14.9.14

Pentacampeões, invictos e incontestáveis

Foto: AP
Foi uma campanha arrasadora, e olha que nem todos os melhores jogadores estiveram presentes. Mesmo assim, foram nove vitórias em que os norte-americanos reafirmaram sua posição de melhor basquete do planeta. Na final da Copa do Mundo de Basquete, em Madri, os Estados Unidos não deram chance à Sérvia, finalista com méritos. Antes de faltar um minuto para o final do terceiro período, a seleção norte-americana chegou à contagem centenária - algo raro no basquete, ainda mais numa final de Mundial. No fim, os Estados Unidos sagraram-se campeões mundiais de basquete, pela quinta vez em sua história (e a primeira por duas vezes seguidas), ao vencerem por 129 a 92.

Com a conquista, os norte-americanos classificaram-se para a disputa dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio. Na disputa do terceiro lugar, a França derrotou a Lituânia por 95 a 93.

13.9.14

Estados Unidos e Sérvia decidem a Copa do Mundo de Basquete

Foto: EFE
Uma barbada e uma surpresa decidirão a Copa do Mundo de Basquete, no próximo domingo, em Madri, na Espanha. Como era de se esperar, os Estados Unidos derrotaram a Lituânia por 96 a 68, na última partida da competição disputada em Barcelona. Já a outra semifinal, disputada na capital espanhola, teve emoção de sobra: Sérvia e França fizeram um jogaço, principalmente nos dois últimos períodos, quando os franceses, atuais campeões europeus, superaram uma desvantagem que chegou a 18 pontos e lutou pelo resultado até o final. Porém, prevaleceu o maior volume de jogo dos sérvios, que venceram por 90 a 85.
 
A final de domingo tem os norte-americanos, atuais campeões mundiais e bicampeões olímpicos, além de serem os únicos invictos nesta competição, como os grandes favoritos - ainda tendo a grande oportunidade de, enfim, assumirem a liderança na galeria de campeões mundiais de basquete (conquistaram o título em 1954, 1986, 1994 e 2010). Do outro lado, porém, terão os herdeiros da Iugoslávia pentacampeã mundial (1970, 1978, 1990, 1998 e 2002) e que buscam levar este legado adiante. A Sérvia começou mal esta Copa do Mundo, classificando-se em quarto lugar no Grupo A, derrotando apenas as seleções de Irã e Egito. Mas cresceu enormemente na fase final, fazendo partidas fantásticas contra a então invicta Grécia nas oitavas e o Brasil nas quartas. A vitória sobre os franceses foi mais um passo rumo a esta decisão.
 
No sábado, também em Madri, Lituânia e França disputam o terceiro lugar, reeditando a decisão do Europeu do ano passado - naquela ocasião, vitória francesa por 80 a 66, na partida disputada em Liubliana, na Eslovênia.

11.9.14

A síndrome do terceiro período tira o Brasil do Mundial

Foto: AFP
O Brasil tinha uma grande oportunidade de voltar a disputar uma semifinal de Mundial de Basquete depois de 28 anos - a última vez foi em 1986, na mesma Espanha que recebe a edição deste ano. Os brasileiros tinham enfrentado a Sérvia na primeira fase e vencido por 81 a 73, em uma partida marcada por algo recorrente nas partidas da equipe: a péssima atuação no quarto pós-intervalo, o terceiro. Nos demais, os brasileiros haviam feito uma partida irrepreensível.
 
Nas oitavas de final, os sérvios (que derrotaram apenas Irã e Egito na primeira fase) eram os francoatiradores contra a Grécia, que estava invicta e era a favorita. Porém, fizeram uma partida espetacular e venceram com sobras, 90 a 72. O Brasil também jogou muito bem na revanche com a Argentina, derrotando os vizinhos por 85 a 65. Portanto, nada mais natural que houvesse uma partida bem equilibrada no confronto das quartas de final. Porém, não foi bem isso o que aconteceu: combinando uma excelente atuação dos herdeiros da escola iugoslava pentacampeã mundial com uma tenebrosa atuação dos brasileiros (notadamente no terceiro período, sempre ele), a Sérvia derrotou o Brasil com sobras: 84 a 56. O resultado levou os sérvios para sua segunda semifinal consecutiva (em 2010, na Turquia, acabaram em quarto lugar).
 
