Mostrando postagens com marcador 2020. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador 2020. Mostrar todas as postagens

3.8.16

Seis esportes entrarão nos Jogos Olímpicos de 2020

Foto: Divulgação
A dois dias da abertura oficial dos Jogos Olímpicos de 2016, o Comitê Olímpico Internacional anunciou que na edição de 2020, em Tóquio, haverá a estreia de quatro esportes e o retorno de outros dois. Na 129ª Sessão do COI, realizada na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, foi anunciado que caratê, escalada, skate e surfe entrarão no programa olímpico pela primeira vez, e beisebol e softbol retornarão depois de doze anos - a última vez em que estas duas modalidades foram disputadas numa Olimpíada foi nos Jogos de Pequim, em 2008.
 
O beisebol tem certa história em Jogos Olímpicos: disputado em caráter demonstrativo várias vezes de 1904 a 1988, passou a valer medalhas em 1992. Cuba é a maior campeã, com três medalhas de ouro (1992, 1996 e 2004); os Estados Unidos foram campeões em 2000, e a Coreia do Sul em 2008. Curiosamente, o beisebol é o único esporte coletivo que nunca permitiu a participação de atletas profissionais em Olimpíadas, o que pode mudar daqui a quatro anos. As competições de beisebol entre seleções estão bem mais estabelecidas do que há oito anos - o Mundial da modalidade é disputado desde 2006, e sua quarta edição será disputada no ano que vem (Japão, duas vezes, e República Dominicana já conquistaram o título).
 
Já o softbol, disputado apenas por mulheres, tem história mais curta: entrou no programa olímpico em 1996, com os Estados Unidos ganhando o ouro (o fariam também em 2000 e 2004); o Japão foi o mais recente campeão, em 2008. Diferentemente do beisebol, as seleções do softbol costumavam levar força máxima às Olimpíadas, o que deverá se repetir em Tóquio.
 
O Brasil não tem muita tradição nestas duas modalidades, mas tem esperança de medalha em algumas das que estrearão na capital japonesa - principalmente no skate e no surfe, com vários campeões mundiais nos últimos anos.

7.9.13

56 anos depois, Tóquio voltará a ser a capital esportiva mundial

Foto: Getty Images
Uma das maiores cidades do planeta, a capital da Terra do Sol Nascente confirmou seu favoritismo neste sábado. Na 125ª Sessão do Comitê Olímpico Internacional, realizada em Buenos Aires, na Argentina, Tóquio foi eleita a cidade-sede dos Jogos da XXXII Olimpíada e dos XVI Jogos Paralímpicos, a serem realizados em 2020.

Primeira cidade asiática a receber uma Olimpíada, em 1964, Tóquio escora-se na sua estabilidade financeira para organizar a sua segunda edição olímpica. Experiência também não falta aos japoneses: contando edições de Verão e de Inverno, esta será a quarta Olimpíada que o Japão receberá (sediou também duas Olimpíadas de Inverno: em 1972, na cidade de Sapporo, e em 1998, em Nagano). E, seguindo os mesmos critérios, esta será a segunda Olimpíada consecutiva no Extremo Oriente: a sul-coreana Pyeongchang sediará a Olimpíada de Inverno em 2018, fazendo com que haja um ciclo olímpico inteiro na região.

Na primeira rodada de votação, Tóquio obteve a liderança com 42 votos - caso tivesse obtido mais sete, ganharia de forma direta. Mas isso não aconteceu, e as demais concorrentes terminaram empatadas: Istambul e Madri tiveram 26 votos cada. No desempate, os turcos tiveram 49 votos, contra 45 dos espanhóis, que corriam por fora e eram vistos como os únicos que poderiam fazer frente aos favoritos japoneses. Na rodada final, Tóquio derrotou Istambul por 60 a 36.

6.9.13

Cidades candidatas a 2020: Tóquio

Encerrando a série sobre as cidades candidatas a sediar os Jogos Olímpicos de 2020, falaremos hoje sobre Tóquio.
 
