2.6.08

O novo homem mais rápido do planeta



Neste sábado, o jamaicano Usain Bolt estabeleceu o novo recorde mundial dos 100 metros rasos do atletismo, prova que é considerada a mais nobre do esporte mundial. A marca, de 9,72 segundos (dois centésimos a menos que o antigo recorde, do também jamaicano Asafa Powell), foi obtida numa competição em Nova Iorque, nos Estados Unidos.

Foi impressionante a facilidade que Bolt teve para vencer a corrida. Ele ficou treze centésimos à frente do segundo colocado, o norte-americano Tyson Gay, atual campeão mundial dos 100 e 200 metros rasos. Bolt é o atual vice-campeão mundial dos 200 metros rasos.

1.6.08

Ginástica artística quase na ponta dos cascos



Na etapa de Moscou da Copa do Mundo de Ginástica Artística, disputada nesta semana, segue de vento em popa a boa fase de nossos ginastas. No masculino, Diego Hypolito obteve a segunda posição no solo, na primeira competição por ele disputada depois de sofrer uma artroscopia e, logo depois, contrair dengue.

No feminino, Jade Barbosa ganhou o ouro no salto sobre a mesa, e ficou em sétimo na trave e em oitavo no solo - aparelho em que a outra ginasta brasileira finalista, Ana Cláudia Silva, surpreendeu e acabou em quinto.

Esta foi a última etapa da Copa do Mundo com participação brasileira antes das Olimpíadas de Pequim.

17.5.08

Pistorius em busca da superação



A decisão do Tribunal Arbitral do Esporte, que autorizou o velocista sul-africano Oscar Pistorius (amputado das duas pernas) a buscar uma vaga nas Olimpíadas de Pequim, para competir com os atletas comuns, abre uma discussão interessante: até que ponto pode haver uma integração de atletas portadores de deficiência às competições ditas "normais" sem que haja vantagens ou desvantagens, ou seja, que todos os atletas tenham igualdade de condições para competir?

Ganhador de duas medalhas nos Jogos Paraolímpicos de 2004, em Atenas, Pistorius compete com próteses de fibra de carbono, que ajudam a economizar energia muscular ao correr. Daí a polêmica: muitos atletas poderiam reclamar que teriam desvantagem ao enfrentarem o velocista. Pistorius competiu contra atletas comuns em várias competições de atletismo, com tempos que variam de razoáveis a bons, suficientes para, numa disputa de alto nível, levá-lo a uma semifinal.

As seletivas sul-africanas do atletismo já foram disputadas, mas a federação local anunciou que Pistorius pode tentar a classificação, alcançando o índice olímpico, em alguns torneios que serão disputados até o próximo mês.

Curiosamente, Oscar Pistorius não será o único atleta sul-africano amputado a aspirar a uma vaga olímpica. A nadadora Natalie du Toit, que não tem parte da perna esquerda e não usa prótese, já está classificada para a prova da maratona aquática.

A primeira atleta portadora de deficiência física a disputar uma Olimpíada foi a fundista norte-americana Marla Runyan, que competiu na prova dos 1.500 metros rasos nas Olimpíadas de Sydney, em 2000 (prova no qual tinha conquistado o ouro no Pan de Winnipeg, no ano anterior). A corredora tem apenas 10% de sua visão.

13.5.08

Natação: Equipe brasileira completa... Ou não?

O Troféu Maria Lenk, que se encerrou neste domingo no Rio de Janeiro, definiu a equipe brasileira de natação nas Olimpíadas de Pequim. Entre os 19 nadadores classificados, haverá alguns com boas chances de medalha ou pelo menos de bons resultados, como Thiago Pereira (100 metros costas; 200 metros livre, peito, costas e medley e 400 metros medley), César Cielo (50 e 100 metros livre) e Kaio Márcio de Almeida (100 e 200 metros borboleta), além da recuperação de Joanna Maranhão (400 metros medley) e do despontar de várias revelações, tanto no masculino quanto no feminino, e de três equipes masculinas de revezamento (além da possibilidade real de uma equipe feminina).

