30.4.09

Uma união de esferas por 2016. Será que vai dar certo?

Nesta quinta-feira, as três esferas de governo, além de importantes figuras da Presidência da República e do COB, demonstraram apoio à candidatura do Rio de Janeiro para sediar as Olimpíadas de 2016, durante a reunião com os inspetores do Comitê Olímpico Internacional no hotel Copacabana Palace. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o governador Sérgio Cabral Filho e o prefeito Eduardo Paes reafirmaram o sentido de união entre os três cargos.

Mas algo preocupa a população brasileira, apesar dos altos índices de popularidade do governo Lula. São os altos gastos da candidatura, pouco mais de cinco meses antes da escolha da cidade-sede, no dia 2 de outubro, em Copenhague. Como dito aqui anteriormente, os gastos que a União fará, juntamente com o governo do estado e a prefeitura, são de quase 30 bilhões de reais, os mais altos dentre as quatro finalistas.

As comumente polêmicas declarações de Lula também não ajudam muito. Ele disse que as Olimpíadas devem ser encaradas como um ato de autoafirmação continental e nacional, mas também falou que "pobre gosta de coisa boa", citando o carnavalesco Joãosinho Trinta ao tentar justificar altos gastos (o presidente parece ter se esquecido que nem tudo que é caro é necessariamente bom, ou vice-versa), e que não apenas os ricos têm direito de sediar competições esportivas importantes (isso pode ser interpretado como mais um demonstrativo de luta de classes, uma das características do atual governo).

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