30.9.10

Brasil começa bem a segunda fase no vôlei

O Brasil estreou bem na segunda fase do Campeonato Mundial Masculino de Vôlei, que está sendo disputado na Itália. Pelo Grupo N, em Ancona, reeditando a final do último Mundial, em 2006, a seleção bicampeã mundial e olímpica jogou com autoridade e repetiu o placar sobre a Polônia: 3 a 0, parciais de 25/16, 25/20 e 25/20. A seleção polonesa joga amanhã contra a Bulgária, e precisa da vitória para seguir com chances de classificação. No sábado, o Brasil pega os búlgaros.

Pelo Grupo H, a Sérvia venceu Cuba por 3 a 1 (16/25, 25/19, 25/22 e 25/19). Mas a grande surpresa da rodada foi a vitória de 3 a 0 (25/19, 25/22 e 25/22) da República Tcheca sobre os Estados Unidos, atuais campeões olímpicos, pelo Grupo L.

29.9.10

De nada valeu, então

Não adiantou a dramática vitória sobre o Japão, por 93 a 91, na prorrogação (depois de um empate em 78 a 78 no tempo normal). Na última rodada da segunda fase, novamente o Brasil não viu a cor da bola no final, perdeu para as anfitriãs tchecas por 84 a 70 e não tem mais chances de alcançar o bicampeonato mundial. Agora, o Brasil enfrenta o Canadá, no início da disputa pelo nono lugar (o vencedor enfrentará quem se der melhor entre Grécia e Japão).

As quartas de final serão na sexta-feira. Nas semifinais de sábado, o vencedor de Estados Unidos x Coreia do Sul enfrentará o vencedor de Espanha x França, enquanto o vencedor de Rússia x Bielorrússia pega o vencedor de Austrália x República Tcheca.

27.9.10

Um dia ruim para o esporte brasileiro

Esta segunda-feira não foi um bom dia para os esportes coletivos do Brasil. No Mundial de Vôlei, um dia depois de vencer a Espanha por 3 a 1 (30/28, 21/25, 25/20 e 25/19), o Brasil foi derrotado por Cuba na última rodada da primeira fase por 3 a 2 (34/32, 18/25, 23/25, 25/21 e 15/12), em mais de duas horas e meia de jogo. Com a derrota, o Brasil terminou em segundo lugar no Grupo B. Dezoito seleções se classificaram para a segunda fase, onde serão divididas em seis grupos de três (os dois primeiros de cada grupo vão à terceira fase). Os grupos da segunda fase são os seguintes:

  • Grupo G (Catânia): Itália, Porto Rico e Alemanha
  • Grupo H (Milão): Cuba, Sérvia e México
  • Grupo I (Catânia): Rússia, Egito e Espanha
  • Grupo L (Ancona): Estados Unidos, República Tcheca e Camarões
  • Grupo M (Milão): França, Argentina e Japão
  • Grupo N (Ancona): Polônia, Brasil e Bulgária

O Brasil enfrenta a Polônia nesta quinta-feira, reeditando a final do Mundial de 2006 (vencida pelo Brasil por 3 a 0), e a Bulgária no sábado. Este Grupo N é considerado o mais difícil desta segunda fase do Mundial.

Pela abertura da segunda fase do Mundial Feminino de Basquete, na República Tcheca, o Brasil segue em seu calvário: derrota para a Rússia, por 76 a 53. As russas estão garantidas nas quartas de final, assim como a Espanha, que arrasou o Japão (86 a 59). No outro jogo do Grupo F, as tchecas derrotaram a Coreia do Sul por 96 a 65. Pelo Grupo E, Estados Unidos (87 a 46 no Canadá) e Austrália (93 a 54 na Grécia), atuais campeões olímpico e mundial, respectivamente, também já estão nas quartas. No outro jogo da chave, a França venceu a Bielorrússia por 58 a 48.

25.9.10

Um dia de extremos no esporte brasileiro


O Brasil teve um sábado de vitórias e derrotas. No basquete feminino, a má fase permanece: o Brasil foi derrotado pela Espanha por 69 a 57 (no outro jogo, a Coreia do Sul teve dificuldades para passar por Máli na prorrogação: 68 a 66, depois de um empate de 62 a 62 no tempo normal). Com isso, o Brasil se classificou em terceiro no Grupo C, levando apenas dois pontos para a segunda fase, das derrotas para sul-coreanas e espanholas. No momento, o Brasil ocupa a quinta colocação no Grupo F, atrás de Espanha, Rússia, República Tcheca e Coreia do Sul, e à frente apenas do Japão. E a sequência não será nada fácil: nesta segunda, o Brasil enfrenta a Rússia; na terça, o Japão; e, na quarta, a dona da casa, República Tcheca. No Grupo E, estão colocados, pela ordem: Estados Unidos, Austrália, França, Bielorrússia, Grécia e Canadá.