Mas a nossa equipe pode ganhar um reforço inesperado. O Tribunal Arbitral do Esporte considerou-se incapaz de julgar o processo contra a nadadora Rebeca Gusmão, acusada de doping durante os Jogos Pan-Americanos do ano passado, no Rio de Janeiro, por considerar que havia erros no processo. A consideração deu à nadadora esperanças de competir nas Olimpíadas deste ano, embora seja difícil que isso aconteça.

De todo modo, a nossa equipe é forte o bastante para fazer um bom papel em Pequim, embora muita coisa ainda tenha que ser feita. Afinal, o nível técnico da natação olímpica é fortíssimo, e será uma luta árdua para que o Brasil possa subir ao pódio depois de oito anos.

20.4.08

A grande chance para o futebol brasileiro

Foram sorteados neste domingo os grupos dos torneios masculino e feminino de futebol das Olimpíadas de Pequim. Para os homens, um grupo relativamente fácil na primeira fase. Para as mulheres, porém, um grupo bem mais difícil. Nada que assuste, se levarmos em consideração o retrospecto recente de nossas meninas, capazes de superar barreiras mais complicadas.

No torneio masculino, o Brasil estreará pelo Grupo C contra a Bélgica, no dia 7 de agosto, véspera da cerimônia de abertura, em Shenyang (foto). Na mesma cidade, o desafio é a Nova Zelândia, no dia 10. Na última rodada, no dia 13, a Seleção enfrentará os anfitriões chineses, em Qinhuangdao. Caso passe de fase, o Brasil enfrentará uma seleção do Grupo D (Camarões, Coréia do Sul, Honduras e Itália), um desafio certamente maior que os da primeira fase.

No Grupo A, estão Argentina, Costa do Marfim, Austrália e Sérvia; no Grupo B, Holanda, Nigéria, Estados Unidos e Japão.

No torneio feminino, o desafio mais difícil será certamente a estréia pelo Grupo F, desde já um dos jogos mais esperados da competição: a reedição da final do Mundial de 2007, no mesmo país, contra a Alemanha - as alemãs venceram por 2 a 0 e sagraram-se bicampeãs mundiais, em Xangai. A revanche (no dia 6 de agosto), assim como a maioria das nossas partidas masculinas, também será em Shenyang, onde também será nossa segunda partida, contra a Coréia do Norte, uma das melhores seleções do mundo na atualidade, no dia 9. Em 12 de agosto, o Brasil enfrentará a melhor seleção africana, a Nigéria, em Pequim. À primeira vista, parece um grupo difícil, mas jogando com calma, dá para passar com facilidade.

Se terminar em primeiro, enfrentará na fase seguinte o segundo colocado do Grupo G (Estados Unidos, Noruega, Japão e Nova Zelândia). Caso acabe em segundo, terá como adversário o segundo do Grupo E (China, Suécia, Canadá e Argentina). Caso seja um dos dois melhores terceiros colocados, enfrentará nas quartas o primeiro colocado de um dos outros dois grupos.

19.4.08

Futebol: A sorte está lançada



Com a incontestável goleada da seleção feminina do Brasil sobre Gana por 5 a 1, no Estádio dos Trabalhadores, em Pequim, completou-se a relação das 28 seleções (16 no masculino e 12 no feminino) que disputarão os torneios de futebol dos Jogos Olímpicos deste ano. O sorteio será realizado na manhã deste domingo (19 horas, horário local), na capital chinesa.