Na semifinal, a Sérvia enfrentará a França, atual campeã europeia, que surpreendeu a Espanha em seus domínios e venceu por 65 a 52 (os espanhóis haviam vencido por 88 a 64 na primeira fase). A partida será nesta sexta-feira, em Madri. Na semifinal de Barcelona, hoje, os Estados Unidos (que derrotaram a Eslovênia por 119 a 76), últimos invictos desta Copa do Mundo, pegam a Lituânia (que eliminaram nas quartas a Turquia, atual vice-campeã mundial: 73 a 61).
 
Com a eliminação para a Sérvia e a derrota da Espanha para a França, o Brasil terminou a competição em sexto lugar - sua melhor colocação em 24 anos (desde o quinto lugar obtido em 1990, no Mundial disputado na Argentina).

7.9.14

Brasil supera a Argentina e está nas quartas do Mundial de Basquete

Foto: FIBA.com
Jogando uma das suas melhores partidas nos últimos tempos, o Brasil derrotou a Argentina por 85 a 65 e classificou-se às quartas de final da Copa do Mundo de Basquete, que está sendo disputada na Espanha. Enfrentará a seleção da Sérvia (a quem enfrentou na primeira fase, com vitória brasileira), que dominou a partida contra a então invicta Grécia e venceu por 90 a 72.
 
A vitória, mais do que a superação a seu maior rival no momento, representa a melhor fase do basquete brasileiro em relação aos argentinos, que parecem num período de entressafra depois do período mais glorioso de sua história - com duas medalhas olímpicas (ouro em 2004 e bronze em 2008), um vice-campeonato mundial (em 2002) e duas Copas América conquistadas (2001 e 2011). Depois de viver um período de crise técnica e política, em que ficou fora de três Olimpíadas seguidas, fez péssimas campanhas em Mundiais e viu alguns de seus maiores astros se recusarem a defendê-la, a seleção do Brasil parece ressurgir, mais uma vez.
 
O vencedor do jogo entre Sérvia e Brasil enfrentará nas semifinais quem se der melhor no duelo entre Espanha (89 a 56 no Senegal) e França (69 a 64 sobre a Croácia). As demais quartas de final serão entre Estados Unidos (que venceram o México por 86 a 63) e Eslovênia (71 a 61 sobre a República Dominicana) e entre Lituânia (que derrotou a Nova Zelândia por 71 a 61) e Turquia (que suou para vencer a Austrália por 65 a 64).

5.9.14

Basquete brasileiro pega a Argentina em busca da revanche

O Brasil encerrou sua participação na primeira fase da Copa do Mundo de Basquete em grande estilo, apesar de o adversário não ser lá essas coisas. Derrotando o lanterna Egito por 63 pontos de diferença (a maior obtida pelo país na história da competição), impressionantes 128 a 65, a seleção comandada por Rubén Magnano se firmou na segunda colocação do Grupo A, com quatro vitórias e apenas uma derrota, para a anfitriã Espanha. O Brasil despede-se de Granada, onde jogou a primeira fase, e agora vai à capital Madri para a disputa das oitavas de final. E a próxima adversária não é nada fácil...
 
É a temida Argentina, derrotada por 79 a 71 pela Grécia (juntamente com os espanhóis e os campeões mundiais e olímpicos Estados Unidos, a equipe que conseguiu 100% de aproveitamento na primeira etapa do Mundial), e que acabou em terceiro lugar no Grupo B. Na verdade, é a revanche da disputa das oitavas do Mundial de 2010, na Turquia. Naquela ocasião, foi a Argentina que acabou em segundo no Grupo A e o Brasil, em terceiro no B - os argentinos venceram por 93 a 89 (no mesmo 7 de setembro em que será o jogo deste ano) e foram eliminados pela Lituânia nas quartas. Ultimamente, os argentinos vêm se dando melhor contra os brasileiros em partidas decisivas. Espera-se que seja diferente desta vez, pois os brasileiros parecem bem mais focados do que em competições anteriores.
 
