1.9.07

Nada mais previsível



Como esperado, Estados Unidos (135 a 91 em Porto Rico) e Argentina (91 a 80 no Brasil) decidirão o Pré-Olímpico das Américas de basquete masculino, garantindo vagas nas Olimpíadas de Pequim.

Isso, para falar a verdade, estava previsto desde as semifinais do Mundial do ano passado, no Japão. O campeão mundial garante vaga no torneio olímpico de basquete, e dois europeus decidindo a competição (a Espanha derrotou a Grécia e se classificou para os Jogos) eram um indício de que o Brasil teria, no mínimo, muito trabalho para romper o jejum de participações olímpicas (a última participação foi em 1996, em Atlanta).

Não deu outra. No Pré-Olímpico das Américas, prevaleceu a lógica: as duas melhores seleções de basquete do continente se classificaram. Os norte-americanos, que levaram os astros da NBA (queriam se classificar o quanto antes), e os argentinos (que colhem há anos os frutos de um excelente trabalho - foram vice-campeões mundiais em 2002 e são os atuais campeões olímpicos - e têm, como se pode perceber, uma seleção reserva melhor que os titulares do Brasil...) fizeram por merecer estas vagas.

Agora, só resta-nos disputar o Pré-Olímpico Mundial, que será disputado em julho próximo, em local a ser definido pela FIBA. Serão doze seleções (além do Brasil, representarão as Américas o Canadá e Porto Rico), e os três primeiros garantirão as últimas vagas. Se houver mudanças radicais (o técnico Lula Ferreira sair, a CBB ter mais responsabilidade e menos politicagem, nossos jogadores treinarem as jogadas e colocarem a cabeça no lugar, entre outras coisas...), o Brasil terá boas chances de classificação. Senão, só restará a nós esperar por 2012.

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