5.7.16

Toda Olimpíada tem seus problemas. Basta saber resolvê-los

Foto: Márcio Alves/Agência O Globo
A exatamente um mês dos Jogos da XXXI Olimpíada, o Rio parece viver o caos absoluto: crise financeira, problemas de segurança, obras ainda pululando pelas ruas da cidade, todo e qualquer motivo de tensão atinge a cidade-sede da maior competição esportiva mundial. Visto desta forma, até parece que é pelo fato de os Jogos Olímpicos serem disputados pela primeira vez na América do Sul (e de volta à América Latina depois de 48 anos). Mas o cabedal de problemas não é exatamente inédito para uma sede olímpica. Pelo contrário: isso é uma constante.
 
Atenho-me aos problemas nos preparativos para os Jogos: afinal, é neles que se concentram as expectativas de um bom evento. Nesse aspecto, a edição de 2004, em Atenas, foi a campeã, com atrasos nas obras (quem acha que o Rio atrasou, não se lembra de doze anos atrás) e verdadeiros elefantes brancos como arenas de beisebol e vôlei de praia que mofam até hoje na paisagem ateniense. Quatro anos depois, em Pequim, a polêmica maior foi acerca da questão dos direitos humanos e da poluição que atingia a capital chinesa. Nos Jogos de 2012, em Londres, a imprensa britânica questionava a capacidade do próprio país em sediar uma Olimpíada dias antes de seu início. Foram, contudo, Jogos bem-sucedidos como a grande parte dos demais.
 
Haver problemas antes de uma Olimpíada é perfeitamente normal - basta saber encará-los e, principalmente, resolvê-los.