As oitavas de final serão disputadas no sábado e no domingo, com jogos em Madri (os quatro primeiros abaixo) e Barcelona (os quatro últimos). Elas serão as seguintes (o vencedor de um dos jogos de cada par enfrenta o vencedor do outro nas quartas de final):
 
Espanha x Senegal
Croácia x França
 
Grécia x Sérvia
Brasil x Argentina
 
Estados Unidos x México
Eslovênia x República Dominicana
 
Lituânia x Nova Zelândia
Turquia x Austrália

3.9.14

Mesmo oscilante, Brasil vai bem na Copa do Mundo de Basquete

A 17ª edição da Copa do Mundo de Basquete, que está sendo disputada na Espanha, testemunha a luta da seleção do Brasil, bicampeã mundial, para reencontrar suas melhores atuações depois da vexaminosa campanha na Copa América do ano passado e do convite da FIBA para não ficar de fora de um Mundial pela primeira vez na sua história (a competição é disputada desde 1950; Brasil e Estados Unidos são os únicos países a disputarem todas as edições do torneio até hoje). O grupo complicado em que o Brasil caiu através do sorteio das chaves chegou a causar algum temor, mas a equipe treinada pelo argentino Rubén Magnano vem se saindo bem nesta primeira fase. Nas duas primeiras rodadas, depois de pequenos apagões no comecinho das partidas (ou seja, ainda no primeiro período), os brasileiros venceram a França (atual campeã europeia) por 65 a 63 e o Irã por 79 a 50. Na terceira rodada, houve a mesma coisa, mas não houve tempo de reagir devido à larga superioridade do adversário, a seleção do país-sede - a Espanha não teve dificuldade para vencer por 82 a 63.
 
Nesta quarta-feira, o Brasil teve talvez a sua melhor atuação neste Mundial, exceto em um detalhe que fora alvo de críticas em um passado não tão distante (notadamente na Copa América): a péssima atuação no terceiro período, o seguinte ao intervalo de jogo, quando os brasileiros desperdiçaram uma vantagem de 16 pontos (construída através de uma fantástica atuação no primeiro tempo) e encerraram os dez minutos do terceiro quarto em desvantagem no placar. Mas o Brasil teve a cabeça no lugar durante o período final, derrotando a Sérvia por 81 a 73 e garantindo vaga nas oitavas de final da competição.
 
Amanhã, o Brasil encerra sua participação na primeira fase enfrentando o já eliminado Egito, e ainda sonhando com a primeira colocação no Grupo A.

4.8.14

A dois anos da Olímpiada, COB anuncia mudanças de símbolo e de nome

Foto: Matheus Carrera/Agência O Globo
Amanhã, faltarão dois anos para a cerimônia de abertura dos Jogos da XXXI Olimpíada, a ser realizada no Estádio do Maracanã. Como era de se esperar, há que se esperar uma aceleração nas obras para os próximos Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro - principalmente depois do encerramento da Copa do Mundo de Futebol, cuja organização e nível técnico foram elogiados pelos visitantes, apesar dos pesares.
 
Nesta terça, será lançada a identidade visual a ser utilizada na Olimpíada e o novo site oficial do evento. Neste último final de semana, começou a ser disputada o primeiro evento-teste para os Jogos, na Baía de Guanabara: as provas de vela testam o local para daqui a dois anos, apesar das críticas a respeito da poluição do local. Nesta segunda, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) anunciou mudanças em seus símbolos. A mudança será gradual e atravessará os próximos dois anos: o nome da entidade máxima do esporte brasileiro passará a ser Comitê Olímpico do Brasil, e a nova logomarca - semelhante à utilizada desde a década passada - ressaltará o nome do país, acima da bandeira nacional e dos cinco anéis olímpicos. Vale lembrar que o COB comemorou o seu centenário em 8 de junho último.

10.4.14

Atrasos da Rio 2016 preocupam e COI decide intervir

Foto: Divulgação
Depois de um bom começo, em que chegou a empolgar por suas ações de evolução nos preparativos (principalmente no que se refere à infraestrutura), a organização dos Jogos Olímpicos de 2016 vem recebendo críticas de todos os lados. As mais contundentes vieram do presidente da Associação das Federações Internacionais Olímpicas de Verão, o italiano Francesco Ricci Bitti, que afirmou que o Rio tem as preparações para sediar uma Olimpíada mais atrasadas em 20 anos, chegando a ventilar a possibilidade de transferir algumas modalidades para outras grandes cidades brasileiras caso a situação não mude em alguns meses. O presidente do Comitê Olímpico Internacional, o alemão Thomas Bach, já havia alertado em visita ao Rio, em janeiro, que não havia mais tempo a perder.
 
