18.7.08

Não surpreendeu. Agora é trabalhar


Como todos os fãs realistas do basquete imaginavam, o Brasil mais uma vez (a terceira consecutiva) ficou de fora de um torneio masculino de basquete dos Jogos Olímpicos. A derrota por 78 a 65 para a Alemanha, no qual os comandados de Moncho Monsalve não viram a cor da bola, serve de aviso para todos: o basquete brasileiro precisa de ajuda.

No que depender do atual comando da CBB, isso não vai acontecer tão cedo. Desde que Gerasime Bozikis assumiu a presidência da instância máxima do nosso basquetebol, a modalidade vem sofrendo um declínio que, no mínimo, levará anos para ser revertido. A situação é tão feia que a Seleção B acabou na quarta colocação do Sul-Americano, quase ficando de fora da Copa América, classificatória para o Mundial (o próximo será em 2010, na Turquia).

Mas há esperança para 2012. A primeira é o treinador: o espanhol Moncho Monsalve, em poucos meses, fez mais pela seleção que os dois técnicos anteriores (Hélio Rubens e Lula Ferreira, treinadores das seleções que não se classificaram para as Olimpíadas de 2000 e 2004, e deram vexame nos Mundiais de 2002 e 2006). Em pouco tempo, notou-se uma evolução na tática da equipe, o que é alguma coisa perto do jogo morto da Seleção nos últimos dez anos. Se a CBB for esperta, mantém o treinador pelo menos até o Mundial de 2010. Mas se ela teimou com Lula Ferreira mesmo depois do fiasco de 2006, quando o Brasil não passou da primeira fase...

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