No masculino, as 16 seleções serão divididas em quatro grupos de quatro equipes cada - os dois primeiros de cada grupo se classificam para as quartas-de-final. A China, país-sede, já está colocada no Grupo C, na cidade de Shenyang. As outras três cabeças-de-chave, já definidas em seus grupos, serão Argentina (Grupo A, Xangai), Holanda (Grupo B, Tianjin) e Camarões (Grupo D, Qinhuangdao). As demais doze seleções estão divididas em três potes de sorteio: Pote 1, com as seleções filiadas à Confederação Asiática (Austrália, Coréia do Sul e Japão); Pote 2, com os africanos (Costa do Marfim e Nigéria) e a Nova Zelândia; Pote 3, com os europeus (Bélgica, Itália e Sérvia); e Pote 4, com o Brasil e os representantes da Concacaf (Estados Unidos e Honduras).

No feminino, as 12 seleções serão divididas em três grupos de quatro equipes cada - os dois primeiros de cada grupo e os dois melhores terceiros colocados se classificarão às quartas-de-final. A China estará no Grupo E, baseada em Tianjin; a Alemanha, atual campeã mundial, no Grupo F, em Shenyang; e os Estados Unidos, atuais campeões olímpicos, no Grupo G, em Qinhuangdao. As demais nove seleções estão em quatro potes: Pote 1, Coréia do Norte e Japão; Pote 2, Noruega e Suécia; Pote 3, Brasil e Canadá; Pote 4, Argentina, Nigéria e Nova Zelândia.

O Brasil disputará os dois torneios com grandes chances de conquistar o ouro em ambos, mas terá que enfrentar grandes adversários. No masculino, estes deverão ser Argentina (que contará com uma geração tão boa quanto a brasileira, além de defender o título conquistado em 2004), Itália e Holanda, além das seleções africanas, sempre dispostas a aprontar - ganharam o ouro em duas ocasiões, eliminando o Brasil em ambas: Nigéria, em 1996, e Camarões, em 2000 (estas duas seleções estarão presentes neste ano). A Seleção das mulheres, vice-campeã mundial e olímpica e bicampeã pan-americana, terá como grandes rivais, além das anfitriãs chinesas, a Noruega (ouro em 2000) e duas espinhas-de-peixe entaladas na garganta: Estados Unidos (que derrotaram o Brasil na polêmica final de 2004) e Alemanha (que venceu a Seleção na decisão do Mundial do ano passado).

A sorte está lançada. Que o Brasil aproveite a chance.

12.4.08

Será que vai ter revezamento mundial em 2012? Ainda tem nesse ano?


Os protestos contra o regime chinês, principalmente no trato com o Tibete, vêm sendo a tônica durante o revezamento mundial da tocha olímpica de Pequim. Nesta sexta-feira, Buenos Aires foi a oitava cidade (a única latino-americana) do trajeto, e essa estada acabou sendo a mais calma do revezamento até agora.

Como todos os que acompanham (com exceção dos chineses, claro) sabem, houve protestos (tanto os contrários ao regime chinês quanto os pró-chineses, contrários aos próprios protestos) durante a passagem da chama olímpica por Londres, Paris e São Francisco, três das sete primeiras cidades do trajeto. Algumas dessas manifestações tiveram uma certa dose de exagero, com alguns mais exaltados querendo apagar a chama da tocha durante o percurso. A situação é tão constrangedora que o próprio presidente do COI, Jacques Rogge, confessou-se insatisfeito com o pouco caso chinês em relação à democracia e aos direitos humanos, lembrando que a cidade de Pequim foi eleita sede olímpica, em 2001, graças a um projeto que visava uma maior abertura política por parte dos chineses em sete anos...

Essa confusão toda faz o COI repensar a política de revezamento mundial da tocha olímpica, que vem desde 2004. Até 2000, nos Jogos de Sydney, a chama era acesa em Olímpia e levada num revezamento apenas no caminho entre a Grécia e o país da cidade-sede - só mudou há quatro anos porque os Jogos seriam em Atenas. O problema é que, neste ano, decidiram repetir a dose. A instância máxima do esporte mundial pensa em mudar alguns trajetos do revezamento de 2008, sem descartar o cancelamento de alguns eventos.

