10.8.08

A ginástica brasileira aproveita o seu auge



Os Jogos Olímpicos de Pequim apenas confirmam o que se sabia: a ginástica artística do Brasil está no seu auge. No feminino, as nossas ginastas se classificaram à final por equipes. Além disso, três delas também foram a decisões: Ana Cláudia Silva e Jade Barbosa estão classificadas à final do individual geral (além disso, Jade foi à decisão do salto sobre a mesa), e Daiane dos Santos, pela segunda Olimpíada seguida, foi à final do solo. No masculino, em sua primeira Olimpíada, Diego Hypolito foi à final do solo como um dos grandes favoritos à medalha de ouro.

Isso é resultado de um amplo investimento que já dura cerca de uma década, com a contratação de profissionais estrangeiros como o técnico ucraniano Oleg Ostapenko. Até 1996, nossos ginastas tinham participações discretas em Olimpíadas. Em 2000, nos Jogos de Sydney, pela primeira vez levamos duas ginastas. Em 2004, nos Jogos de Atenas, pela primeira vez levamos uma equipe inteira, no feminino (com a adição de Mosiah Rodrigues no masculino). Agora, em 2008, pela primeira vez a equipe foi à final no feminino e temos um ginasta com chances reais de medalha no masculino.

Esse é um investimento que tem que continuar, mesmo porque há o risco de descontinuação da seleção permanente (concentrada em Curitiba) com a iminente troca de comando da CBG. Se a seleção for extinta, corremos o risco de ficar para trás. O esporte, em cada modalidade, vive de ídolos, e os temos cada vez mais na ginástica. Com isso, mais crianças e jovens se inspiram para iniciar uma carreira esportiva que, com força e dedicação, promete ser vitoriosa.

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