5.5.09

O fim da Era Grego no basquete. Será?


Nesta segunda-feira, o presidente da CBB, Gerasime "Grego" Bozikis, anunciou que estava abrindo mão de candidatar-se à reeleição na entidade, diante de uma derrota iminente, resultado de um desgaste que durava anos. Afinal, desde que tomou posse em 1997, a Seleção masculina só fez cair de produção em competições internacionais - não disputa os Jogos Olímpicos desde 2000, e vem fazendo péssimas campanhas em Campeonatos Mundiais. A Seleção feminina demorou um pouco, mas seguiu a tendência a cair via CBB atual: nas Olimpíadas de Pequim, foi eliminada na primeira fase, com apenas uma vitória em cinco partidas. O novo presidente é Carlos Nunes, presidente da Federação Gaúcha. Mas será mesmo um sinal de mudança no basquete brasileiro?

A questão é pertinente pelo fato de Nunes ter sido aliado do próprio Grego durante 11 anos, rompendo no ano passado, alegando divergências. Além disso - apesar do positivo sinal de que tentará permitir apenas uma reeleição no comando da CBB - o novo presidente parece padecer dos mesmos vícios da administração anterior. Para se ter uma ideia, ele cogita uma troca no comando da Seleção feminina, considerando que o treinador Paulo Bassul está com seu trabalho contestado, devido ao caso Iziane (do Pré-Olímpico do ano passado, em que ela se recusou a entrar em quadra durante uma partida difícil) - o técnico do masculino, o espanhol Moncho Monsalve, tem seu cargo assegurado. Não bastasse isso, todavia, seu projeto não é considerado consistente por muita gente que entende do assunto (leia mais aqui).

Os amantes do basquete no Brasil, contudo, esperam que tais temores se transformem em um esporte que volte a ser vencedor. Mesmo porque pior do que está, não pode ficar de jeito algum.

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