11.10.10

Renovar certo dá resultados

O Brasil conquistou o tricampeonato mundial masculino de vôlei com a vitória por 3 a 0 (25/22, 25/14 e 25/22) sobre Cuba graças a sua capacidade de renovar certo, usando as melhores peças quando preciso. Parece meio óbvio, mas funciona perfeitamente. Dos doze jogadores que disputaram o Mundial, apenas dois (Dante e Giba) haviam competido em edições anteriores. Até mesmo Murilo, eleito o melhor jogador da competição, era novato em Mundiais.

Como dito aqui anteriormente, a política da Confederação Brasileira de Voleibol deve ser encarada como um exemplo para o esporte brasileiro. A estrutura de organização e preparação de atletas de alto nível permite a descoberta de novos talentos, que alçam o nosso vôlei a patamares nunca antes imaginados. Resultado: as expectativas quanto ao futuro são as melhores possíveis. Isso não é seguido pela Itália, uma antiga potência também tricampeã mundial seguida, por exemplo. Os italianos, com uma equipe envelhecida, dependeram do regulamento bizarro para chegar entre os quatro melhores. Quando chegou, a seleção italiana sentiu a pressão decisiva, mesmo jogando em casa. Perderam para o Brasil na semifinal e para a Sérvia na disputa do terceiro lugar, também por 3 a 1 (25/21, 25/20, 26/28 e 25/19).

Já a vice-campeã Cuba tem potencial, mas ainda é uma equipe muito jovem que sentiu a pressão da final. Chegou a cometer erros infantis, que facilitaram a tarefa brasileira. Porém, a experiência pode ajudar a promissora equipe cubana a alçar voos mais altos no futuro.

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