É o caso de pensar: será que haverá um novo revezamento mundial para as Olimpíadas de Londres, em 2012? Ou voltará ao que era antes? Pelo visto, daqui a quatro anos, prevalecerá a segunda opção.

7.4.08

Temores e expectativas

Faltando quatro meses para o início das Olimpíadas de Pequim, atletas brasileiros vivem momentos de euforia e tensão. Na natação, César Cielo Filho e Kaio Márcio de Almeida vêm obtendo excelentes resultados no GP de Ohio, nos Estados Unidos, estabelecendo novos recordes sul-americanos e batendo, inclusive, favoritos ao ouro olímpico, como Michael Phelps, derrotado por Cielo nos 100 metros livre. Kaio Márcio ganhou ouro nos 200 metros borboleta.

Por outro lado, outros atletas vivem momentos inusitados, reflexos de nossa sociedade atual. O ginasta Diego Hypolito, um dos favoritos ao ouro no solo, está internado com dengue no Rio de Janeiro - poucas semanas depois de sofrer uma cirurgia no joelho. Um velejador que não disputará as Olimpíadas, Pedro Tinoco (campeão pan-americano na classe Snipe), foi baleado por seguranças de uma boate, também no Rio. Pelo visto, alguns terão que se benzer para se sentirem protegidos.

24.3.08

A tocha olímpica de encontro à confusão



Foi acesa nesta segunda-feira, no sítio arqueológico de Olímpia, na Grécia, a tocha cuja chama percorrerá o mundo inteiro para acender a pira no Estádio Nacional de Pequim, no dia 8 de agosto. Normalmente, o gesto simboliza a busca pela paz entre os povos através do esporte. Mas, neste ano, há um certo "climão" no ar...

Como todos sabemos (talvez milhões de chineses nem tanto, embora não seja nenhuma novidade), houve protestos na região do Tibete, por maior autonomia - a reação das tropas chinesas foi consideravelmente violenta. Desde 1950, a China ocupa o Tibete e é constantemente acusada de massacrar culturalmente a região, passando por intromissões nas escolhas do Budismo e chegando ao povoamento do Tibete por chineses de várias regiões, investindo sem retorno nenhum para os tibetanos. Vários protestos em todo o planeta ecoam contra os chineses e a favor dos tibetanos, sem muito efeito, visto que a China é o país cuja economia é a que mais cresce em todo o mundo.

Não é a primeira vez que a China se envolve numa polêmica envolvendo relações políticas, às vésperas da mais importante competição que sedia. No ano passado, houve receio de que a França boicotasse os Jogos, em protesto contra os negócios do país asiático com o Sudão (de quem compra petróleo), que realiza há anos um massacre étnico na região de Darfur.

Pois bem: durante o ritual do acendimento da tocha em Olímpia, houve protesto da ONG Repórteres sem Fronteiras durante o discurso do presidente do Comitê Organizador dos Jogos. Aliás, houve protestos em várias partes do mundo contra a opressão chinesa ao Tibete. A situação ficou tão delicada que até o presidente do Comitê Olímpico Internacional, o belga Jacques Rogge (que normalmente se esquiva de questões políticas envolvendo as Olimpíadas), fez um pronunciamento no qual se declarou desapontado com tais manifestações, embora tenha ressaltado que estas não foram violentas.

De todo modo, há promessa de mais protestos durante o percurso da tocha até chegar em território chinês. A China conta com o pouco caso da comunidade internacional em relação à questão tibetana, talvez por costume, talvez por acomodação, talvez por interesses financeiros, ou talvez por medo, mesmo. Mesmo sem ser correto o fato de haver alguma possibilidade de boicote aos Jogos de Pequim, é inaceitável que o mundo dê de ombros a um fato tão grave como o que ocorre no Tibete há quase seis décadas.