A capital japonesa é a única das cidades candidatas a já ter sediado uma Olimpíada, em 1964. E também é tratada como a favorita para esta edição - se também devidos a seus méritos, muito por causa também de problemas que atingem suas concorrentes (convulsão política recente na Turquia e crise financeira na Espanha). Mas os japoneses têm suas cartas na manga para, desta vez, vencerem em sua segunda candidatura consecutiva (ficaram atrás do Rio e de Madri, e à frente de Chicago, na corrida para sediar os Jogos de 2016).
 
Dinheiro não falta aos nipônicos, assim como não faltou aos chineses em 2008. Mas os japoneses querem recuperar sua posição de vanguarda no que se refere a modernidades, perdida para os rivais - e querem usar a Olimpíada de 2020 para isso. Uma obra grandiosa está garantida, mesmo que Tóquio não vença: a reforma completa do tradicional Estádio Olímpico Nacional (aberto em 1958 para os Jogos Asiáticos daquele ano), usado em 1964 e, no futebol, sede das finais de Mundiais de Clubes (de 1980 a 2001) e da Copa do Imperador (desde a temporada de 1968, no primeiro dia do ano seguinte), relegado quase que a segundo plano no cenário esportivo japonês depois da inauguração do Estádio Internacional de Yokohama, que sediou a final da Copa do Mundo de 2002. A reforma será feita para a Copa do Mundo de Rúgbi de 2019, o que fará o Estádio Olímpico Nacional voltar a ser o maior do Japão, com 80 mil espectadores (atualmente, tem capacidade para 48 mil pessoas sentadas; o estádio de Yokohama pode receber pouco mais de 72 mil pessoas).
 
Caso Tóquio seja eleita, o novo Estádio Olímpico Nacional receberá, além das cerimônias de abertura e de encerramento, o atletismo, o rúgbi de sete e a final do torneio masculino de futebol. O tradicional Ginásio Yoyogi receberá o handebol, e o Budokan novamente receberá o judô, assim como em 1964. A maior parte das competições será disputada num raio de oito quilômetros da Vila Olímpica. Quatro estádios que receberam a Copa do Mundo de 2002 sediarão o futebol (além de Yokohama, também em Saitama, Sapporo e Miyagi; também serão disputadas partidas no Estádio Tóquio, e, como dito, o Olímpico Nacional sediará a final masculina).
 
As cartas estão na mesa. Istambul, Madri ou Tóquio? Amanhã, em Buenos Aires, a resposta.

5.9.13

Cidades candidatas a 2020: Madri

Hoje continuamos a série sobre as cidades candidatas a sediar os Jogos Olímpicos de 2020, com a capital espanhola, Madri.
 
Esta é a quarta candidatura madrilenha a sede olímpica, a terceira consecutiva - tinha se postulado pela primeira vez para 1972, quando ficou em segundo lugar, o mesmo ocorrendo na corrida para 2016; na para 2012, acabou em terceiro, atrás de Londres e Paris. Os espanhóis querem sediar uma Olimpíada pela segunda vez em sua história (Barcelona recebeu, com enorme sucesso, em 1992) e confiam muito na sua estrutura esportiva, uma das mais sólidas da Europa. Mas a crise financeira que a Espanha sofre há anos pode complicar as coisas.
 
De todo modo, não muitas coisas seriam construídas caso a capital espanhola seja a vencedora. Várias adaptações teriam que ser feitas, como as do Estádio Olímpico, que receberia as cerimônias de abertura e encerramento, além do atletismo. Mas o básico depende de obras pontuais: o Estádio Santiago Bernabeu seria o palco principal do futebol e a tradicional arena de touradas de Las Ventas sediaria o basquete, por exemplo. Várias localidades fora de Madri sediariam competições, como o Porto de Valência, sede da vela, e as subsedes do torneio de futebol, que seriam Zaragoza, Valladolid, Córdoba, Málaga e Barcelona - que, curiosamente, usaria como palco o Estádio Olímpico de Montjuic, palco principal dos Jogos de 1992.
 