Por outro lado, o vôlei masculino estreou bem na luta pelo tricampeonato mundial. No Campeonato que está sendo disputado na Itália, o Brasil estreou com vitória sem muito esforço sobre a Tunísia, por 3 sets a 0 (parciais de 25/14, 25/21 e 25/14). Neste domingo, na segunda rodada, o Brasil enfrenta a Espanha.

Vôlei do Brasil quer partir para o tri


Começa neste sábado, na Itália, a 17ª edição do Campeonato Mundial Masculino de Vôlei. 24 seleções tentarão o título em dez ginásios da Bota.

A primeira edição foi disputada em 1949, na Tchecoslováquia, com a União Soviética como campeã. Os soviéticos são os maiores campeões até hoje, com mais cinco títulos (1952, 1960, 1962, 1978 e 1982 - neste, derrotando o Brasil na final). Os países comunistas triunfaram nas dez primeiras edições do Mundial (a Tchecoslováquia foi campeã em 1956 e 1966; a Alemanha Oriental, em 1970; e a Polônia em 1974, ganhando o ouro olímpico dois anos mais tarde). Em 1986, os Estados Unidos (entre um ouro olímpico e outro) foram campeões pela única vez até hoje. A Itália foi tricampeã, em 1990, 1994 e 1998. E o Brasil ganhou em 2002 e 2006, com um ouro olímpico entre ambos.

A edição deste ano terá suas 24 seleções divididas em seis grupos de quatro equipes cada. Os três primeiros de cada grupo vão para a segunda fase, onde os 18 classificados se dividem em seis grupos de três. Os dois primeiros de cada vão para a terceira fase, onde se dividem em quatro grupos de três. Daí, o primeiro de cada se classifica para as semifinais.

Os grupos são os seguintes:

  • Grupo A (Milão): Itália, Japão, Egito e Irã
  • Grupo B (Verona): Brasil, Espanha, Cuba e Tunísia
  • Grupo C (Módena): Rússia, Porto Rico, Austrália e Camarões
  • Grupo D (Régio Calábria): Estados Unidos, Argentina, Venezuela e México
  • Grupo E (Turim): Bulgária, China, França e República Tcheca
  • Grupo F (Trieste): Sérvia, Polônia, Alemanha e Canadá

A final será em 10 de outubro, em Roma.

24.9.10

Que sufoco!



Se alguém ainda tinha alguma dúvida sobre a má fase da seleção feminina de basquete do Brasil, ela acabou de vez com a pavorosa atuação contra a fraquíssima seleção de Máli, hoje, pela segunda rodada do Mundial. Em condições normais, seria um jogo para o Brasil vencer por uns 20 pontos, no mínimo. Mas a nossa seleção passou longe de qualquer atuação digna de nota, chegando a ficar atrás do marcador em vários momentos da partida. No final, vitória por apenas sete pontos: 80 a 73. No outro jogo do grupo, a Espanha venceu a Coreia do Sul por 84 a 69.

Certamente o Brasil terminará em terceiro no grupo, a não ser que haja uma improvável vitória das malinesas sobre as sul-coreanas e a vaga seja decidida na cesta average. De todo modo, a Espanha é a única classificada garantida na chave (as seleções de Austrália, Bielorrússia, Canadá, Estados Unidos, França, Rússia, República Tcheca e Japão também estão na segunda fase).

Um mau começo que escancara a má fase


O Mundial Feminino de Basquete começou nesta quinta, na República Tcheca, e a estreia do Brasil não foi nada boa: derrota por 61 a 60 para a Coreia do Sul, de quem tinha perdido também na estreia nas Olimpíadas de 2008. Mais do que um insucesso, a primeira partida do Brasil evidencia a má fase do basquete feminino nacional, em contraponto à recuperação do masculino.

