20.7.07

Mas o que há com o vôlei feminino?

Ontem, o Brasil perdeu por 3 a 2 para Cuba, na decisão do vôlei feminino. Foi um jogo equilibrado em que qualquer um poderia ter vencido, e a vitória cubana foi justa pelo que elas jogaram, demonstrando força e superação. Mas as brasileiras perderam umas sete chances de fechar a partida e conquistar o ouro (a maioria delas ainda no quarto set), muito por causa de erros bobos. Isso já tinha ocorrido na semifinal olímpica de 2004 contra a Rússia, de tão triste memória. Na final do Mundial de 2006, outra derrota de 3 a 2 para a mesma Rússia, pensava-se que isso tinha mudado - afinal de contas, não houve demonstrações de nervosismo naquela ocasião. Teria a nossa seleção de vôlei feminino regredido emocionalmente?

Não é questão de comando técnico - mesmo quando Bernardinho era o técnico, já havia isso. Seria complexo de vira-latas?

Vamos nos lembrar que o futebol também padecia disso, até ser campeão mundial em 1958. Depois, decolamos no nosso esporte mais popular. Esperemos que o vôlei feminino também tenha esse fenômeno. Afinal de contas, o masculino também demorou para ganhar um título de expressão em nível mundial (depois dos vices mundial em 1982 e olímpico em 1984 - a Geração de Prata - o Brasil só seria ouro em 1992, com o mesmo José Roberto Guimarães, atualmente na seleção feminina, como técnico).

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