11.3.08

O futebol olímpico merece mais respeito



Neste ano, comemora-se o centenário da mais antiga competição entre seleções do futebol mundial. Não, não é a Copa América, ao contrário do que muitos pensam. Estou falando do Torneio Olímpico de Futebol, que começou a ser disputado oficialmente em 1908, mas que desde a criação da Copa do Mundo (a única competição disputada entre seleções dos cinco continentes a ser mais importante do que ele, na minha sincera e modesta opinião) não recebe a atenção e a importância que merece.

Aliás, a FIFA, a maior e mais importante entidade do futebol (e talvez do esporte) mundial, vem fazendo de tudo para sabotar a importância da histórica competição, desrespeitando-a até onde for possível – no que contou com a “ajuda” do próprio Comitê Olímpico Internacional até 1980, quando era proibida a participação de jogadores considerados profissionais. Resultado: os países da chamada Cortina de Ferro – satélites da antiga União Soviética – dominaram o futebol olímpico de 1952 até os Jogos de Moscou, quando constantemente ocupavam os três lugares do pódio.

Isso mudou um pouco em 1984, nas Olimpíadas de Los Angeles, quando o COI e a FIFA permitiram a participação de jogadores profissionais, desde que não tivessem disputado Copas do Mundo. O Brasil se beneficiou um pouco dessa medida, ganhando duas medalhas de prata seguidas. Mas, para os Jogos de 1992, em Barcelona, a entidade máxima do futebol roeu a corda e impôs a participação somente de jogadores até 23 anos. Nos Jogos seguintes (em medida que dura até este ano), permitiu a inscrição de, no máximo, três jogadores por seleção, maiores dessa idade.

Porém, a FIFA (com a pressão da Conmebol, por incrível que pareça) está disposta a acabar com a medida de três jogadores acima de 23 anos – que, mal ou bem, ajuda a elevar o nível técnico da competição. Não está descartada a hipótese de, já a partir das Olimpíadas de 2012, em Londres, diminuir-se ainda mais a idade-limite para 19 ou mesmo 17 anos, o que representaria praticamente a morte da centenária competição. No fundo, acho que é exatamente isso que a FIFA quer – o esvaziamento do Torneio Olímpico, para não desvalorizar a jóia da coroa, ou seja, a Copa do Mundo.

O pior é que a CBF, mesmo sabendo que a medalha de ouro olímpica – algo que a vizinha Argentina tem há quatro anos – é (eu sei que é chato, mas não custa nada repetir) o título que falta ao futebol brasileiro, demonstra apatia com a preparação da Seleção para disputar a competição em Pequim. O presidente Ricardo Teixeira e o treinador Dunga, mesmo depois de ganhar algumas datas para amistosos durante a disputa da Eurocopa, afirmaram que a preparação da Seleção Olímpica está em segundo plano, que o importante é preparar a Seleção principal para as próximas rodadas das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010. Eles pretendem utilizar apenas uma única data das quatro extras para os olímpicos.

E olha que a geração de jogadores com idade olímpica que o Brasil tem para este ano é considerada a melhor desde 1996! Vejo que as chances de conquistar o ouro em 2008 existem, é só fazer um bom preparo, com os pés no chão. Um indício positivo disso é a intenção de hospedar os jogadores na Vila Olímpica, não em luxuosos hotéis, como nas edições anteriores. Só não pode deixar a equipe quase que totalmente de lado, como a CBF vem fazendo. Percebo que não há muito esforço nem mesmo para negociar com os europeus a liberação dos maiores de 23 anos. Dessa forma, ficará difícil para o Brasil quebrar esse incômodo jejum.

Já no feminino, o Brasil tem mais chances de conquistar o ouro – embora ainda tenha que enfrentar uma seleção africana (Gana, provavelmente) para se classificar. Mas as nossas meninas foram vice-campeãs mundiais no ano passado, quando também conquistaram o bicampeonato pan-americano em casa, com uma campanha espetacular. Pelo menos por enquanto, o Torneio Feminino (disputado pelas seleções com suas forças máximas) vem sendo a salvação do futebol olímpico. Até que a FIFA resolva colocar limite de idade também ali, com o intuito de “valorizar o Mundial”...