De acordo com Fábio Balassiano em seu Bala na Cesta, a falta de grandes jogadoras como Maria Helena (da seleção terceira colocada em 1971, que, dizem, só não disputou as Olimpíadas de 1972 porque o basquete feminino só estreou no programa olímpico em 1976), Hortência e Paula (da equipe campeã mundial em 1994 e vice-campeã olímpica em 1996) é um problema sério para a seleção atual. Não há uma política de massificação do basquete entre as mulheres no Brasil; a equipe nacional vive de ciclos como os acima mencionados. Além disso, o campeonato nacional é fraco e restrito a poucos estados (para se ter uma ideia, mais da metade dos clubes participantes é de São Paulo). Como consequência, bons resultados são apenas originados de circunstâncias ou golpes de sorte, como o bronze olímpico de 2000 e os quartos lugares nas Olimpíadas de 2004 e no Mundial de 2006 (este, em casa). Para 2012 e 2016, isso terá que ser revertido.

No outro jogo do Grupo C, a Espanha derrotou Máli por 80 a 36. Hoje o Brasil enfrenta as malinesas, e uma vitória será fundamental para a classificação à segunda fase da competição. Nos demais jogos, a Austrália, atual campeã, arrasou o Canadá (72 a 47) e a Bielorrússia venceu a China (68 a 57) pelo Grupo A; pelo B, os Estados Unidos, atuais campeões olímpicos, venceram a Grécia (99 a 73) e a França derrotou o Senegal (83 a 45); pelo Grupo D, a Rússia venceu o Japão (86 a 63) e a anfitriã República Tcheca derrotou a Argentina (67 a 53).

22.9.10

Agora, é a vez delas



Depois dos homens, agora é a vez das mulheres arremessarem bolas na cesta. Começa amanhã, na República Tcheca, o 16º Campeonato Mundial Feminino de Basquete, com 16 seleções em busca do título e da vaga imediata nas Olimpíadas de 2012.

O primeiro Mundial foi disputado em 1953, no Chile, com os Estados Unidos conquistando o título, derrotando as donas da casa na final. As norte-americanas, aliás, são as maiores campeãs da competição, com sete títulos (ganharam também em 1957, 1979, 1986, 1990, 1998 e 2002). A extinta União Soviética tem um título a menos (foi campeã em 1959, 1964, 1967, 1971, 1975 e 1983, no último ano em que o Mundial Feminino foi disputado no ano seguinte ao do Masculino; desde 1986, os dois Mundiais são disputados no mesmo ano); sua sucessora, a Rússia, foi vice nos últimos três Mundiais disputados).

Em apenas duas oportunidades, o título mundial não ficou com norte-americanas ou soviéticas. Em 1994, o Brasil conquistou o Mundial, graças a uma geração vitoriosa e inesquecível (que ganharia também a prata olímpica em 1996), com Hortência, Paula e Janeth. O título foi ganho na Austrália, com a vitória sobre a China na final, por 96 a 87. Doze anos depois, em 2006, foi a vez da retribuição: a Austrália se sagrou campeã, ao derrotar a Rússia por 91 a 74, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Aquela foi a quarta vez em que o Brasil sediou o Mundial (as outras foram em 1957, 1971 e 1983).

Nesta edição de 2010, o regulamento é o mesmo dos Mundiais anteriores. Na primeira fase, 16 seleções são divididas em quatro grupos, de quatro equipes cada:

  • GRUPO A (Ostrava): Austrália, Bielorrússia, Canadá e China
  • GRUPO B (Ostrava): Estados Unidos, França, Grécia e Senegal
  • GRUPO C (Brno): Brasil, Coreia do Sul, Espanha e Máli
  • GRUPO D (Brno): Argentina, Japão, República Tcheca e Rússia

As três primeiras de cada grupo se classificam para a segunda fase, com cada uma levando para lá os pontos acumulados contra as outras seleções classificadas. Nesta segunda etapa, as equipes do Grupo A enfrentam as do B e as do Grupo C enfrentam as do D, em dois grupos de seis seleções cada. Daí, os quatro primeiros de cada grupo se classificam para as quartas de final, e assim vão em mata-mata até a final, no dia 3 de outubro, com todas as partidas decisivas em Karlovy Vary.

13.9.10

Estados Unidos, novamente soberanos

As semifinais do Mundial de Basquete começaram com uma fácil vitória dos Estados Unidos sobre a Lituânia, 89 a 74. Mas o jogo mais emocionante estaria por vir: na outra semifinal, com os últimos segundos eletrizantes, a Turquia mais uma vez levou sua torcida ao delírio ao vencer a Sérvia, por 83 a 82. Nunca os turcos tinham chegado tão longe em sua história. Chegariam mais?

