12.8.12

Agora, é com o Rio

Foto: AFP
Com mais emoções, encerraram-se os Jogos da XXX Olimpíada, disputados na cidade de Londres. A última medalha do atletismo foi, como reza a tradição, na maratona masculina. Stephen Kiprotich, de Uganda, conquistou a segunda medalha de ouro olímpica da história do país (a primeira tinha sido em 1972, também no atletismo, com John Akii-Bua nos 400 metros com barreiras) ao ser o primeiro colocado, com 2:08'01". Dois quenianos completaram o pódio: Abel Kirui, com 2:08'27", e Wilson Kipsang Kiprotich, com 2:09'37". Os brasileiros fizeram sua melhor participação desde o bronze de Vanderlei Cordeiro de Lima em 2004: Marílson dos Santos foi o quinto; Paulo Roberto Paula, o oitavo; e Franck Caldeira, o décimo-terceiro.

A sorte não foi a mesma, contudo, no vôlei masculino: o Brasil chegou a ter duas chances de fechar o jogo e conquistar o ouro ainda no terceiro set. Mas a Rússia, que nunca tinha sido campeã olímpica no vôlei depois da extinção da tricampeã equipe soviética, decidiu jogar na hora certa para eles. Com uma atuação espetacular nos dois últimos sets, os russos foram merecidamente campeões com uma vitória por 3 a 2 (19/25, 20/25, 29/27, 25/22 e 15/9). O bronze ficou com a Itália, que derrotou a Bulgária por 3 a 1 (25/19, 23/25, 25/22 e 25/21).

No basquete masculino, os Estados Unidos conquistaram sua 14ª medalha de ouro em 17 participações olímpicas (só ficou de fora em 1980, por causa do boicote norte-americano aos Jogos de Moscou), com a difícil vitória por 107 a 100 sobre a Espanha, que endureceu a partida o quanto pôde. A Rússia ficou com o bronze, ao derrotar a Argentina por 81 a 77.

Mas o grande destaque deste último dia de competições foi a conquista de uma pentatleta brasileira: Yane Marques (foto), grande destaque nacional do pentatlo moderno, modalidade tão tradicional no mundo inteiro (está no programa olímpico há cem anos, desde 1912; as mulheres competem desde 2000) quanto quase que inteiramente desconhecida no Brasil, ganhou o bronze em Londres. O ouro ficou com a líder do ranking mundial, a lituana Laura Asadauskaite; já a prata, com a britânica Samantha Murray.

Encerrando a jornada olímpica em Londres, os Estados Unidos terminaram na primeira colocação no quadro geral de medalhas, com 46 ouros (104 no total). A China ficou em segundo, com 38 ouros (87 no total), e a Grã-Bretanha em terceiro, com 29 ouros (65 no total). A Rússia teve 24 ouros e a Coreia do Sul, 13. O Brasil acabou na 22ª colocação, com três ouros, cinco pratas e nove bronzes - o que dá um total de 17 medalhas, uma boa campanha do país, embora tenha tido seus altos e baixos. De todo modo, é a maior quantidade de medalhas conquistadas pelo país em uma única Olimpíada.

Agora é a nossa vez. Até 2016.

Nenhum comentário: