletismo




Está em curso em Daegu, na Coreia do Sul, o XIII Campeonato Mundial de Atletismo. E os primeiros dias não foram nada auspiciosos para dois atletas campeões olímpicos em 2008.


Na prova masculina dos 100 metros rasos, o velocista jamaicano Usain Bolt, recordista mundial da prova, dominou as fases eliminatórias. Na final, porém, queimou a largada e acabou desclassificado. O ouro ficou com outro jamaicano, Yohan Blake, com o tempo de 9"92. O norte-americano Walter Dix, com 10"08, ficou com a prata. O bronze ficou com Kim Collins, de São Cristóvão e Névis (campeão mundial em 2003), com 10"09.


No salto em distância feminino, a brasileira Maurren Maggi havia obtido a melhor marca das eliminatórias (6m86), mas não correspondeu às expectativas na final. Queimou os dois primeiros saltos e obteve apenas 6m17 na última tentativa, terminando em 11º lugar. A campeã foi a norte-americana Brittney Reese, com 6m82, seguida pela russa Olga Kucherenko (6m77) e pela letã Ineta Radevica (6m76).

28.8.11

Brasil é vice-campeão mundial por equipes no judô




Encerrou-se o Campeonato Mundial de Judô, disputado em Paris, na França. O Brasil conquistou sua sexta medalha no último dia de competições - a prata por equipes no masculino, derrotado pelos anfitriões franceses na final.


A França chegou a abrir 2 a 0 na decisão, mas os brasileiros empataram. Na luta decisiva, Rafael Silva levou até a prorrogação o combate contra o pentacampeão mundial Teddy Riner. Porém, um golpe mínimo deu a vitória e o título aos franceses.


Com o ouro por equipes, tanto no masculino quanto no feminino, a França obteve a primeira colocação no quadro de medalhas, com seis medalhas de ouro e uma de bronze. O Japão acabou em segundo, com cinco ouros, sete pratas e cinco bronzes, e a China em terceiro, com um ouro e uma prata. O Brasil acabou em oitavo, com três pratas e três bronzes.


O Brasil receberá vários campeonatos mundiais nos próximos anos. Em 2012, Salvador sediará o Mundial por equipes. O Rio de Janeiro irá receber em 2013 o Mundial de Judô pela terceira vez (depois de 1965 e 2007). O Mundial de 2014 será em Moscou e, em 2015, será a vez de São Paulo sediar a competição.

26.8.11

Mais medalhas para o judô brasileiro



O Brasil conquistou mais duas medalhas de bronze no Mundial de Judô, que está sendo disputado em Paris. No masculino, até 81 quilos, Leandro Guilheiro foi um dos terceiros colocados (o campeão foi o sul-coreano Kim Jae-Bum). Já no feminino, a medalhista brasileira foi Mayra Aguiar, na categoria até 78 quilos (a campeã foi a francesa Audrey Tcheuméo).


O Japão lidera o quadro de medalhas do Mundial com cinco ouros, seis pratas e três bronzes. A anfitriã França está em segundo, com três ouros (todos conquistados entre as mulheres). Com duas pratas e três bronzes, o Brasil ocupa a sexta colocação.


Foto: AFP


24.8.11

Brasil começa bem o Mundial de Judô




Está em curso em Paris, na França, a edição de 2011 do Campeonato Mundial de Judô. E o Brasil começou com boas atuações no esporte que deu mais medalhas ao país em Jogos Olímpicos.


Na categoria masculina até 66 quilos, Leandro Cunha ficou com a prata (o ouro foi conquistado pelo japonês Masashi Ebinuma). Duas medalhas foram ganhas pelas mulheres: Sarah Menezes ganhou o bronze na categoria até 48 quilos, e Rafaela Silva foi prata na categoria até 57 quilos (a campeã foi a japonesa Aiko Sato). Os japoneses, criadores da modalidade, vêm dominando o quadro de medalhas do Mundial (nos seis torneios disputados até agora, cinco ouros e três pratas - dois torneios femininos foram decididos por judocas japonesas).

5.8.11

Faltam cinco anos, e ainda há muito para ser feito




Neste dia 5 de agosto, faltam exatos cinco anos (1.827 dias) para a cerimônia de abertura dos Jogos da XXXI Olimpíada, no Estádio Mário Filho, no Rio de Janeiro. Os preparativos dos organizadores cariocas para a cidade abrigar a primeira Olimpíada na América do Sul vêm sendo elogiadas pelo Comitê Olímpico Internacional. Porém, ainda há muita coisa para ser feita, modificada e melhorada.


Nesta sexta-feira, por exemplo, um blecaute atingiu vários bairros da cidade, e as explicações da Light para o fato não foram lá muito convincentes. De todo modo, isso mostra como os serviços básicos à população (o que passa pela saúde e pela segurança, entre outros fatores) ainda têm carências e precisam melhorar.


Há a previsão de que sejam gastos, ao longo desses cinco anos e pelas três esferas de governo, cerca de R$ 41,5 bilhões - cerca do dobro da previsão anterior. Ou seja, esse dinheiro todo terá que ser usado da maneira mais responsável possível, de modo que a população receba o legado que é prometido pelas Olimpíadas (e não foi de todo cumprida pelo Pan de 2007) - não só no âmbito esportivo, mas também no estrutural. Essa é a grande chance que a cidade tem para se reerguer, e ela não pode ser desperdiçada de maneira alguma.