Não foi desta vez. Na disputa de terceiro lugar, a Lituânia derrotou a Sérvia por 99 a 88. Já a final comprovou a força do basquete norte-americano, que volta a ser soberano ao ser campeão mundial depois de 16 anos, dois anos depois do ouro olímpico. Sem dificuldades, os Estados Unidos não se importaram com a pressão da torcida adversária e venceram a Turquia na final por 81 a 64. Com isso, os criadores do basquete conquistam o Mundial pela quarta vez, ficando a um título da líder Iugoslávia, e ainda garantindo vaga nas Olimpíadas de Londres, em 2012 (e, por tabela, ajudando o Brasil, que terá um adversário de peso a menos na luta por uma das duas vagas imediatas destinadas ao continente no Pré-Olímpico das Américas, ano que vem, em Mar del Plata, na Argentina).

9.9.10

Semifinais definidas no Mundial de Basquete

Foram disputadas hoje as últimas partidas das quartas de final do Mundial de Basquete, em Istambul, na Turquia. Os Estados Unidos derrotaram a Rússia por 89 a 79, e a Lituânia atropelou a Argentina: 104 a 85. Norte-americanos e lituanos se enfrentarão no sábado, assim como sérvios e turcos, que farão a outra semifinal.

Os Estados Unidos, que dispensam apresentações, tentam o tetracampeonato mundial - ganharam o título em 1954, 1986 e 1994. Já a Lituânia, uma das bases da antiga seleção soviética, tenta um título inédito - esta ida às semifinais já é a melhor campanha lituana num Mundial, na sua terceira participação (foi sétima nas duas anteriores, em 1998 e 2006). Os lituanos têm história no basquete: ganharam três bronzes olímpicos (1992, 1996 e 2000; em 2004 e 2008, acabaram em quarto lugar) e três títulos europeus (dois deles antes da dominação soviética, em 1937 e 1939; o outro foi em 2003).

Eliminado pela Argentina nas oitavas, resta agora ao Brasil torcer por um título dos Estados Unidos. Isso porque o título mundial garante vaga nas Olimpíadas, e a Copa América (que valerá como Pré-Olímpico) do ano que vem será em Mar del Plata, na Argentina. O campeão mundial fica dispensado de disputar seu Pré-Olímpico continental, e um adversário forte a menos será uma chance a mais de o Brasil se classificar (a última participação do basquete masculino brasileiro numa Olimpíada foi em 1996).

8.9.10

A tradição e a surpresa

Os primeiros semifinalistas do Campeonato Mundial de Basquete foram definidos nesta quarta-feira, em Istambul. Num grande jogo, a Sérvia (herdeira direta da pentacampeã mundial Iugoslávia) venceu a atual campeã Espanha por 92 a 89, e enfrentará nas semifinais a anfitriã Turquia, que levou a torcida ao delírio ao vencer sem dificuldades a Eslovênia por 95 a 68.

Esta é a primeira participação da Sérvia num Mundial como país independente, tendo se classificado para a competição como vice-campeã europeia (havia perdido a final para a própria Espanha, a quem eliminou hoje do Mundial). Por outro lado, esta é a terceira aparição da Turquia, que disputa Mundiais desde 2002, e é a primeira classificação turca para as semifinais. Um fato comprova o crescimento do basquete no país: no Europeu do ano passado, disputado na Polônia, os turcos foram eliminados nas quartas de final pela forte Grécia, perdendo por apenas dois pontos (76 a 74) e na prorrogação. O sonho turco é ganhar o Mundial em casa e classificar-se para a terceira Olimpíada de sua história (disputou o basquete olímpico em 1936 e 1952). Já os sérvios buscam seu primeiro título mundial e sua primeira classificação olímpica como nação independente (a antiga Iugoslávia ganhou o ouro em 1980).

7.9.10

Não deu. Mas estamos no caminho certo

As oitavas de final do Mundial de Basquete deram prosseguimento nesta segunda. Os Estados Unidos derrotaram facilmente a seleção de Angola por 121 a 66, e a Rússia venceu a Nova Zelândia por 78 a 56. Norte-americanos e russos se enfrentarão nas quartas de final, nesta sexta.

Nesta terça-feira, a Lituânia teve mais dificuldades que o imaginado, mas venceu a China por 78 a 67. No jogo de fundo, Argentina e Brasil fizeram o grande clássico sul-americano - um dos melhores jogos deste Mundial, diga-se. As duas seleções se alternavam na frente do placar, numa partida equilibrada o tempo todo. A Argentina venceu por 93 a 89, mas o Brasil sai do Mundial de cabeça erguida, mostrando que ainda deverá evoluir muito nos próximos anos. A próxima parada é a Copa América do ano que vem, classificatória para as Olimpíadas de Londres.