De fato, o Rio anda bem atrasado na construção dos locais de disputa, em comparação com as obras de infraestrutura da cidade. Alguns locais de prova estão ainda na licitação, e o Complexo Esportivo de Deodoro ainda não saiu do papel. O Centro Olímpico de Treinamento (foto acima), no bairro de Jacarepaguá, que será o grande centro de disputas das modalidades olímpicas, recentemente teve uma greve de seus funcionários de construção - no momento, suspensa. A situação se agravou de tal forma que o próprio COI anunciou que acompanhará mais de perto os preparativos, com visitas regulares à cidade-sede olímpica.
 
Tais atrasos não são em nada surpreendentes, quando lembramos dos preparativos para os Jogos Pan-Americanos de 2007 - quando a construção do Estádio Olímpico João Havelange e a reforma do Maracanãzinho foram concluídas quase em cima da hora - e testemunhamos o sufoco que ora passa a organização da Copa do Mundo de 2014. Mas, infelizmente, vemos que isso é recorrente em eventos organizados no Brasil - e esperava-se que, pelo menos na Olimpíada de 2016, fosse um pouco diferente.
 
Pode-se culpar a nossa conhecida leniência à lentidão e a cultura do "jeitinho" para qualquer coisa, mas a velha politicagem também entra nessa roda. Os dirigentes que reclamam da organização olímpica de 2016 dizem que o Comitê Organizador está até fazendo sua parte, mas queixam-se da falta de apoio governamental. Compreensível: o governo federal patina nos índices de popularidade e na séria ameaça de crise financeira (a única coisa capaz de derrubar qualquer governo); o estadual se desgasta no combate à criminalidade e no período de transição governamental; e o municipal, o que poderia mais fazer nessa altura (visto a ser o único não envolvido nas eleições deste ano), escorrega na conhecida falta de modéstia do seu chefe executivo. Dessa forma, fica difícil avançar consideravelmente, embora ainda haja tempo de reagir. A intervenção do COI pode ter sido um primeiro passo para que as coisas, enfim, acelerem.

23.2.14

Até logo, Sochi. Agora, é com a gente

Foto: Reuters
Os XXII Jogos Olímpicos de Inverno se encerraram neste domingo, na cidade russa de Sochi, com uma certeza: os organizadores russos, assim como os soviéticos haviam feito em 1980, quando sua capital Moscou recebeu os Jogos da XXII Olimpíada, mostraram tanto sua capacidade de gastar fortunas (esta certamente será por muito tempo a Olimpíada mais cara da história) quanto de encantar - principalmente nas cerimônias de abertura e de encerramento, quando eles emocionaram, deram seu recado e até fizeram piada com eventuais erros que tenham cometido.
 
Tal capacidade foi premiada com a liderança geral no quadro de medalhas: 13 ouros, 11 pratas e nove bronzes levaram a Rússia ao topo, o que não acontecia desde 1994, nos Jogos disputados na cidade norueguesa de Lillehammer, quando os russos fizeram sua estreia como país independente - é a segunda vez consecutiva em que o país-sede termina na liderança do quadro de medalhas nos Jogos Olímpicos de Inverno, pois o Canadá o havia feito nos Jogos de 2010, em Vancouver. Com dois ouros a menos (26 medalhas ao todo), a Noruega terminou em segundo lugar; em terceiro, ficou o Canadá, com dez ouros (25 no total) - o último deles conquistado neste domingo, com o eneacampeonato olímpico no torneio masculino de hóquei sobre o gelo, o esporte nacional, com a vitória por 3 a 0 sobre a Suécia; a Finlândia ficou com o bronze, com a goleada por 5 a 0 sobre os Estados Unidos.
 
Ainda serão disputados neste ano os II Jogos Olímpicos da Juventude, em Nanquim (CHN) - mas, para os principais atletas do planeta, os olhos estarão voltados a partir de hoje para o Rio de Janeiro, que sediará os Jogos da XXXI Olimpíada, de 5 a 21 de agosto de 2016. Já os XXIII Jogos Olímpicos de Inverno serão disputados de 9 a 25 de fevereiro de 2018, em Pyeongchang (KOR).