Amanhã, falaremos sobre a candidatura de Tóquio.

4.9.13

Cidades candidatas a 2020: Istambul

No próximo sábado, na 125ª Sessão do Comitê Olímpico Internacional a ser realizada em Buenos Aires, na Argentina, será escolhida a cidade-sede dos Jogos da XXXII Olimpíada. Três cidades foram designadas finalistas no processo de escolha: Istambul (TUR), Madri (ESP) e Tóquio (JPN). De hoje até sexta-feira, o Olimpismo vai falar sobre cada uma das cidades candidatas, em ordem alfabética. Hoje, falaremos sobre Istambul.
 
Capital do Império Romano Oriental e, posteriormente, do Império Otomano (quando ainda se chamava Constantinopla), Istambul é a maior cidade da Turquia - status que mantém mesmo depois da mudança da capital turca para Ancara, em 1923. Tem a particularidade de ser a única cidade do mundo dividida em dois continentes, o europeu e o asiático, separados pelo Estreito de Bósforo.
 
Istambul se candidata a sede dos Jogos Olímpicos pela quinta vez - de 2000 para cá, só não se candidatou a sediar os Jogos de 2016. Para 2020, os turcos prometem pôr em prática a experiência adquirida nos últimos anos - eles vêm sediando importantes competições esportivas, como o Mundial Masculino de Basquete em 2010 (em 2014, sediarão o Mundial Feminino) e a Copa do Mundo Sub-20 de futebol neste ano. A cidade tem estádios e ginásios modernos, recentemente inaugurados, e pretende usá-los intensamente caso seja a eleita - o Estádio Olímpico Atatürk (sede da final da Liga dos Campeões da Europa em 2005) abrigará o atletismo, os estádios de Fenerbahçe e Galatasaray estão entre os que abrigarão o futebol e o estádio do Besiktas sediará o rúgbi de sete.
 
Algo peculiar está previsto para as cerimônias de abertura e encerramento: pela primeira vez em 124 anos de história olímpica, elas seriam realizadas em um estádio especialmente construído para elas. Ele seria construído no Estreito de Bósforo, que divide a cidade pelos dois continentes - o local abrigaria também a chegada da maratona.
 
Amanhã, falaremos sobre a candidatura de Madri.

24.5.12

COI define as finalistas para 2020


O Comitê Olímpico Internacional definiu nesta quarta-feira quais cidades continuam sonhando em sediar os Jogos da XXXII Olimpíada, em 2020. Em reunião realizada na cidade de Quebec, no Canadá, o COI elegeu Istambul (TUR), Madri (ESP) e Tóquio (JPN) as finalistas no processo que se encerrará no dia 7 de setembro de 2013, na 125ª Sessão do COI, em Buenos Aires. Baku (AZE) e Doha (QAT), as demais postulantes, ficaram pelo caminho pela segunda vez consecutiva - haviam sido previamente eliminadas na corrida para 2016.

Mesmo com a atual crise econômica (que fez Roma desistir de se candidatar, no começo deste ano), as três finalistas não economizam em ambição, mesmo porque experiência em eventos esportivos não falta a elas. Assim como aconteceu na eleição anterior (dentre as quatro finalistas, a cidade do Rio era a menos cotada no início da campanha), pode-se abrir um espaço para o hoje inesperado - leve-se em consideração que uma candidatura pode crescer bastante em menos de um ano e quatro meses. De todo modo, esta reta final se anuncia como sendo de alto nível. Melhor para as Olimpíadas, portanto.