6.9.10

Primeiras quartas de final definidas

O Campeonato Mundial de Basquete, que está sendo disputado na Turquia, teve suas primeiras oitavas de final disputadas neste final de semana. Deste instante até a final, todos os jogos serão disputados no moderno Sinan Erdem Dome, em Istambul.

No sábado, dois jogos emocionantes abriram a fase eliminatória. No confronto entre duas ex-repúblicas iugoslavas, a Sérvia derrotou a Croácia por 73 a 72. Na reedição da final de 2006, a Espanha venceu mais uma vez a Grécia: 80 a 72. Sérvios e espanhóis se enfrentarão nas quartas, na quinta-feira.

Ontem, a Eslovênia não teve dificuldades para eliminar a Austrália: 87 a 58. A anfitriã Turquia derrotou a França também com certa facilidade, por 95 a 77. Turcos e franceses se enfrentarão também na quinta.

2.9.10

Uma vitória animadora e que dá esperanças



O Brasil fez sua última partida na primeira fase do Campeonato Mundial de Basquete, na Turquia, fazendo sua melhor atuação na competição até agora. Sem dar quaisquer chances de reação, a Seleção derrotou a Croácia por 92 a 74 e se classificou em terceiro lugar no Grupo B. Nas oitavas, enfrentará a Argentina (derrotada pela Sérvia por 84 a 82), que foi campeã olímpica em 2004 quando treinada pelo atual técnico do Brasil, Rubén Magnano.

A grande surpresa foi a classificação da China, mesmo tendo perdido para a Turquia por 87 a 40. Isso porque uma grande zebra favoreceu os chineses: a vitória da Costa do Marfim sobre Porto Rico, por 88 a 79. Assim, chineses, porto-riquenhos e marfinenses acabaram empatados em pontos e no confronto direto - mas a China obteve a vaga no ponto average (a divisão dos pontos marcados pelos pontos sofridos). Pelo mesmo Grupo C, a Grécia perdeu para a Rússia por 73 a 69, terminando em terceiro. Já pelo Grupo D, a Nova Zelândia derrotou a França por 82 a 70, classificando-se também em terceiro. A Espanha venceu o Canadá por 89 a 67, obtendo a segunda posição na chave e reeditando a final de 2006 contra os gregos.

Desta forma, ficaram assim as oitavas de final (o vencedor de um enfrentará o do outro jogo nas quartas):

  • 4/9: Sérvia x Croácia / Espanha x Grécia
  • 5/9: Turquia x França / Eslovênia x Austrália
  • 6/9: Estados Unidos x Angola / Rússia x Nova Zelândia
  • 7/9: Lituânia x China / Argentina x Brasil

1.9.10

Uma reação tardia

O Brasil jogou mal nesta quarta (principalmente nos três primeiros períodos) e tornou a perder no Mundial de Basquete, que está sendo disputado na Turquia: 80 a 77 para a Eslovênia, depois de ficar cerca de vinte pontos atrás no marcador em vários momentos da partida. Mesmo assim, está classificado para as oitavas de final e depende de uma simples vitória amanhã, sobre a Croácia, para garantir a terceira colocação no Grupo B e fugir de um confronto com a Argentina logo de cara.

A grande surpresa da rodada foi a eliminação da Alemanha, ao perder para Angola na prorrogação (92 a 88), em Kayseri, pelo Grupo A. Porém, os angolanos deverão enfrentar os Estados Unidos (já com a primeira colocação do Grupo B garantida, depois da vitória sobre o Irã por 88 a 51) nas oitavas. Pelo mesmo grupo, a Argentina teve mais dificuldades que o esperado para derrotar a Jordânia (88 a 79).

Quinze vagas para as oitavas já estão definidas, faltando apenas definir colocações em algumas delas (pelo Grupo A, Argentina, Sérvia, Austrália e Angola; pelo B, Estados Unidos, Eslovênia, Brasil e Croácia; pelo C, Turquia, Grécia e Rússia, faltando definir entre Porto Rico, China e Costa do Marfim; pelo D, Lituânia, França, Espanha e Nova Zelândia). Ressalte-se a irregular campanha da Espanha, atual campeã mundial e vice-campeã olímpica, com duas vitórias (incluindo a de hoje sobre o Líbano, por 91 a 57) e duas derrotas - hoje, os espanhóis enfrentariam a Grécia nas oitavas, reeditando a final de 2006.