13.2.14

Os destaques da primeira semana de competições em Sochi

Uma semana de competições se passou nestes XXII Jogos Olímpicos de Inverno, o suficiente para que boas histórias pudessem ser contadas. Abaixo, temos algumas das mais interessantes:
 
  • A grande sensação entre as jovens revelações desta Olimpíada foi a patinadora artística russa Yulia Lipnitskaya, de apenas 15 anos de idade. Com sua coreografia baseada na trilha sonora do filme A Lista de Schindler, ela fez uma apresentação fantástica que ajudou a Rússia a ganhar o ouro por equipes. Lipnitskaya é considerada a favorita no individual.
  • A família mais feliz destes Jogos vem de Montreal, no Canadá: as irmãs Justine e Chloé Dufour-Lapointe subiram aos lugares mais altos do pódio no esqui estilo livre, moguls, ganhando respectivamente ouro e prata. Ainda havia uma outra irmã, Maxime, que chegou às semifinais.
  • Lembram do fiasco do ucraniano Sergei Bubka no salto com vara na Olimpíada de 1992? Algo bem parecido ocorreu no snowboard halfpipe masculino em Sochi. Considerado o grande nome individual dos Jogos e bicampeão olímpico, o norte-americano Shaun White não conseguiu subir ao pódio depois de dois erros nas execuções dos saltos na final. Uma zebra acabou ganhando o ouro - o russo naturalizado suíço Iouri Podladtchikov, com dois japoneses completando o pódio: Ayumu Hirano, prata, e Taku Hiraoka, bronze.
  • Com seis medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze, a Alemanha lidera o quadro de medalhas após esta semana de disputas.

7.2.14

Sochi abre com grande festa sua Olimpíada de Inverno

Foto: AP
Em uma cerimônia de abertura que teve suas doses de emoção, apesar de algumas pequenas falhas no meio do caminho, a Rússia se exibiu ao mundo ao iniciar, no Estádio Olímpico Fisht, os XXII Jogos Olímpicos de Inverno. Esta é a primeira edição do evento a ser disputada em território russo, e também a primeira Olimpíada que os russos recebem desde os Jogos da XXII Olimpíada, em 1980, na sua capital Moscou.
 
Participam desta Olimpíada de Inverno um recorde de 88 delegações, seis a mais que na edição anterior, em Vancouver (CAN), no ano de 2010. Sete países fazem sua estreia em Sochi: Dominica, Malta, Paraguai, Timor Leste, Togo, Tonga e Zimbábue. Togoleses e zimbabuanos, aliás, formam com o Marrocos o trio de únicas nações africanas participantes destes Jogos. Além disso, a Índia disputa em Sochi sob a bandeira do Comitê Olímpico Internacional, já que foi suspensa em dezembro de 2012 por causa de problemas no sistema de eleição presidencial na Associação Olímpica Indiana.
 
Até o dia 23, cerca de 2.800 atletas disputarão medalhas em quinze modalidades - o Brasil conta com sua maior delegação na história olímpica de inverno (sua estreia foi em 1992, na cidade francesa de Albertville): treze atletas em sete modalidades.

4.2.14

Brasil cai em grupo complicado no Mundial de Basquete

Foram sorteados os quatro grupos do 17º Campeonato Mundial de Basquete, que será disputado neste ano na Espanha. E o Brasil, se foi salvo do vexame de ficar ausente pela primeira vez da competição graças ao convite da FIBA no sábado passado, não foi lá muito feliz no sorteio realizado nesta segunda-feira, em Barcelona. Caiu no grupo mais difícil do torneio, o A, com a anfitriã Espanha, além de França e Sérvia. Egito e Irã completam a chave.
 
O Brasil estreia no Mundial contra a França, no dia 30 de agosto. No dia seguinte, enfrenta o Irã; em 1º de setembro, joga contra a dona da casa. Em 3 de setembro, pega a Sérvia; e, no dia 4, encerra sua participação na primeira fase contra os egípcios. Os jogos da chave serão na cidade de Granada.
 
