20.12.11

Cielo e Murer, novamente os melhores

Foi realizada ontem, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, a 13ª edição do Prêmio Brasil Olímpico, a maior premiação do esporte nacional. Foram entregues prêmios aos melhores atletas de cada modalidade, olímpica ou não, e também aos atletas jovens e universitários.


Os mais importantes prêmios da noite foram entregues no final da cerimônia. Pela segunda vez consecutiva, Fabiana Murer, campeã mundial e vice-campeã pan-americana do salto com vara, foi eleita a melhor atleta feminina do ano, concorrendo com Fabiana Beltrame (campeã mundial da categoria single skiff do remo) e Maurren Maggi (tricampeã pan-americana do salto em distância). E, pela terceira vez em quatro anos (ganhara em 2008 e 2009), o nadador César Cielo Filho, bicampeão mundial e pan-americano dos 50 metros livre, além de mais um título mundial (50 metros borboleta) e três ouros pan-americanos, conquistou o prêmio de melhor atleta masculino, ao superar Diego Hypolito (bicampeão pan-americano do solo na ginástica artística) e Emanuel Rego (tricampeão mundial e bicampeão pan-americano no vôlei de praia).


Entre os treinadores, o prêmio no individual ficou com Rosicleia Campos, da equipe brasileira de judô; nos esportes coletivos, o vencedor foi o argentino Rubén Magnano, que ajudou a levar a seleção masculina de basquete a uma Olimpíada depois de 16 anos. O Prêmio Adhemar Ferreira da Silva ficou com Bernard Rajzman, integrante da Geração de Prata do vôlei e chefe da delegação brasileira nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara (o será também nas Olimpíadas de Londres).


Foto: Agência Estado

2.12.11

Que isso tudo nos sirva de alerta



Há mais de um ano (como podemos relembrar aqui), a Grécia vive uma crise financeira das mais sérias, correndo o grande risco de ter que deixar a Zona do Euro. Um dos fatores que podem ter acelerado o alto endividamento grego foram os enormes gastos públicos com a organização dos Jogos Olímpicos de 2004, e o legado nulo que eles deixaram à população ateniense, somando-se a uma série de circunstâncias que acabaram por ser nefastas à economia do país.


Como o Olimpismo lembra, os brasileiros temos que tomar cuidado com os gastos e a ameaça de superfaturamento, tanto das Olimpíadas de 2016, quanto (principalmente) da Copa do Mundo de 2014. Este texto, publicado pela BBC Brasil, explica melhor a situação ora vivida pelos gregos e nos serve de importante aviso para que fiscalizemos nossos organizadores e autoridades responsáveis.