16.12.08

Uma nova esperança para o basquete brasileiro



Surgiu uma nova esperança para o basquetebol brasileiro, em crise no masculino, que não consegue disputar Olimpíadas desde 2000 e só faz dar vexames em Mundiais. Foi lançada nesta segunda-feira, em São Paulo, a Liga Nacional de Basquete, que pretende revitalizar a modalidade no Brasil.

É a segunda tentativa de reerguer o esporte em território nacional - a primeira foi há três anos, quando o ex-jogador Oscar Schmidt, o maior cestinha de todos os tempos, criou juntamente com Hortência e Paula a NLB (Nossa Liga de Basquetebol), que sucumbiu aos conflitos com a CBB e seu presidente, Gerasime Bozikis. Mas, agora, a necessidade de crescer, depois de anos de campanhas pífias da seleção nacional, parece ter convencido o dirigente máximo da modalidade, que deu aos clubes o poder de organizar uma competição no Brasil.

A nova competição, batizada NBB (Novo Basquete Brasil), será disputada por 15 dos 19 fundadores da Liga: Araraquara, Assis, Bauru, Brasília, Flamengo (atual campeão nacional), Franca, Joinville, Lajeado, Limeira, Minas Tênis, Paulistano, Pinheiros, Saldanha da Gama, São José e Vila Velha. Na primeira fase, os 15 times se enfrentarão, em turno e returno, todos contra todos. Os oito primeiros se classificarão às quartas-de-final.

É uma bela iniciativa, mas ainda pode melhorar. Dentro de alguns anos, vários clubes irão querer participar - nada mais justo que uma segunda divisão ser criada para o basquete, muito embora o presidente da LNB, Kouros Monadjemi, não pense nisso. Seria incentivada, assim, a volta de vários clubes tradicionais que estão parados, como o Vasco da Gama, o Botafogo e o Ribeirão Preto.

De todo modo, que a nova Liga logre sucesso. Afinal de contas, é disso que o nosso tão combalido basquete anda precisando.

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