As 24 seleções foram divididas em quatro grupos de seis equipes cada. Elas se enfrentam dentro dos próprios grupos, com os quatro primeiros de cada chave se classificando às oitavas de final. Estes são os grupos da primeira fase:
 
Grupo A: Brasil, Egito, Espanha, França, Irã e Sérvia
Grupo B: Argentina, Croácia, Filipinas, Grécia, Porto Rico e Senegal
Grupo C: Estados Unidos, Finlândia, Nova Zelândia, República Dominicana, Turquia e Ucrânia
Grupo D: Angola, Austrália, Coreia do Sul, Eslovênia, Lituânia e México

1.2.14

Brasil é um dos convidados para o Mundial de Basquete

A FIBA (Federação Internacional de Basquetebol) anunciou as quatro seleções convidadas para a Copa do Mundo de Basquete deste ano, que será disputada na Espanha, de 30 de agosto a 14 de setembro. Além da Espanha (país-sede) e dos Estados Unidos (campeões olímpicos de 2012), dezoito países tinham se classificado através dos torneios continentais: Croácia, Eslovênia, França, Lituânia, Sérvia e Ucrânia, pela Europa; Coreia do Sul, Filipinas e Irã, pela Ásia; Angola, Egito e Senegal, pela África; Austrália e Nova Zelândia, pela Oceania; Argentina, México, Porto Rico e República Dominicana, pelas Américas.
 
Nesta última competição (a Copa América de Basquete disputada no ano passado, em Caracas), o Brasil fez uma das piores campanhas de sua história: quatro derrotas em quatro partidas e a eliminação na primeira fase. Contou para isso, entre outros fatores, a ausência dos brasileiros que disputam a liga norte-americana de basquete. Com isso, o Brasil se prontificou a candidatar-se a uma das quatro vagas por convite que a FIBA oferece a cada Mundial - em que são levadas em conta características como a tradição da modalidade em cada país e o comprometimento dos melhores jogadores em disputar o Mundial. Doze países (Bósnia-Herzegovina, Brasil, Canadá, Catar, Finlândia, Grécia, Israel, Nigéria, Polônia, Rússia, Turquia e Venezuela) eram os candidatos - outros três (Alemanha, China e Itália) retiraram suas candidaturas na última hora, pouco dispostos a pagar a taxa de 500 mil dólares pedida pela FIBA para a inscrição.
 
Neste sábado, em Barcelona, a instância máxima do basquete mundial anunciou as quatro seleções convidadas: a Turquia, atual vice-campeã mundial, e a Grécia, segunda colocada ao perder para os espanhóis a final de 2006, não surpreenderam - assim como o Brasil, apesar da péssima Copa América, visto o país marcar presença em todos os Mundiais desde a primeira edição, em 1950 (assim como os Estados Unidos), e sediar os Jogos Olímpicos em 2016. O que causou certo espanto foi o convite à Finlândia, país com pouquíssima tradição no basquete - é estreante em Mundiais, disputou apenas duas Olimpíadas (em 1952, quando sediou, e em 1964, sendo eliminada na primeira fase em ambas) e ficou em nono lugar no Europeu do ano passado. Pelo visto, dinheiro não anda faltando aos finlandeses amantes do basquete...
 
O sorteio dos grupos será na próxima segunda-feira.

29.1.14

Índia termina na liderança dos esvaziados Jogos da Lusofonia

Encerrou-se nesta quarta-feira a terceira edição dos Jogos da Lusofonia, competição polidesportiva entre os países que têm a língua portuguesa em comum, além de alguns países convidados. Ela foi disputada na região de Goa, antiga colônia portuguesa localizada na Índia. E a delegação da casa, representada basicamente por atletas goeses, acabou na liderança do quadro de medalhas - colaborando para isso o esvaziamento da competição, que era para ter sido disputada em 2013 e acabou adiada para janeiro do ano seguinte por motivos financeiros. Para se ter uma ideia, o Brasil, maior potência esportiva lusofônica e líder no quadro de medalhas nas duas edições anteriores (a de 2006, em Macau, e a de 2009, em Lisboa), enviou apenas sete atletas a Goa. O país conquistou seis medalhas (dois ouros, uma prata e três bronzes), todas no wushu, modalidade oriental também conhecida como kung fu.
 
Os indianos obtiveram 37 ouros, 27 pratas e 28 bronzes - 92 medalhas no total. Portugal (que levou à Índia uma delegação basicamente de jovens) terminou na segunda colocação, com 18 ouros (50 medalhas no total), e Macau em terceiro, com 15 ouros (38 medalhas no total). Com os dois ouros que conquistou, o Brasil terminou na sétima colocação entre as doze delegações participantes - a Guiné Equatorial foi o único país participante a não subir ao pódio.
 
A próxima edição dos Jogos da Lusofonia está prevista para acontecer em 2017, em Maputo, Moçambique.