16.2.12

COI confirma cidades candidatas a sediar as Olimpíadas de 2020

Depois de um período de descanso, o Olimpismo está de volta, começando este ano olímpico de olho no futuro. Nesta quinta-feira, o Comitê Olímpico Internacional anunciou oficialmente as cidades candidatas a sediar os Jogos da XXXII Olimpíada, em 2020.


Em função da crise econômica e da falta de garantias pelo governo italiano, Roma (ITA) desistiu de se candidatar. Assim, serão cinco as cidades que sonham em receber as Olimpíadas seguintes às do Rio, em 2016: Baku (AZE), Doha (QAT), Istambul (TUR), Madri (ESP) e Tóquio (JPN). Apenas esta última (foto) já sediou uma edição olímpica, em 1964.


No dia 23 de maio, na cidade de Quebec, no Canadá, o COI definirá as cidades finalistas, depois de avaliar cada uma das cinco candidatas. A cidade-sede das Olimpíadas de 2020 será decidida na 125ª Sessão do COI, em 7 de setembro de 2013, em Buenos Aires.

2.9.11

Começa a corrida para 2020




Encerrou-se ontem o período de inscrições para as cidades interessadas em sediar os Jogos da XXXII Olimpíada, em 2020. Cidades consagradas concorrerão com outras que buscam afirmação e crescimento, em busca do direito de receber a maior festa esportiva mundial.


No total, seis cidades buscarão a melhor avaliação pelo Comitê Olímpico Internacional - as finalistas, em número que deverá variar de três a cinco, serão decididas em maio de 2012, na cidade de Quebec, no Canadá.


Dessas seis cidades, duas já receberam as Olimpíadas: Roma (ITA), em 1960, e Tóquio (JPN), em 1964. Essas duas localidades querem superar fatores externos como a crise econômica, e alguns internos, como possibilidade de desastres naturais, como terremotos. A capital italiana tentou receber as Olimpíadas de 2004, mas foi derrotada por Atenas na última rodada de votação. A capital japonesa também tentou receber os Jogos recentemente, mas ficou no meio do caminho na votação que declarou o Rio de Janeiro vencedor na disputa para 2016.


Assim como Tóquio, Doha (QAT) também queria sediar as Olimpíadas em 2016 - mas foi eliminada na primeira fase, apesar do projeto ousado, por querer receber os Jogos em outubro, o que era vetado pelo COI. Porém, o órgão máximo do esporte mundial decidiu rever essa regra, fazendo com que a data de disputa olímpica voltasse a se flexibilizar. A cidade, banhada pelo Golfo Pérsico, vem com muita força para que, desta vez, vença a disputa. Afinal de contas, o Catar receberá a Copa do Mundo de futebol em 2022 e quer ser mais um país a emendar as duas maiores competições mundiais. Para isso, buscará receber o maior número possível de competições esportivas.


Outra cidade derrotada na luta para sediar em 2016 volta à carga. Madri (ESP) vem com força, depois de perder para o Rio na rodada final de votação. É a quarta vez em que a capital espanhola se candidata - antes de 2016, tentou para 1972 e 2012, sendo portanto a terceira vez seguida. Experiência em candidaturas parece ser também o forte de Istambul (TUR). A maior cidade turca vem se candidatando desde a corrida para 2000, com exceção de 2016. Como trunfo, os turcos usam também a experiência em receber competições de renome, como o Mundial Masculino de Basquete, no ano passado.


Com menos chances, vem Baku (AZE). Assim como a capital catariana, a azerbaijana também não passou da primeira fase para sediar os Jogos de 2016. Mas tem esperança em ser a grande zebra desta disputa, escorando-se em receber importantes torneios de ginástica rítmica, judô e luta olímpica.


A corrida começou. Como dito, os finalistas serão decididos em maio do ano que vem. A cidade-sede das Olimpíadas de 2020 será decidida na 125ª Sessão do Comitê Olímpico Internacional (que também elegerá o sucessor de Jacques Rogge na presidência do COI), em 7 de setembro de 2013, em Buenos Aires.